28.2.15

Capitulo 14


O dia anterior havia sido maravilhoso, a família Jonas/Lovato haviam comparecido à casa de Joe e Demi para almoçarem e comemorarem a vinda de Valentina para casa depois de mais de dois meses internada no hospital. Selena e Nick trouxeram os filhos; Lisa e Mike, Miley e Logan também trouxeram o único filho; James, e ainda teve uma convidada especial que era Emily, a quase namorada de David.

Joe tentara ao máximo evitar ter contato com a filha. Ele só tivera um momento com ela quando Selena teve a ideia de tirar a foto da família deles quatro. Demi sentou no meio com Valentina nos braços e os dois homens da casa sentaram ao seu lado, David do seu lado esquerdo e Joe do seu lado direito. Joe tivera que segurar uma das mãos da filha na hora da foto e Demi jurara que nunca tinha visto Joe tremer tanto na vida.

Na hora do almoço e horas depois, Joe não tivera mais nenhum contato com a filha, ele apenas a observava de longe. Quase chorou ao ver Demi a amamentar e quando Dav estava brincando com ela a fazendo dar altas gargalhadas.

Agora, já se passavam das duas da manhã e Joe e Demi estavam bem esquentados debaixo dos cobertores, dormindo abraçadinhos como eles sempre faziam todos os dias. Mesmo depois de terem uma tarde de amor antes do almoço, não fora suficiente para matar as saudades e antes de dormirem, eles desfrutaram de uma maravilhosa noite de amor.

- Demi? - Joe sussurrou meio sonolento. Ele jurava ter escutado um choro bem baixo, só não estava conseguindo identificar o que era. - Amor? - Joe olhou para a esposa e ela continuava dormindo serenamente.

O quarto estava escuro mas ele notara que a luz da babá eletrônica estava verde, o que indicava que estava ligada e que provavelmente o choro que ele ouvira era o de sua filha, Valentina.

- Ah não... o que eu faço? - Joe perguntou a si mesmo. Ele sentara na cama e tentara mais uma vez acordar a amada para que ela pudesse se levantar e verificar a filha, mas Demi apenas se movera na cama para virar para o outro lado. Ela estava cansada, ele havia a deixado cansada e quando eles faziam amor antes de dormirem, era tão intenso que Demi dormia depois que nem uma pedra.

Joe pensou em ir até o quarto do filho para pedir para que ele fosse verificar a irmã. Ia ser um ato covarde, mas ele estava tremendo de novo. O coração estava acelerado e ele estava com medo de sentir aquele medo o assombrar de novo, logo agora que ele já estava conseguindo chegar próximo à filha sem que se sentisse culpado. Mas o pânico o atacou. Ele teria que ver o que a filha estava precisando e o porque dela estar chorando. Será que era falta de ar? E se ela estivesse sufocada com o tubo? Ou se o tubo de oxigênio não estivesse mais ajudando-a a respirar? Mas também poderia ser apenas frio, ou até calor, ou uma fralda suja, ou fome. Ou apenas a sua filhinha queria atenção e carinho. Ele lembrara que Dav acordava de madrugada no meio da noite só para ser mimado e não porque estava sentindo fome ou com a fralda suja.

Joe suspirou e pensou por longos minutos se iria até o quarto da filha ou não. Seria cruel demais deixar ela chorando por muito tempo ou deixá-la chorando até dormir novamente. Ele tinha que tomar uma decisão, que não tomou mais que trinta minutos. Ele iria até o quarto de Valentina.

Depois de vestir uma cueca box limpa, já que havia dormido nu, Joe seguiu para o quarto da filha em passos lentos e respirando fundo a cada minuto. O quarto de Valentina não ficava muito longe do dele, era apenas alguns metros de distancia. Ao chegar na porta, ele abriu bem lentamente e já tivera a visão da filha no berço chorando enquanto mexia seus bracinhos e perninhas.

- Hey... eu já cheguei. Não precisa mais chorar. - Joe se apoiou no berço e agora era ele quem chorava. A sua menininha o olhava com um leve sorriso no seu rostinho molhado pelas lágrimas. Ela se aquietou um pouco e passou a observar o pai. - Papai vai te proteger... você teve um pesadelo minha princesinha?

Joe levou um das mãos para dentro do berço e tocou o rosto da filha delicadamente. Deveria ser a segunda vez que ele a tocava desde que ela nascera. Ainda chorando, ele acariciava o rosto delicado e suave da filha que sorria enquanto recebia o carinho do pai.

- Mamãe não conseguiu acordar, ela está muito cansada, então eu que tive que vim ver o porque você estava chorando... eu espero que você não tenha medo de mim assim como eu tenho medo de mim mesmo. - Valentina parecia estar bem interessada na conversa com o papai dela. Ela sorria o tempo todo e parara de chorar.

Joe virou de costas para a filha e enquanto observava o resto do quarto que ele aprontara com tanto carinho para a chegada de sua princesinha, ele tentava controlar as lagrimas que insistiam em cair pelo seu rosto. Ele tinha que lutar com o seu medo e queria fazer isso. Ele queria carregar a filha, nem que só fosse por aquele momento.

- Eu vou colocar você para dormir de novo... bebezinhos como você não podem ficar sem dormir. - Joe cuidadosamente pegou a filha que estava a coisa mais fofa em um pijama de ursinhos e agora já dera lugar à um sorriso ao invés de lágrimas.

Meio atrapalhado por causa do tubo de oxigênio e o medo que o deixava tremendo, ele conseguira pegar Valentina do berço e colocá-la em seu colo deitada. A menina não parava de sorrir e esse era um dos motivos para que Joe continuasse lutando contra a culpa.

Ele seguiu com a filha no colo até a poltrona que era usada por Demi para amamentar a filha. Logo ao sentar acomodado e ajeitar a sua princesa em seu colo, Joe a olhou minunciosamente. Ela o lembrava muito ele e ao mesmo tempo Demi. Ela era a mistura deles dois, diferente de David que puxou completamente à Joe, ele só tinha o gênio da mãe, mas o físico era do pai.

- Você parece com o papai e com a sua mamãe também... e é tão linda. - Joe começara a chorar de novo de emoção. Porque aquilo o assombrava? Ele tentara ignorar o tubo preso ao pequeno nariz de sua filha e prestara atenção ao lindo sorriso que ela dava cada vez que ele sorria para ela. - Eu espero que um dia você desculpe o papai por ter te deixado assim... se você estiver sofrendo com isso, você promete que vai contar ao papai ou a mamãe?

Valentina não estava entendendo nada que aquele homem estava falando com ela, mas ela sabia que aquele era o seu protetor e que estava apenas conversando com ela. E que iria a proteger.

- Acho que você ainda está com muito sono... - Joe observou a filha coçar os olhinhos demonstrando que estava querendo dormir. Era a mesma forma de demonstração que Dav fazia quando bebê. - Irei cantar uma música para você. Já vou avisando que eu não sei cantar essas musicas de ninar bebês, sou péssimo nisso.

Joe poderia se sentir um idiota por estar conversando com uma bebê de dois meses e alguns dias, mas conversar com a filha o fazia esquecer de toda a guerra que acontecia em seu interior e o mundo lá fora. Para ele, naquele momento, só existia ele e a sua pequena Valentina.

- “It's just another night, and I'm staring at the moon, saw a shooting star and a thought of you...” - Joe começou cantando em um tom suave. Já tinha anos que ele não cantava uma musica para alguém dormir, normalmente ele fazia isso com David e com Demi, mas os anos foram passando e Dav cresceu, Demi ficou mais ocupada e ele também... - “Sang a lullaby by the water side and knew, if you were here, I'd sing to you.”

Do outro quarto, Demi agora acordada, chorava ouvindo Joe cantar para a filha dormir, pela babá eletrônica. Ela acordara assim que Joe levantara da cama indo para o quarto da filha. Demi tinha um plano de que quando ela ouvisse a filha deles chorando, ela fingiria que estaria dormindo e Joe teria que levantar, mas acabou que ela não acordara mesmo. E o plano até agora havia dado certo.

- “You're on the other side, as the skyline splits in two, miles away froom seeing you...” - Valentina já estava com seus olhinhos bem fechadinhos e quase dormindo enquanto Joe a ninava cantando uma bela musica para ela. - “I can see the stars from America, I wonder, do you see them too?” - Joe inclinou a poltrona para que pudesse ficar deitado na mesma com a filha deitada em seu peito. - “So open your eyes and see, the way our horizons meet, and all of the lights will lead, into the night with me...”

Demi havia escutado toda a conversa de Joe com a filha e tomara bastante cuidado para que ele não escutasse ela chorando e rindo alto ao ouvir o quão bobo Joe ainda continuava ao conversar com seus filhos bebês.

- “And I know the scars will bleed, but both of our hearts believe, all of the stars will guide us home.” - Joe já cantara agora mais baixo. Ele já podia sentir que sua filha dormira em seus braços, mas ao invés de colocá-la de volta no berço, ele decidira ficar com ela em seus braços por enquanto que ainda conseguia. - “I can hear your heart, on the radio it beats, they played “Chasing Cars” and I thought of us”.

[…]

Já era de manhã e Demi acordara se sentindo muito mais leve, descansada e feliz do que qualquer outro dia. Ela dormira ao som da voz do marido colocando a filha deles para dormir. Ela se assustara ao ver que Joe não estava na cama. Ou ele havia levantado mais cedo ou ele nem havia voltado para cama.

Demi levantou para fazer as higienes matinais, e depois de um bom banho, e de se vestir ela decidira procurar por Joe e queria o agradecer por ter dado uma chance a si mesmo em querer e ter ido cuidar da filha. Ele estava mostrando que estava tentando.

- Joe? - Demi adentrara o quarto da filha e ficou mais feliz ainda ao ver a cena. Aquela imagem real de Joe deitado na poltrona com a filha deitada em seu peito, da maneira correta e ele com seus braços envolta da mesma como se estivesse a protegendo, aquela imagem que ela imaginou em sua cabeça na noite anterior não fazia jus à imagem real. - Oh meu Deus!

Demi caminhou até eles mas ao mesmo tempo queria voltar para o quarto e pegar a sua câmera polaroid e sair tirando milhares de fotos. Os observou por alguns minutos com lágrimas nos olhos mas logo saíra correndo para o quarto pegar o seu celular e a câmera. Ela tinha que registrar esse momento inesquecível para ela.

- Eu amo tanto vocês!! - Demi havia tirado tantas fotos que ela nem sabia onde iria colocá-las. Ela agora distribuía beijinhos pelo rosto de Valentina para que ela acordasse. Já havia passado da hora dela mamar e a sua menina já deveria estar morrendo de fome. Também estava na hora de fazer o primeiro teste que Selena recomendara: tentar deixar Valentina alguns minutos sem o tubo de oxigênio para ver como ela reage.

Não demorou muito para que Valentina acordasse e já começasse a chorar indicando que estava com muita fome. Demi lutou para tirá-la dos braços de Joe já que ele havia a abraçado de uma forma que ela não caísse. Assim que pegou a sua menina nos braços logo a posicionou para a amamentar. Val não perdeu tempo e abocanhou o seio da mãe e logo estava mamando como se estivesse sem comer por semanas.

- Como foi a sua noite com o papai? Ele cantou para você dormir, não foi? - Valentina ainda chorava com o bico do peito na boca. Parecia até que ela estava chateada com Demi. - Vamos acordar o seu irmão?

Antes de sair do quarto da filha Demi retirara com cuidado o tubo de oxigênio do nariz de Val. A menina logo respirou fundo mas mesmo com dificuldade ela conseguia respirar. Era um bom sinal. Selena havia avisado que se ela começasse a se debater e a dar várias respiradas fundas sem intervalos de mais ou menos cinco minutos, teria que colocar o tubo de volta urgentemente.

O fato de que Valentina estava chorando melhorava a forma dela respirar. Chorar ajuda a abrir o pulmão, e era o que Valentina tinha que fazer para poder começar uma vida normal, sem precisar de ajuda de tubos para respirar.

Demi deixou Joe dormir mais um pouco na poltrona, mesmo sentindo bastante pena dele ter passado a noite toda em uma posição não muito confortável. Mas, se ela o acordasse ele ia insistir em querer ir trabalhar e não descansar. Ela deixaria ele passar do horário um pouquinho que ela sabia que ele não ia mais trabalhar pelo turno da manhã se dormisse até ás dez da manhã.

- Dav? Filho, olha quem veio te acor... - Demi arregalou os olhos e sentiu o sangue ferver ao olhar para a cama do filho. - Eu vou te matar garoto. - Demi sussurrou e procurou o menino pelo quarto.

Na cama de David quem estava deitado ao invés dele era Emily. A menina dormia serenamente e Demi rezou para que ela estivesse vestida e que o que ela estava imaginando em sua mente não tivesse acontecido. David saíra do banheiro tomado banho, já com a calça que iria para o colégio. Ele arregalou aqueles olhos esverdeados assim que vira a mãe na porta do seu quarto o olhando querendo o matar.

- Para o escritório agora! Eu vou ter uma conversinha com você... - Demi estava estressada e muito aborrecida e o tom de voz que ela usou com o filho demonstrava que a conversa não ia ser calma.

- Mãe, deixa eu explicar... - David estava com medo de Demi. Se fosse Joe o dando bronca, ele não estaria com medo, já que o pai não era de reclamar com ele, mas Demi era totalmente o contrário, quando era pra reclamar só faltava derrubar a casa.

- Eu disse, para o escritório AGORA, David! - Demi gritara tão alto que Valentina parara de mamar para olhar para a mãe sem entender o porque que ela estava gritando. E fora o suficiente alto para que Emily acordasse assustada e levantasse da cama correndo. - E você Emily, veste a sua roupa e vai pra casa, hoje você tem escola. - Emily assentiu e foi pro banheiro trocar de roupa já que ela usava uma blusa de David.

David descera correndo as escadas indo em direção ao escritório com medo da mãe. Demi estava com muita raiva e tentava se controlar para não descontar tudo no filho. Ela não queria brigar com ele, mas dessa vez era necessário ele receber umas broncas.

[…]

Depois de colocar Valentina para dormir de novo e chamar Joe para deitar na cama, Demi descera para o escritório, onde Dav já a esperava impaciente com a demora.

- Antes de me dar bronca não quer me ouvir? - David estava sentado no sofá com os braços cruzados esperando Demi começar com as acusações sem ao menos deixar ele se explicar.

- Pode começar me dizendo o porque da Emily ter dormido aqui sem o meu consentimento? - Demi parara de frente para o filho e mantinha um ar de mãe autoritária. Ela queria puxar as orelhas dele. - Você acha que eu sou idiota David? Quantas vezes já conversei com você sobre essa coisa de trazer principalmente garotas para dormir aqui em casa? Eu já havia lhe avisado que eu não quero. Seus amigos tudo bem, eu deixo, mas se ao menos, me avisar antes....

- Mãe! Não aconteceu nada. Ela só dormiu em meu quarto.

- E você quer que eu acredite que ela só dormiu em seu quarto? Eu quero saber o porque que ela dormiu aqui! Porque ela não foi pra casa? - Demi já estava aumentando o seu tom de voz. David ainda estava tentando entender o porque que Demi estava fazendo uma tempestade em copo d'água.

- Eu NÃO transei com ela, ok? - Dav respirou fundo. - A Emily dormiu na minha cama e eu dormi no chão. Coloquei um colchão no chão e eu dormi. Nada de mais aconteceu.

- Porque ela dormiu aqui David? - Demi se aproximou do filho e tentava entender a situação. - O que você estava planejando com essa menina dormir aqui? Você estava querendo transar com ela?

- Mãe! Porque você não me dá um pouco de confiança? Eu nem namoro a Emily, porque eu iria já querer transar com ela? Você não me criou desse jeito! Ela dormiu aqui porque ficamos conversando e quando vimos já estava tarde e o meu pai já estava dentro do quarto com você. Não ia atrapalhar o que vocês estavam fazendo para ele dar uma carona para a Emy.

Demi nunca ficara tão envergonhada na vida. David e provavelmente Emily havia escutado ela e Joe fazerem amor. Ela pensara que o filho já tinha ido dormir, por isso não se preocupara com nada. Do quarto de David não dá para escutar nada, mas do corredor do quarto dá para escutar quase tudo que falam ou fazem dentro do quarto deles.

- E saiba que a Emily ouviu sim o que vocês estavam fazendo e devo dizer que ela ficou super assustada.

- David, meu filho, você deveria ter chamado o seu pai... a família dela é de pessoas muito cultas e tem uma criação de que as meninas não dormem com meninos ao menos que elas estejam noivas, casadas, e vocês nem sequer namoram!
 
- Eu não transei com ela mãe. Ela apenas dormiu aqui em casa. Não vejo nada de mais nisso! - David não entendia porque a mãe estava sendo tão chata em relação á Emily ter dormido no quarto dele. - E se por algum caso a família dela brigar com ela eu faço questão de ir até a casa dela e explicar a eles o porque que ela dormiu aqui...
 
- Sério?! E o que você vai falar? - Demi falara ironicamente. Se Dav contasse a verdade, quem iria sair a culpada da história era ela e ainda eram capazes de cortar a relação de David com a garota. - Você vai chegar na casa da família da Emily dizendo a verdade... que vocês estavam conversando, não se deram conta do horário e que quando foram chamar os seus pais para dar uma carona para Emily escutaram eles transando e preferiram não atrapalhar e foram dormir em um quarto mesmo sem seus pais saberem.
 
Demi estava quase a ponto de arrancar os cabelos. Ela conhecera a família de Emily e eles eram pessoas muito religiosas e não eram á favor dessas coisas de sexo sem compromisso ou sexo antes do casamento. E Demi estava com medo, pois, um dos tios que morava com Emily andava meio que armado, e ela tinha muito medo dele querer fazer algo com seu filho.
 
- E você quer que eu conte o quê? Todo mundo sabe que você faz sexo. Você é sexóloga.
 
- Eu sou sexóloga, não puta! Acho bom você me respeitar. - Demi não estava acreditando no que havia escutado. Era impressão dela ou seu filho estava insinuando que ela fazia mais sexo do que as pessoas só por ser sexóloga?!. - Eu estou preocupada com você porque eu sei que o tio dela anda armado e é capaz de fazer uma desgraça só em saber que você tentou algo mais do que beijos com a sobrinha dele.
 
- E qual é o problema em eu ter relações sexuais com a Emy? E se ela quiser? - Quem era aquele menino e o que ele havia feito com o carinhoso David Adam Jonas?! Demi não estava acreditando no que estava vendo.
 
- Você está me provocando, garoto?
 
- Você está com ciúmes de mim, mamãe? - David levantou abraçando Demi carinhosamente. Ele percebera que ela estava fazendo uma tempestade não só porque ela tinha medo do tio de Emily fazer algo com Dav, era mais por achar que estava perdendo o seu "Bebê".
 
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OIIIIII!!! depois de anos eu voltei para postar mais um... Bom, minhas aulas infelizmente voltaram e eu não sei como vai ser para eu escrever e/ou postar, mas eu prometo que irei fazer o máximo para postar para vcs. Agora, uma questão importantíssima... vcs estão ainda gostando da fic? vcs querem que eu acabe logo com ela e comece outra??
Por favor, me respondam... Beijoooos <3
 
A música que o Joe canta para a Valentina é "All Of Our Stars" do meu lindo Ed Sheeran <3
 


18.2.15

Capitulo 13


David nunca tinha visto um bebê de dois meses rir tanto. Valentina dava altas gargalhadas só de ouvir o irmão a chamá-la pelo nome. Dav estava tão entretidos entre brincadeiras e carinhos com a irmã que nem percebera a menina que fazia o seu coração acelerar, na porta, os observando.

- Desculpe, eu não queria atrapalhar vocês. - David sorriu para a menina e pediu para que ela se aproximasse dele. Ele logo ajeitara a irmã no colo para que a menina que chegara visse Val.

- Emy, essa aqui é a minha irmãzinha... ela chegou do hospital hoje... e é a primeira vez que eu to carregando ela desde que ela nasceu. - Emily sorriu e sentou em um banco próximo à poltrona em que David estava sentado com Valentina.

- Ela é tão linda... - Valentina deu um sorriso tímido para Emily quando a menina lhe fez um carinho na barriga. - Já vi que você vai ser um irmão coruja.

- Minha mãe vive falando isso. Ela vive dizendo que eu vou acabar mimando a Val mais do que ela me mimou. - Dav riu acompanhado de Emily e Valentina o olhou sorrindo, como se tivesse entendido o que eles falaram. - Eu a amo muito.

- Eu vejo. Mas ela é um amor, não tem como não gostar. - David pensou um pouco sobre as palavras de Emily. Era verdade. Era muito difícil olhar para Val e não amá-la, a menina era encantadora, só que Joe olhou para a filha e mesmo assim não conseguira esquecer a culpa.

- Eu poderia deixar você carregá-la, mas eu estou muito admirado por ela e acho que não consigo largá-la agora. - Emily assentiu confirmando, ela já havia percebido que David não iria desgrudar da irmã tão cedo. - E também ela tem que usar esse tubo no nariz e tem que ajeitar quando alguém a carrega e eu não sei como fazer.

- Tudo bem Dav. Eu já estou satisfeita só de ver o quão feliz você está por vê-la e carregá-la. - Emily acompanhara a ansiedade de David durante esses dois meses e alguns dias que a irmã permanecera no hospital. Eles faziam parte do mesmo grupo de amigos, e mesmo Emily ainda sendo muito tímida, ela tentava se enturmar com os outros amigos de David.

- E eu estou mais feliz em te ver aqui. - David estava olhando para a menina diretamente nos olhos. Eles podiam disputar quais eram os olhos mais hipnotizantes, os dois tinham olhos esverdeados e que tinham um brilho que eles não sabiam explicar quando se olhavam. - E você está linda.

- Obrigada. - Emy sussurrou constrangida com os olhares que David dava pra ela. Ora ele olhava para os olhos da menina, ora ele olhava para a boca, com um desejo enorme de beijá-la.

[…]

- Hey Sel! - Selena tomou um baita susto ao ouvir Demi entrando na cozinha a chamando. A amiga tinha desviado do caminho da cozinha para se “atacar” com o marido e deixara Selena sozinha para continuar a preparar as coisas para o almoço.

- Ai que susto Dem!

- Preciso de um favorzinho seu... - Demi olhou sapeca para a amiga que já a olhava desconfiada.

- É sobre o plano que você está colocando em prática?

- Quase isso. Eu vou cuidar um pouco do meu marido, mas eu prometo que logo eu desço, só preciso que você continue sem mim por alguns minutos... eu sei que tem muitas coisas para fazer e você já adiantou a lasanha mas é que...

- Está tudo bem Demi, fique tranquila, eu dou conta de tudo. - Selena sorriu já imaginando o porque que Demi queria “cuidar” de Joe. Ela logo voltou para os armários onde ela estava pegando os ingredientes para as sobremesas. - E eu sei que você está doida para dar. Quando você está com fogo você fala sem parar...

- É, eu acho que não consigo esconder nada de você. Mas prometo que vai ser uma coisa rápida só para matar as saudades e logo eu venho te ajudar. - Selena assentiu concordando, ela sabia que Demi estava entrando em combustão e precisava fazer amor. - E além do mais, eu preciso ficar de olho na Valentina.

- Você sabe que nem precisa pedir né? - Selena riu alto depois de abrir uma das gavetas da cozinha e se deparar com uma coleção de camisinhas de vários sabores. - Sério Demetria Jonas? Camisinhas na gaveta da cozinha?

- Ás vezes nós damos uns amassos por aqui e não dá tempo de ir pro quarto pegar camisinha... - Demi estava vermelha de vergonha. Normalmente aquela gaveta ficava trancada, mas com a agonia de ter que preparar as coisas para a chegada de Valentina e os dramas de Joseph, ela não lembrara de trancar a gaveta logo depois que “abastecera” na semana que tivera um fim do resguardo.

- Acho melhor você guardar em um lugar melhor... se os amigos do Dav chegam aqui e como eles são muito folgados e você os deixam à vontade, eles vão acabar descobrindo isso.

- Eu vou trancar depois... Agora, eu vou subir. - Selena deu tchau à Demi e continuou o seu trabalho enquanto uma Demi muito excitada ia para o quarto atrás de matar as saudades do marido.

[…]

Demi decidiu passar primeiro no quarto da filha para verificar se ela estava dormindo. Ela só chegara a aparecer na porta do quarto de Valentina, pois vira o filho com a garota que ele gostava, Emily. David estava fazendo caretas da mesma forma que Joe fazia com ele quando ele era um bebê, e mesmo Demi odiando, aquilo estava divertindo não só Emily como a pequena Valentina também. A menininha soltava altas gargalhadas. Demi estava feliz que a sua princesinha estava feliz e rindo, de acordo com Selena que era a pediatra de Val, rir ajudará a menina a preparar os pulmões para que ela possa respirar por conta própria.

Depois de alguns minutos observando os três da porta, ela fora para o seu quarto encontrar o marido. Joe havia subido para tomar banho e dissera que assim que tomasse banho iria tentar ver a filha, mas ele avisara a Demi que não sabia como iria reagir ao ver a filha, mas Demi entendera e iria o ajudar a superar o medo e a culpa. E ela tinha certeza de que quando Joe visse a princesinha deles sorrindo, toda alegre e cheia de vida, ele iria esquecer um pouco a culpa, ou ela toda.

- Hum... cheguei em um ótimo momento, não é? - Demi entrou rápido no quarto e logo trancara a porta. Joe estava parado no meio do quarto completamente despido enquanto se enxugava. - Devo te alertar em não ficar pelado no meio do quarto enquanto a porta estiver aberta?

- Eu estava tão distraído que nem percebi amor... - Joe estava ficando corado com os olhares maliciosos que Demi estava o dando.

- E também, devo te alertar que você não deve ficar despido sem que eu esteja despida também. - Joe deu um sorriso safado ao ver Demi retirar lentamente o vestido que ela estava usando, logo exibindo o corpo escultural, coberto apenas por um sutiã e uma minuscula calcinha de renda, que Joe sempre admirou e amou.

- Eu acho que eu vou deitar na cama para assistir um showzinho... quer que eu coloque alguma música? - Joe estava amando aquela Demetria safada de volta. Normalmente ela estava tão estressada e tão distraída com o caso da filha deles que não era mais aquela Demetria sexóloga com quem ele havia casado.

- Não vai ter showzinho meu amor... - Demi tirou o sutiã lentamente e Joe já sentiu o seu membro ganhar vida ao ver aqueles seios bem avantajados e os mamilos clamando por atenção.

Os seios de Demi haviam aumentado muito mais com a gravidez de Valentina do que na gravidez de Dav, e era uma das coisas que Joe mais amava no corpo da esposa durante e depois da gravidez. Fora o apetite sexual que aumentava com a gravidez e permanecia por mais algumas semanas depois do resguardo. E Joe amava, mesmo perdendo todas as suas energias possíveis para realizar os desejos da esposa faminta por sexo.

- Hoje nós temos que ser rápidos... logo a nossa família Jonas estará aqui e não seria legal eles saberem que estamos no nosso quarto fazendo um amor bem gostoso. - Demi além de olhar para Joe com um olhar malicioso ainda falava com uma voz bem safada, ela sabia que o marido amava e queria o deixar mais excitado do que ele já estava.

- Mas, depois eu posso cobrar o meu showzinho? - Joe amava quando Demi dançava para ele, ou estando completamente nua ou fazendo um strip tease. Ela sabia como fazer.

- Você pode cobrar tudo o que você quiser... depois eu vejo se eu poderei fazer. - Joe se ajeitou melhor deitado na cama enquanto observava Demi subir na cama meio que engatinhando ao seu encontro.

Joe esperou que Demi deitasse em cima dele e ficasse no comando dessa vez, mas para a surpresa dele ela deitou do lado dele, dando a entender o que ela queria; que ele ficasse no comando da situação.

- Eu quero que você me toque... me explore dos pés à cabeça. - Demi sussurrou enquanto olhava profundamente nos olhos esverdeados do marido. Joe assentiu confirmando enquanto a explorava primeiro, o corpo, com os olhos.

Joe a deu um selinho molhado e demorado e logo sentou se aos pés dela, onde ele começaria a lhe explorar. O toque suave dos dedos de Joe lhe massageando os dedos do pé fez com que Demi fechasse os olhos suspirando e amando as sensações que estava tendo. Joe sabia como e onde exatamente a tocar para que ela se arrepiasse e se excitasse ainda mais. E era isso que ele estava fazendo.

Beijando lhe o peito do pé e subindo lentamente a trilha de beijos até o joelhos da amada, Joe estava ficando cada vez mais duro. E já tinha sido notado por Demi, que ansiava em tocar aquele membro duro e latejante que lhe pertencia por anos, aquele mesmo membro que a levava a loucura quando estava dentro de si, a preenchendo de uma forma que só Joe sabia.

Antes de continuar os beijos e massagens pela perna da esposa, Joe lhe deu um beijo em seu intimo ainda coberto pela calcinha branca de renda. Joe alisava os quadris de Demi enquanto adentrava o elástico da delicada calcinha com os dedos, e logo puxando a peça para baixo, e até estar fora do corpo dela, a deixando totalmente nua para ele.

- Será que isso aqui não é melhor jogar no lixo? Está muito molhada. - Joe segurava a calcinha de Demi enquanto a olhava maliciosamente a deixando corada e ao mesmo tempo excitada. Ele sempre a fazia se sentir assim, mesmo com vergonha, ele ainda a deixava safada.

- Desde a hora que você chegou eu já estava pronta para você, meu amor. - Joe assentiu confirmando como se ele já tivesse percebido que ela estava fogosa quando ela o beijara com bastante desejo à alguns minutos atrás. - Mas por favor, não joga fora. - Demi fez menção em pegar a calcinha da mão de Joe que estava a provocando olhando minuciosamente para a pequena peça de renda.

- Eu não vou jogar... - Demi arregalou os olhos e logo riu quando Joe cheirou a calcinha a olhando com uma feição safada. - Ela cheira a você... e à aquilo que você tem entre as pernas que me pertence.

- Safado! - Joe colocou a peça intima em um canto do quarto e logo voltou a acariciar a esposa a fazendo suspirar enquanto suas mãos percorriam lhe seu corpo. - Eu adoro quando você está assim... bem safado, mas temos que ser rápidos.

- Vamos ter uma rapidinha, mas uma que além de rápida será daquelas bem forte, duro, daquelas que você geme bem baixinho em meu ouvido pedindo por mais, mais forte, mais rápido... - Demi jurava que estava sentindo o orgasmo vim só com as palavras de Joe. E se não bastasse ele estar falando palavras sujas ele ainda estava com um dos dedos acariciando lhe o clitóris e um outro dedo brincando com a sua entrada.

- Então vamos começar com isso logo... tenho muito fogo que precisa ser apagado. - Demi jurava que estava prestes a explodir de prazer. Joe sabia exatamente como fazer ela se sentir no céu.

Demi acolheu Joe entre as suas pernas enquanto se entregavam em um beijo apaixonado e cheio de desejo. Joe apenas desgrudou os lábios dos da esposa para poder seguir para os belos seios dela. Os mamilos rosados os chamavam atenção a cada vez que eles faziam amor. Ele os olhava e os admirava como se fosse a primeira vez que ele estava os vendo.

Com a ponta do polegar Joe acariciou o mamilo esquerdo bem lentamente, fazendo Demi suspirar e soltar alguns gemidos fracos. Era muito visível o quanto aquilo a deixava excitada e o quanto ela estava amando aquela caricia. E como se não bastasse o toque delicado em seu mamilo, Joe começava a sugar-lhe o seu seio direito, a deixando totalmente desnorteada. Demi tinha certeza de que se lhe perguntasse onde ela estava, ela diria que estava no paraíso.

Trocando de atenção entre os seios, Joe sugava um enquanto acariciava o outro e Demi sentia o primeiro orgasmo bater na porta. Ela estava nas nuvens e atingiu o limite quando sentiu Joe roçar o seu membro duro e grosso no seu ponto G que já estava inchado de tanto prazer.

- Isso foi tão bom... - Demi comentou enquanto se recuperava do seu orgasmo e se preparava de novo para sentir Joe se enterrar dentro dela e a fazer ter mais um e mais intenso ápice do que o anterior. - Você é muito bom nisso.

- Eu sei “mon amour”. - Joe a beijou convencido do trabalho. Ele amava quando a fazia satisfeita na cama. - Já está preparada de novo? Eu não sei se eu vou aguentar por muito mais tempo... preciso estar dentro de você.

Demi não respondeu com palavras a pergunta de Joe, ela simplesmente o beijou e abriu ainda mais as pernas, o abraçando com as mesmas e levantando o quadril para que ele pudesse a penetrar o mais rápido possível, e cumprir com a promessa dele de terem uma rapidinha que fosse não só rápida quanto bem forte e “dura”.

Joe finalizou o beijo e ficou de joelhos de frente para Demi. Ele segurou os quadris dela e a puxou ao encontro de seu membro, a penetrando bem forte e juntando ainda mais os seus corpos para que ela sentisse ele a tocando bem no fundo. Ele ficara imóvel dentro dela tentando acalmar a respiração e sentir Demi rebolar com o membro dentro dela.

- Vaii amor... - Demi estava muito suada e implorava entre gemidos para que Joe começasse a se movimentar dentro dela. Ele deu um sorriso malicioso e enquanto deitava de volta sobre ela começou com as investidas rápidas e que fazia o membro dele a tocar no fundo do intimo.

Depois de Joe beijara Demi para abafar os gemidos que saiam não só da boca dela como da dele também, o único som que se ouvia no quarto era dos dois corpos entrando em contato, era possível ouvir o som dos corpos se chocando a cada investida de Joe em Demi. Joe estava a penetrando tão rápido e com “força” como ele havia prometido que não faltava muito para que os dois ficassem satisfeitos e chegassem ao ápice.

- Me bate... - E a Demi safada estava de volta. Ela quando estava em seus momentos de maior vontade de ter relações sexuais sempre pedia para que Joe a desse alguns tapas em seu traseiro. Joe amava os pedidos e os realizava com muita vontade. E foi o que ele fizera, era apenas tapas de leve, mas que ele sabia que excitava a esposa muito.

Acompanhado de tapinhas leves em seu traseiro, Demi também suspirou ao sentir Joe apertar as suas coxas com força enquanto ainda investia com bastante força. O orgasmo os bateu com força, os deixando tremendo e com um enorme sorriso satisfeito no rosto.

- Isso foi maravilhoso! - Joe continuava dentro de Demi enquanto tentava recuperar o folego que lhe fora tirado com suas aventuras sexuais. - Acho que estamos ficando melhores a cada dia...

- Somos que nem vinho meu amor, quanto mais velho, melhor... estamos ficando mais experientes do que já somos. - Demi adorava lembrar a Joe que ele estava ficando velho e isso o deixava irritado. Mas Demi fazia brincadeira quanto a isso. Ela nunca achava que Joe estava ficando velho, pelo menos em questão de disposição ele tinha mais do que quando eles haviam se conhecido.

- Agora precisamos voltar lá pra baixo... quer dizer, eu preciso. Deixei a Sel cuidando do almoço sozinha e ela deve estar querendo me matar. - Joe saiu de cima de Demi e a deixou levantar para ir ao banheiro se limpar enquanto ele a observava deitado na cama. - Somos malucos, o Dav está com a Emily no quarto da Valentina e eu espero que eles não tenham percebido nada.

- Relaxa... não dá pra ouvir nada, não fizemos tanta barulho assim. - Joe estava bem mais relaxado depois de fazerem amor. Ele estava andando tão estressado com tantas coisas que tudo o que ele precisava era de sua linda esposa o amando. - Obrigada. Eu estava tão estressado e você me fez sentir mais relaxado.

- Eu que agradeço amor... agora eu vou descer. Você pode dar uma olhadinha na Valentina pra mim? Eu não confio muito no nosso filho, daqui a pouco ele larga a irmã para poder namorar com a Emily. - Joe não assentiu mas apenas deu um sorriso. Ele iria tentar mas não podia prometer a Demi que iria ver e cuidar da filha naquele momento. - Até daqui a pouco.

Demi se aproximou de Joe agora já vestida de novo e lhe deu um selinho demorado. Antes que Joe pudesse a puxar de volta para a cama, ela correu até a porta a destrancando. Antes de sair, ela olhou novamente para o marido que olhava para o teto do quarto pensativo.

- Vai ver como a nossa filhinha é linda e cheia de vida. Vai se sentir bem melhor. - Joe não a olhou mas a ouviu perfeitamente e aquilo ficara na sua mente interferindo em suas atitudes em relação a filha.

Ele não sabia se deveria ir e lutar contra o seu medo ou tentar esperar mais algum tempo e quem sabe esperar até que a filha não esteja mais usando o tubo de oxigênio a ajudando a respirar. Talvez se ele a vesse vivendo como um bebê normal ele esquecesse a culpa, mas será que ele conseguiria evitar a filha por tanto tempo agora que a pequena Valentina estava em casa? Ele sabia que não, sabia que tinha que lutar contra os 'demônios' que o atormentava e o afastava da sua princesinha e queria o afastar de toda a sua família.

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Olá! mil desculpas minhas lindas, tive imprevistos e por isso não pude postar, mas agora eu vou tentar escrever melhor e mais rápido do que esse aqui. Como foram de carnaval? eu espero que tenham curtido mais do que eu, pq eu passei meu carnaval todo em casa kkkkkk no máximo que eu sai foi para casa de minha tia kkkkk
Um hot de presente para vcs e eu até que gostei dele, não sei se vai superar as expectativas de vcs...
Ainda não revisei o capitulo então me desculpem se tiver erros. ;)
Beijoos amores da minha vida <3
 
"Just gimme you, just gimme you
Just gimme you, that's all I wanna do
And if what they say is true
If it's true, I won't get mad at you"
 


13.2.15

AVISO

Olá! Eu não sei quando eu irei postar um próximo capitulo, talvez eu poste hoje ou talvez não. Eu já tenho metade escrito mas meu primo está aqui em casa e eu não tenho como ficar sozinha para poder escrever sem ninguém me atrapalhando, e tbm eu não gosto de escrever com pessoas próximas á mim... principalmente que eu comecei a escrever o HOT nesse capitulo. Bom, qualquer coisa eu vou aviso quando eu postar lá no outro blog quando eu postar aqui ;)

8.2.15

Capitulo 12


- Joe? - Demi subia as escadas com bastante cuidado pois ainda estava de resguardo do parto cesariano. - Amor? - Ela sabia que Joe estava em casa, depois de levar Selena até a porta vira o carro de Joe na garagem e o filho na varanda da casa com a “amiga”.

Ela terminou de subir as escadas e parou um pouco para respirar. Ela sempre ficava muito ofegante quando fazia esforço, ela realmente não estava gostando nada desse resguardo de parto cesário. Quando ela tivera David, a sua recuperação fora muito rápido e em quinze dias ela já estava subindo escadas normalmente.

- Joe? O que está fazendo no quarto da Valentina? - Demi se aproximou da porta do quarto da filha e estranhou ao tentar abrir a porta do mesmo e constatar que estava trancada.

- Demi? Você não pode entrar! - Joe gritou de dentro do quarto e logo se ouviu um silêncio.

- O que você está aprontando Joseph? Porque eu não posso entrar? - Ela com certeza odiava surpresas e Joe parecia que estava fazendo para a irritar.

- É uma surpresa amor! Pra você e para a nossa filha. - Demi sorriu ao ouvir ele dizer que estava fazendo uma surpresa para a filha. Ela nem ligara muito que ele falara que era para ela também. Saber que Joe não rejeitava a filha totalmente reconfortava o coração dela.

- Você sabe que eu odeio surpresas...

- Eu sei. Mas eu prometo que vai valer a pena... - Demi se assustou ao ouviu Joe destrancar a porta e sem deixar qualquer espaço para ela olhar para o quarto ele saíra e já o trancara de novo. - O Dav disse que ia dar uma volta, ele já voltou?

- Se a volta dele significa dar uma volta com a língua dele na boca da Emily... Sim, ele foi dar uma volta. - Joe riu ao ver emburrada. Ela estava com ciumes do filho e era engraçado como ela ficava.

- Ainda sente ciumes do Dav? Ele já esta grandinho amor, é claro que ele vai ficar com garotas. E não é a primeira vez que ele fica, e nem com a Emily. Não foi você que estava toda animada para que ele ficasse com ela? - Joe mesmo suado foi abraçar a esposa logo depois de a dar um selinho.

- Eu sei, mas é que... eu não consigo acreditar que o meu bebê está crescendo. - Demi retribuiu o abraço do marido com bastante amor. Ela havia o perdoado depois da briga que eles tiveram quando ele prometera a ela que iria ver a filha e iria tentar apagar a culpa que ele estava sentindo.

- O Dav pode crescer mas ele vai continuar sendo o seu bebê. Ele ama ser mimado por você... - Demi assentiu concordando mesmo não acreditando na história de que ela não iria perder o “bebê” dela. Ela sabia que assim que David começasse a namorar sério iria esquecer a mãe.

- Você visitou a nossa filha? - Demi perguntou com medo da reação de Joe, mas ele apenas a abraçou mais forte.

- Fui... mas ela estava dormindo. Minha mãe disse que ela tem os olhos dos meus avós. - Joe não conseguia tirar o rostinho de anjo da sua filha dormindo. Ele queria muito ter visto ela acordada, quem sabe assim ele se sentiria menos culpado. Mas o medo o fez correr do hospital.

- Sim. São lindos olhos azuis. A nossa princesinha é linda amor! - Demi não percebera que Joe estava chorando até sentir algo molhar o seu pescoço e Joe soltar um soluço. - Joe... não chora.

- Ela está tão frágil Dem... ela tem que usar aquela coisa no nariz e eu que fui o culpado. Ela poderia ter morrido, foi por minha causa que você entrou em trabalho de parto antes da hora. Como eu fui estupido! Eu pensei mais no trabalho do que em você e em nossa filhinha. - Joe não parou de chorar agora olhando diretamente para os olhos da amada, enquanto se abria para ela que limpava as lágrimas que insistiam em descer pelo seu rosto.

- Você não teve culpa Joe. Tudo nessa vida tem um propósito. Se a Valentina nasceu naquele dia, era para nascer naquele dia. Deus sabe o que faz. De alguma forma isso vai nos ensinar algo. - Demi passara a entender isso depois de uma conversa com Denise. Não adiantava ficar se lamentando por ter acontecido isso com a filha. Ela agora tinha que continuar vivendo a vida deles e torcer para que a pequena Valentina ficasse logo bem e pudesse ir para casa.

- E o que isso nos ensinou até agora, a não ser que eu sou um idiota?

- Talvez, a primeira lição fora que devemos amar primeiro. Acima de qualquer coisa, de qualquer medo ou culpa. Ter fé. O resto nós aprenderemos com o passar dos dias. - Demi o abraçou de novo enquanto o marido já se acalmava. - Promete que vai tentar ser o pai maravilhoso para a nossa filha assim como você foi com o Dav?

- Eu prometo. - Joe sussurrou e desfez o abraço para depositar um beijo na sua esposa. Ele iria lutar contra o medo pela sua família.

[…]

- Eu estou tão ansiosa! Se eu pudesse eu sairia correndo por esses corredores. - Demi estava transbordando alegria por onde passava pelo hospital. Ela não tirara o enorme sorriso do rosto desde que saíra de casa, logo que recebera a ligação de que sua princesinha estaria pronta para ir para casa.

David e Selena vieram a acompanhando. Joe não pudera ir pois precisava organizar a casa e ele tinha que trabalhar em algo dos restaurantes, que era muito importante. Mas Demi sabia bem lá no fundo que ele se aliviara de ter essas obrigações a fazer do que encarar a realidade de que teria que ver a filha todos os dias e lutar contra os “demônios” que o impediam de esquecer totalmente a culpa.

- Se acalma mãe... já estamos chegando. - Dav e Selena riam da ansiedade de Demi. Ela estava tremendo de tão ansiosa que ela estava. Depois de dois meses e quinze dias desde que a sua menininha nascera, ela iria para casa.

Infelizmente, Valentina ainda teria que contar com a ajuda do tubo para respirar por mais alguns meses. Ela ainda não tinha força suficiente para respirar por conta própria e precisava do oxigênio. Demi nem estava ligando para isso. Logo que saíra do resguardo de trinta dias, ela passara os próximos um mês e quinze dias no hospital. Joe a acompanhava mas apenas via a filha pela janela, ele nunca chegara a tocá-la ou vê-la sem uma parede de vidro os afastando. Demi estava feliz, pelo menos ele estava tendo coragem e vontade o suficiente para pelo menos ver a filha deles.

Assim que chegaram no berçário Demi correu até a filha que estava no colo de uma das enfermeiras. Ela já estava tomada banho, bem arrumadinha e pronta para ir para casa. Valentina ao olhar para a mãe deu um sorriso tímido e Demi chorou emocionada. A filha dela havia a reconhecido mesmo ela não ter a visto todos os dias.

- Ela já esta pronta para ir pra casa, Demi. - A enfermeira passou Valentina agora muito mais forte do que quando nascera. Ela estava em um peso ideal para um bebê de dois meses de vida. E era inacreditável para os médicos. A menina não tinha nenhum problema, a não ser a respiração, mas isso com o tempo ela melhoraria e não precisaria mais do tubo de oxigênio.

- Eu mal vejo a hora dela estar em casa com toda a família. - A enfermeira passou a bolsa de Val para David que olhava super alegre para a irmã. Ele queria muito carregá-la mas esperaria chegar em casa para fazer isto. E Selena estava bem ansiosa para mimar a sobrinha sem o ar de pediatra e sim de tia.

- A tia Miley vai enlouquecer. A afilhada dela finalmente esta saindo do hospital. - Demi havia escolhido Miley para ser madrinha de Valentina junto com Logan, já que Selena e Nick eram padrinhos de David. - E vamos logo pra casa, a Emy disse que ia visitar a Valentina hoje.

- Ah, então é por isso que o rapazinho está todo animado para ir logo? Tudo bem. - Demi esperou que todas as enfermeiras tivessem se despedido da sua bebê. - Obrigada meninas. Eu nem sei como agradecer por tudo o que vocês fizeram pela minha princesinha, vocês cuidaram dela muito bem e eu fiquei mais aliviada por saber que ela estava em boas mãos. Agora, me prometam que irão nos visitar fora do hospital.

- É claro que vamos Demi. E foi um prazer cuidar da Valentina. Estamos orgulhosa do quão forte ela se tornou. - Uma das enfermeiras já estava chorando enquanto abraçava Demi. Todas elas já se conheciam do hospital, trocavam fofocas enquanto almoçavam juntas e eram anos e anos trabalhando naquele hospital. Demi era querida por todos.

- Vamos minha filhinha pra casa. Seu papai precisa ver a princesinha dela. - Valentina sorriu para a mãe como se tivesse entendido o que a mesma falara.

David, Selena, Demi e a nova Jonas da família, saíram do hospital logo depois de muitos “tchaus” e “até logo” dentro do hospital. Todos rezaram muito para que a filha de Demetria saísse logo da encubadora e fosse logo para casa bem. No caminho de casa, Demi foi admirando o tempo todo a filha que estava na cadeirinha para recém-nascido. Ela estava sentada no banco traseiro ao lado da filha enquanto Selena ia dirigindo e David no carona.

Ao chegarem em casa, Demi agradeceu por não estar toda a família Jonas e amigos lá. Ela queria um pouco de privacidade para que Valentina pudesse se acostumar com a casa e não seria legal elas chegarem em casa com uma festa.

- Mãe, já posso carregar ela? - David perguntou pela centésima vez desde que eles entraram dentro de casa. Ele ficara observando Demi andar pelo quarto da irmã enquanto arrumava algumas coisas e ao mesmo tempo mimava a filha. Ela e Dav faziam isso. Mas a menina agora estava no berço bem quieta com sua chupeta na boca enquanto David pedia de novo para a mãe deixar ele carregar a irmã.

- Bebê, você não quer tomar um banho primeiro? Estamos com cheiro de hospital... - Demi odiava chegar do hospital e abraçar alguém. Ela dizia que hospital tinha muitas bactérias, não era paranoia, mas era prevenção. - Você toma um banho agora enquanto eu dou banho na Valentina com a ajuda da Sel e quando você terminar eu vou tomar banho e você pode ficar com ela o tempo que você quiser.

- Tudo bem. Eu vou rápido e não esquece de pedir a tia Sel para filmar o primeiro banho em casa da Valentina. O papai pediu para filmar. - Demi abriu um enorme sorriso ao saber que Joe pedira para filmar um momento tão esperado por eles. Ele com certeza sabia que não estaria em casa para acompanhar esse momento que pedira para filmá-lo.

- Eu irei pedir. Vá logo Dav! - Demi terminou de arrumar as coisas para o banho da sua bebê enquanto pensava em Joe. Ela queria saber como ele reagiria ao ver que a princesa dele estava em casa. Será que ele surtaria sentindo medo? Ou ficaria feliz e esqueceria aquela culpa?

O quarto de Valentina tinha ficado muito mais lindo depois que Joe arrumara e fizera uma surpresa para Demi. Ele havia comprado tantas roupas para a filha que nem Demi sabia como iria conseguir usar aquele tanto de roupas na filha. Ele estava tentando esquecer a culpa que sentia e ao mesmo tempo pedir desculpas à Demi. Demi lembrara também que mesmo depois do resguardo eles ainda não tinham feito amor. Ela estava tao ansiosa com a vinda da filha deles para casa que nem dera atenção ao marido. Eles estavam há algum tempinho sem fazer amor. Eles mal passavam dos selinhos no dia a dia e isso era frustrante para Demetria.

- Tudo pronto para o banho da Valentina? - Sel apareceu no quarto da pequena e encontrara Demi tirando a roupinha da filha para dar o primeiro banho nela. - O almoço já está quase pronto. Só falta colocar a lasanha para assar, mas acho que está um pouco cedo para isso.

- Muito obrigada Sel. Eu acho que agora com a Valentina em casa vai ser mais difícil eu ser dona de casa e mãe ao mesmo tempo... - Selena havia se oferecido para fazer um rápido almoço para Demi, ela e David, já que não sabiam que horas Joe iria voltar do restaurante e Demi estaria ocupada cuidando da filha para poder fazer almoço. - E ainda mais agora que o David esta de namoradinha... ele logo vai me deixar pra trás.

- Dem, você está com ciumes do Dav? - Demi olhou emburrada para a amiga. Ela não ia admitir que estava com ciumes do seu bebê. - Vamos combinar que o meu afilhado é muito gato e logo mais ele estaria namorando. Você já deveria estar preparada para isso.

- Eu sei. Mas ainda não acredito. Eu espero que ele mesmo namorando sério não se esqueça de mim.

- Ele não vai. Você o mimou muito para ele largar a mamãe dele assim por causa de uma garota tão rápido. - Selena comentou achando engraçado o ciumes de Demi com o filho.

- Eu espero. - Demi terminou de despir a filha que estava ainda quieta olhando para a mãe com os olhinhos azuis bem encantadores. - Minha bebezinha vai tomar o primeiro banho em casa. - Demi carregou a filha com cuidado e a apoiou em seu peito e a levou para o banheiro. Com a ajuda de Selena ela conseguiu levar o mini-cilindro de oxigênio que ajudava a pequena Valentina a respirar.

- Ela está tão fortinha. Nem parece que nasceu de menos de sete meses. - Selena olhava admirada pela sobrinha. Ela conseguia encantar a todos com o sorriso tímido herdado do pai e os olhinhos azuis que puxara dos bisavós.

- Ela é tão parecida comigo... mas tem alguns traços do pai também. - Demi se aproximou da banheira que estava em um suporte montado no quarto com a menina nos braços. Ela verificou a água e antes de colocar a bebê na banheirinha ela lembrou do que David pedira. - Sel, você filma pra mim? É o primeiro banho da Valentina em casa e o Joe quer ver o video depois.

- Ele esta tentando mesmo esquecer aquela culpa não é? - Demi assentiu com um sorriso satisfeito. A cada dia Joe se mostrava mais animado a conseguir desfazer a culpa que sentia. Selena pegou o celular e começou a filmar o momento.

Assim que Demi colocara a pequena menina dentro da banheirinha, a mesma se alegrou soltando risadas altas. Demi a banhava aos poucos, tomando muito cuidado com o tubo encaixado no nariz da sua pequena. Enquanto visitava a filha no hospital, ela fora ensinada de como deveria dar o banho na bebê sem que o tubo caísse ou incomodasse a menina.

- Bem que a Gracie falou que ela amava tomar banho. - Gracie era uma das enfermeiras e amigas do hospital de Demi e Selena, e fora uma das enfermeiras que cuidara de Valentina no berçário. Demi e Selena riam das travessuras que Valentina estava fazendo, ela mexia os braços e as perninhas espalhando água pelo quarto todo. - É a bebê mais risonha que eu já vi.

- Nossa, e eu pensei que não existira um bebê mais risonho que o Dav. Ele ria de tudo que a gente fazia. - Selena comentou enquanto continuava filmando a sobrinha tomar banho. Com certeza ela mandaria aquele video para Denise, a avó ia enlouquecer com tamanha fofura da neta.

- Essa minha cabeludinha é a coisa mais fofa desse mundo. Tão alegre minha pequena. - Demi já estava emocionada enquanto tentava terminar de dar banho na filha. - Eu te amo tanto Valentina.

Depois de muitas risadas escandalosas que eram iguais as da mãe, Valentina ficou quieta enquanto Demi a trocava e cantava para ela assim como fazia com David. Ela tinha uma voz angelical e cantava para que sua filha ficasse quieta enquanto preparava o corpinho da filha para colocar a fralda e logo a roupinha.

- Agora minha princesa já vai mamar... e depois o seu irmão vai te mimar muito. - Demi seguiu com, agora arrumada, Valentina até a poltrona de amamentação, ela era confortável e perfeita para amamentar uma criança. - O David está louco para carregar a irmã.

- Eu sei, ele perguntou a cada um minuto desde que chegamos do hospital. – Demi e Selena riram lembrando do desespero de David. Selena ainda estava filmando Valentina.

- Eu estou muito ansiosa agora para que Joe chegue logo. Quero fazer com que ele segure a Valentina... - Selena parou de filmar quando percebeu que Demi a olhava com uma feição sapeca no rosto.

- Hum... esse seu sorriso é de quem está aprontando. Conta logo amiga, o que está planejando dessa vez? - Selena estava curiosa. Mesmo a maioria dos “planos” de Demi serem malucos, a maioria davam em altas risadas depois para elas.

- Bom, como eu sei que o Joe já está um bom tempo querendo minha atenção... hoje, eu vou preparar um jantar para nós quatro. Depois, se a Val não dormir logo, eu irei pedir para o David tomar conta dela enquanto eu como uma boa esposa irei preparar um banho para o Joe. Depois disso, e de colocar a Valentina para dormir, irei matar as saudades do meu marido, claro que eu tenho que aproveitar algo desse plano... - Selena riu já imaginando o quão maluca Demi estava por querer matar as saudades na cama com o cunhado.

- Lembre-se que a Valentina já esta em casa e o David também. Não invente de fazer nada escandaloso.

- Claro que não Sel, eu irei fazer amor. Vai ser algo entre sussurros... - Demi se arrepiou e se excitou só de imaginar estar nos braços de Joe novamente, mas logo espantou os pensamentos maliciosos da cabeça. - Voltando... no meio da noite, eu sei que a Valentina irá acordar para trocar fralda ou para mamar. Eu vou tentar o máximo, fingir que eu não estarei escutando Joe me chamar, porque eu sei que ele irá me chamar, ele fazia isso com o Dav. E bem, ele vai ter que vir por conta própria verificar como está a Val e mesmo se ele não chegar a pegar, só dele se aproximar dela sem sair correndo que nem um maluco já vai ser um ponto a mais.

- É, me parece um bom plano. Espero que dê certo e que o Joe esqueça logo esse medo maluco. - Demi assentiu e continuou dando de mamar a sua bebê enquanto fazia carinhos em sua cabeça.

Assim que Demi terminara de amamentar a filha e colocá-la para golfar, David apareceu no quarto já de banho tomado e bem preparado para ficar com a irmã o resto do dia. Selena só ria do desespero do afilhado em querer segurar a irmã, ao contrário de muitos irmãos que parecem querer um matar o outro.

- Já tomei banho mãe. Agora eu posso segurar a minha irmã? - Dav se aproximara de Demi sorrindo que nem um bobo.

- Vem. Senta aqui que eu vou colocar ela em seu colo. Não é muito legal ficar andando com ela enquanto ela estiver usando o tubo de oxigênio por todo o tempo. - Demi levantou da poltrona dando lugar ao filho que logo sentara.

Demi colocou a irmã que estava meio sonolenta no colo dele o ajeitando para que ele a segurasse da forma correta. A bebê ainda era nova e qualquer mal jeito que fosse poderia prejudicar a coluna dela. Para a sorte de Demi a menina não chorara por estar no colo do irmã, ela até deu um sorrisinho fraco, pois o sono já estava a tomando.

- Eu acho que eu não vou mais querer largar ela. Ela é tão levinha... - David fazia carinhos na bochecha da irmã e a ninava para que ela pudesse dormir. - Eu vou ser o melhor irmão mais velho pra você. Eu prometo irmãzinha.

Demi só não chorou com a cena de David com Valentina pois ouviu a porta da frente fechar e logo deduzira que era Joseph quem tinha chegado em casa.

- Eu vou descer para fazer uma sobremesa e Sel você vem comigo me ajudar. Filho, olha a sua irmã pra mim, se você não quiser mais segurá-la, coloca ela no berço. - Demi se aproximou dos dois e depositou um beijo na testa de cada filho. - Eu amo muito vocês.

- Demi?! - Era Joe a chamando. Demi olhou para Selena com um ar travesso, ela iria começar o plano dela e Selena não queria estar lá para ver o que a maluca da amiga iria aprontar.

- Boa sorte hoje à noite! E amanhã me conta tudo! Agora vamos preparar o almoço que daqui a pouco nossa família Jonas toda esta aqui... - Demi e Selena correram para a cozinha mas só até o hall de entrada mesmo, Demi desviara do caminho assim que vira o marido e logo fora o atacando.

- Uau! O que houve amor? - Os dois estavam ofegantes por conta do beijaço que Demi dera nele.

- Eu só estou com saudades. E eu tenho uma surpresa para você hoje à noite... - Demi mordeu o lábio inferior de Joe fazendo o a apertar mais forte contra ele. - Me aguarde hoje de noite gostosão...

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Oii! por favor não fiquem bravos comigo. eu sei que eu estou demorando mas é que minha mente esses dias está uma bagunça, e minha criatividade está no fundo do poço. acho que nesses 6 dias que eu não postei, a cada dia eu escrevi uma partezinha. sério mesmo. esta sendo ruim para eu escrever, não pq eu não estou gostando de escrever a fic, pelo contrário, eu quero continuar escrevendo mas só não estou tendo criatividade para escrever, mesmo tendo ideias, não consigo descrever...
Bom, obrigada a todos que se preocuparam em relação as minhas dores de cabeça, eu já fui no médico e eu até preciso fazer um exame que eu irei ficar até internada, eu espero que eu não tenha nada grave... Obrigada mesmo pelo carinho.
Vou fazer de tudo para escrever o mais rápido que eu puder e sintam se a vontade para dar palpites para a fic... Beijooos <3
 
"I'm breaking free from these memories
Gotta let it go, just let it go
I've said goodbye set it all on fire
Gotta let it go, just let it go"

2.2.15

Capitulo 11


- Pai! Para de ser idiota, caramba! - David empurrava o pai até a janela de vidro do berçário para que ele pudesse ver com os próprios olhos que a filha dele estava bem e que ele não deveria se sentir culpado, mas Joe não colaborava e David fazia o máximo de esforço que podia. - Por favor pai! Faz isso pela Valentina... daqui a alguns meses, ou anos, você vai se arrepender de não ter a pego no colo quando ela era apenas uma bebezinha... ela não está morta, ela apenas esta respirando por um tubo, mas é normal, ela nasceu prematura... ela vai sair dessa pai... mas você precisa ser corajoso e arrancar metade desse orgulho que você tem e pelo menos ver a sua filha pela janela.

- Filho, você não entende... eu não consigo.

- Não consegue? Você que está tornando tudo isso mais difícil! Quando a mamãe se separar de você não venha atrás de mim pedindo para que eu ajude para vocês se resolverem. Você não a merece nesse momento! - David largou o pai com força e saiu voltando para onde ele estava, o berçário. Desde que Demi havia voltado para casa, a rotina de David era depois da escola e do treino de futebol, visitar a irmã no hospital. Ela já estava com quinze dias de nascida, ganhara algumas gramas, mas não o suficiente para sair do hospital.

Demi ficava em casa bastante nervosa e ansiosa porque queria ver a filha, mas ainda precisava ficar em repouso. Ela só ia umas duas vezes por semana para o hospital, mas todos os dias, uma enfermeira ia até a casa da família Jonas recolher leite que Demi retirava de seus seios carregados para que a pequena Valentina pudesse se alimentar corretamente.

- Filho! Dav, me espera... eu vou... eu vou com você. - Joe gritara para o filho que já estava quase sumindo do corredor. Ele dava passos bastante lentos enquanto andava até o filho que tinha um enorme sorriso satisfatório no rosto. - Mas, não prometo que eu conseguirei vê-la sem correr logo depois.

- Eu prometo que você não vai se arrepender... ela é linda pai. A nossa princesa. A vovó Denise está lá com ela. - Dav contava ao pai detalhes da irmã bem animado. Já era um passo enorme Joe querer ver a filha, mesmo que seja apenas pelo vidro do berçário. Ele ainda se sentia culpado, mas ele estava tentando apagar pelo bem de sua família, ele não queria destruir algo que o mantinha em pé.

Ao chegarem na janela do berçário David ficou sem saber o que fazer; ele não queria entrar na sala para avisar à avó que conseguira fazer a cabeça do pai e pedir para que ela mostrasse a irmã, tinha chances de assim que David entrasse no berçário Joe saísse correndo como um covarde do hospital; ele também não sabia como iria chamar a atenção da avó para que ela percebesse que eles estavam ali. Mas para a sorte de Dav, Denise estava com a neta nos braços a ninando enquanto algumas enfermeiras anotavam informações sobre a pequena Valentina.

- Ali pai! A vovó Denise esta com a minha irmã no colo! - Dav estava tão animado. Ele estava tão feliz em ser irmão mais velho que contava os dias para ele poder carregar a irma. - Ela é linda pai, eu ainda não tenho autorização para pegá-la, mas o senhor tem... se eu fosse você já tinha entrado nessa sala e só iria desgrudar dela quando fosse a hora dela sair daqui.

Joe mal estava prestando atenção no que o filho estava falando. Seu olhar estava fixo à sua mãe que segurava a sua menininha. Ela era tão pequena, tão frágil. E quando Denise os viu e viera com a menina nos braços até a janela para que Joe pudesse ver a filha, ele não aguentou e soluçava enquanto chorava. Ele não sabia dizer se era de felicidade ou de culpa.

- Minha frágil menininha. Desculpa o papai por ter feito isso com você... - Joe sussurrou depois de perceber o tubo que estava preso no pequeno nariz de sua princesa. Ela dormia serenamente no colo da avó e era a coisa mais fofa que ele já tinha visto.

- Viu pai? Não era tão difícil quanto você pensava que ia ser... - David abraçou o pai feliz por ele pelo menos ter visto Valentina.

- Eu quero ir pra casa Dav. Vamos pra casa, eu não aguento mais ficar aqui. Olha o que eu fiz com ela! Eu fiz aquilo com a minha filha! Eu fui egoísta, um inútil, eu não dei amor e atenção à sua mãe, não tanto quanto ela merece... - Joe saiu correndo do hospital sem dar um adeus à mãe nem ao filho, muito menos a Valentina.

Dav acenou para a avó avisando que iria cuidar do pai. Ele não sabia como iria ser para tirar essa culpa da cabeça de Joe, mas iria fazer de tudo para isso sumir. Ele não queria e não aguentava mais ver a mãe sofrer com isso, o seu pai sofrer, e toda a família sofrer com isso. Ele não aguentava mais.

[…]

- Sel? Porque esta tão tensa? - Demi estava sentada no sofá assistindo uma maratona de programas de culinária tentando esquecer a falta que ela sentia todos os dias de ainda não poder trazer a sua pequena Valentina para casa. E além disso, ela estava de repouso e precisava ficar o tempo todo sentada, ou deitada pois se andasse muito, os pontos da cirurgia doíam muito.

- Eu? Eu não estou, só queria saber como você estava.... - Demi conhecia Selena o suficiente para saber que a amiga estava escondendo algo. Selena mexia as mãos com nervoso. Se mexia no sofá como se estivesse desconfortável em estar com Demi e ainda mal olhava para ela.

- Sério Sel... amiga o que esta acontecendo. Me fala antes que eu tenho um treco. Odeio ficar curiosa e eu sei que você esta me escondendo algo. - Selena respirou fundo e pensou se deveria contar ou não.

- É que... eu não sei como te contar... isso. - Demi não entendia porque Selena estava a olhando com pena.

- Fala logo mulher! Pare de me enrolar. Deve ter acontecido algo muito grave para você estar tão nervosa assim.

- Ai Demi... é que... sabe, eu e o Nick... hum... eu estou broxando na cama. Não estou conseguindo mais ter um orgasmo. - Tudo bem, o que Selena havia falado, mesmo gaguejando, mas falado à Demi era verdade, estava acontecendo isso mesmo, mas não era o que ela queria contar e estava evitando.

- Meu Deus! E você estava com vergonha por causa disso? Pensei que você tinha pegado o irmão do Nick. - Demi estava relaxada agora. Ela se aproximara da amiga que até então estava sentada no sofá um pouco distante só para não ser obrigada a olhar para os olhos de Demetria e ser obrigada a contar toda a verdade.

- O Kevin? Pelo amor de Deus amiga! Sou casada, e bem casada, o Kevin pode ser gostoso, mas não iria trair o meu Nick... - Selena fez uma careta só de imaginar pegando o cunhado. Ela pouco vira Kevin, mas sabia que ele era bonito, mas não a chamava atenção.

- Ai Sel, é normal broxar... você esta acumulada de trabalho. Você cuida da casa, das crianças, trabalha, faz plantões no hospital e ainda tem que cuidar do marido. Tesão com estresse não combinam. Você precisa relaxar, tirar um dia só para você. - Demi passara de amiga curiosa para a amiga sexóloga. Amava quando viam lhe pedir dicas sobre relação sexual.

- Eu sei. Mas é que não gosto de largar tudo. Meus filhos dependem de mim para tudo. Eu que faço o café da manhã, os deixo no colégio, vou para o hospital, no horário do almoço busco eles na escola, os levo em casa, depois volto para o hospital e quando chego em casa estou um caco. - Selena suspirou cansada. A rotina dela era muito agitada. Ela amava cuidar dos filhos e da casa e claro, de trabalhar como pediatra, mas ela estava chegando ao limite de cansaço.

- Eu ainda não sei como você não teve um enfarte. Sel, o Nick serve para o quê? Só para transar? Por favor, bota teu homem na linha, coloca ele para fazer metade das tarefas que você faz. Ele também tem que buscar os filhos no colégio e aprender a cuidar da casa. Ele tem muito mais horas vagas que você. Ele trabalha para o Joe, qualquer momento que ele se sentir cansado ele pode ir para casa, já você só pode sair do hospital desmaiada. - Demi sabia do que estava falando. Há anos ela vinha falando que Selena ia chegar um dia e iria explodir. Ela queria fazer tudo ao mesmo tempo, ser uma esposa completa.

- Só que é tão difícil. Eu penso que se eu largar essas tarefas eu vou me sentir menos mãe, menos esposa.

- Você será menos mãe quando você ter um enfarte ou parar no hospício. E menos esposa você já esta sendo fingindo ter um orgasmo. Sel, você precisa de um spa. Precisa relaxar. - Demi deu um abraço na amiga para lhe passar conforto. Ela só queria o melhor para a amiga.

- Eu sei... mas como você consegue? Como você consegue ter um orgasmo toda noite se você só vive estressada? - Selena perguntou brincando, mas conhecia Demi e sabia que ela era estressada com Joe vinte e quatro horas por dia.

- Confesso que sou meio maniaca por sexo. Fazer amor me acalma. Acredite, nenhum spa me relaxa tanto quanto estar nos braços do meu homem. - Selena riu alto ao ouvir os comentários maliciosos de Demi. Ela adorava sexo e fazia questão de deixar isso bem claro. - Você não sabe o quanto eu estou me segurando... ficar de resguardo é a pior parte da gravidez. Mas para ter a minha pequena Valentina e o meu garotão eu ficaria mais de um ano sem fazer amor.

Valentina. Bastou Demi tocar no assunto da sobrinha que Selena havia lembrado o real motivo pela qual ela havia aparecido ali. Valentina havia tido uma complicação no meio da madrugada e Selena logo foi acionada. Ela era a pediatra da sobrinha e era a responsável caso houvesse algum problema com a menina. Selena não estava de plantão mas saíra de casa as pressas mesmo sem avisar ao marido.

A menina quase tivera uma convulsão e isso estava preocupando as enfermeiras. Foram muitos exames feitos naquela madrugada, muitas observações, mas a menina estava bem. Desde o parto complicado eles sabiam que a menina poderia ter esses problemas no começo mas que não teria depois de chegar ao seu peso ideal. Logo após a menina ficar bem, Selena ligara para Denise e a sogra não poupou tempo e fora logo ficar com a neta. Selena não podia avisar à Demi por motivos de que ela estava de resguardo e de repouso, não podia ter fortes emoções e com certeza Demi ficaria maluca se soubesse sobre a filha. Selena também não iria contar à Joe porque ele já estava se sentindo culpado pelas condições que a filha se encontrava e se soubesse disso ele iria se sentir mais culpado ainda. Selena estava dividida entre contar e não contar, mas não iria preocupar a amiga agora que a sobrinha estava boa, ela iria esperar que tudo estivesse bem.

[…]

Assim que Joe estacionara o carro na garagem da casa, David saiu do mesmo chateado com o pai. Ele queria conversar, queria que o pai contasse o que estava sentindo, o porque dele ter corrido do hospital sem falar nada. Mas Joe viera o caminho todo em silêncio e quando David tentava começar a conversa ele aumentava o volume do rádio ou fingia que não estava escutando. Aquilo irritara Dav profundamente.

- Eu espero que a mamãe lhe dê umas broncas daquelas que você tenha que dormir no sofá. Você está sendo um péssimo exemplo de pai. - Dav estava irritado e por mais que ele soubesse que aquelas palavras fossem doer em Joe, ele tinha que falar.

- Você não entende o que eu estou passando e muito menos o que está acontecendo. - Joe saiu do carro indo em direção a David que estava de braços cruzados sob o peito esperando o pai falar algo mais. - Com quem você acha que esta falando David? Sou seu pai. Primeiro de tudo eu exijo respeito.

- Eu estou cansado pai, eu vejo a minha mãe sofrendo todos os dias por sua culpa. Ela tenta de tudo para fazer com que você esqueça esse seu orgulho chato e aceite a sua filha.

- Eu aceitei a minha filha. Eu não estou a rejeitando, jamais faria isso. Ela é a minha princesinha.

- Pois parece que esta a rejeitando! Não a vira no hospital e quando vê sai correndo de lá como se tivesse visto um fantasma? Pai, quando você vai parar com isso? - David estava falando com o pai como se ele fosse o pai da discussão e Joseph o filho que fizera uma besteira. Realmente, Joe e Demi criaram o filho para que ele defendesse e lutasse pelo certo.

- O que você quer que eu faça David? - Joe estava visivelmente chateado e um pouco arrependido. Ele vira a mágoa nos olhos do filho enquanto ele falava da irmã. Ele queria reverter isso.

- Começar pedindo desculpas a mamãe pelo seu comportamento. Depois, eu quero que você veja a Valentina, a carregue, dê carinho, amor, seja um pai para ela assim como você foi comigo... porque se você não fizer isso, pelo menos pode ter certeza de uma coisa... Eu serei com maior orgulho um pai para a minha irmã. - David saiu da garagem indo em direção à frente da casa. Ele iria dar uma volta e tentar dar espaço para que os pais pudessem conversar e o pai pensar sobre o que ele estava fazendo com a família.

Joe respirou fundo várias vezes e entrou pelos fundos da casa e preferiu não passar pela sala onde ele percebera que Demi estava conversando com Selena. Ele não queria estragar o momento de felicidade dela. Desde que Joe começara com esse sentimento de culpa, ele mantinha afastado a esposa e os filhos, e consequentemente a felicidade dos mesmos. Ele não via Demi sorrir do mesmo jeito de antes, só quando ela começava a conversar sobre os filhos, com Selena e Miley ou quando ela estava no quarto quase pronto da filha.

Joe lembrou do quarto que estava sendo ainda montado aos poucos com a ajuda do irmão dele e do irmão de Demi, Nick e Logan. O quarto da pequena Valentina fora decorado agora com as cores lilás e um rosa bebê. A cômoda já estava montada e aos poucos, já que ainda estava de resguardo e precisava repousar, Demi ia guardando as fraldas e outras coisas da bebê. Como todos os quartos da casa eram suítes com closet, o closet do quarto da bebê fora cheio de pequenas roupinhas, a maioria comprada por Joe, que mesmo tendo atitudes erradas, não aguentava passar por lojas de bebê e não comprar mais de cinco peças de roupas para a filha. Demi reclamava várias vezes com ele pelo excesso de gasto, já que ele estava comprando roupas que provavelmente a filha só vestiria quando fizesse dois anos.

Joe olhara para o berço desmontado no canto do quarto. Ele iria passar o tempo pensando no que fazer enquanto terminava de preparar o quarto de Valentina sozinho. Demi iria ficar orgulhosa dele, ele ia poder ver um sorriso no rosto dela e que seria um sorriso que ele colocara.

O quarto era até grande para um quarto de bebê, mas logo “Val” iria crescer e terá que ter espaço para engatinhar e brincar. Faltava tanta coisa para fazer que Joe anotara em um caderno uma lista de tarefas. Ele tratara logo de trazer todas as ferramentas que iria usar logo para o quarto, mas em silêncio para que Demi não percebesse o que ele estava fazendo, ele queria lhe fazer uma surpresa, mostrar que ele se importava com a filha e a amava, e que estava feliz por ela estar viva, e iria mostrar que ele estava tentando esquecer a culpa que estava sentindo.

- Pronto... acho que é só isso. - Joe observava as ferramentas já postas em cima de um banquinho. - Preciso montar o berço, colocar as cortinas, montar o trocador, pintar alguns detalhes na parede, pendurar os quadros de fotos, arrumar as fraldas que faltam na cômoda, e passar todas as roupas que já estão lavadas, depois guardá-las, arrumar os sapatinhos e levar as algumas roupinhas para lavar.

A lista de afazeres era grande, mas Joe estava disposto a terminá-las o mais rápido possível. Ele trancara a porta do quarto como segurança para que Demi não tentasse bisbilhotar o que ele estava fazendo. Claro que, com o barulho das ferramentas ela saberia que ele estaria no quarto fazendo algo, mas era melhor continuar como surpresa.

[…]

- Oi... - David tomara um susto ao ouvir uma voz suave bem perto dele. - Posso sentar aqui?

- Claro Emy. - Emily sentara do lado dele, Dav estava sentado distraído na escada que dava acesso à porta de casa que nem percebera quando a menina de cabelos loiros e olhos claros, a que fazia seu coração se descontrolar e a mesma menina que negara sair com ele chegar. - O que está fazendo aqui no meu bairro?

- Eu queria te ver. - A menina falara muito baixo mas fora o suficiente para Dav ouvir e corar junto com a menina. - Você estava esperando alguém? - Ela tentou desconversar quando percebera que fora um erro dizer que queria ver David e ele não a respondera.

- Não. Eu só estava pensando na vida... e eu também queria te ver. - Dav sentou mais próximo de Emily que ainda não olhava para ele. - Só não tive coragem de te procurar. Desculpa, eu sou um idiota.

- Não. Você não é. Porque você iria atrás de uma menina que te dera um não e nem sequer explicara o motivo... - David sorriu enquanto olhava para a garota que estava timida e nervosa perto dele. - Eu que sou a idiota da história.

- Porque?

- Porque eu queria muito sair com você mas te afastei de mim. - Emily olhara para Dav e queria não ter olhado pois o menino a encarava com aqueles olhos esverdeados hipnotizantes.

- Porque você disse não Emy? Eu não sou tão bonito assim? - Dav brincou e comemorou por dentro ao ver que a menina sorrira. - Olha, a minha mãe diz que eu sou o garoto mais lindo do mundo. Será que ela está errada? - Demi fazia questão de dizer para o filho que ele era o menino mais lindo de todo o mundo, que ela tinha o filho mais lindo, mais inteligente, mais fofo, o melhor filho do mundo.

- Eu concordo com ela... - Outro sussurro quase inaudível. Eles dois estavam vermelhos de vergonha, David não via a hora de poder beijar a menina.

- Então, já que eu sou o garoto mais lindo do mundo de acordo com a minha mãe e com você... o que já é o suficiente para mim, e eu te acho a garota mais linda do mundo, eu acho que nós somos um par perfeito não? - Emily deu um sorriso tímido mas concordou com a cabeça. David sabia quando e como ser direto.

- Eu acho. - Emy concordara mais uma vez enquanto se aproximava de David e lhe roubava um selinho. Eles começaram o beijo apenas com selinhos demorados, mas logo Dav abriu mais a boca começando um beijo mais apaixonado e cheio de desejo e que foi bem retribuído pela garota.

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Olá! Sejam bem vindos todas as leitoras que agora estão participando do blog ;)
Olha, eu nem sei como dizer isso, mas eu não estou gostando muito dos capítulos que eu estou escrevendo e é a razão pela qual eu estou demorando para postar. Não sei, acho que eu não sei escrever drama, prefiro algo mais romance e comédia mas é que eu queria me arriscar... bom, eu vou tentar voltar para o estilo antigo da fic se vocês quiserem e não estiverem gostando da fic... é isso, obrigada pelos comentários <3
 
IMPORTANTE: Outra razão pela qual eu demorei para postar foi que eu tive uma dor de cabeça muito forte um dia desses, tipo, doía minha cabeça toda e chegou um momento que eu não conseguia nem ficar sentada porque eu não tinha forças, meu corpo todo doía. eu fiquei o dia todo assim, e não é a primeira vez que eu tenha dor de cabeça forte assim, o que aconteceu foi que minha mãe não deixou eu ficar no not por pelo menos uns 3 dias. eu podia escrever pelo celular, mas é que eu já tinha escrito metade do capitulo e não tinha como continuar pelo celular sem lembrar muito bem o que eu tinha escrito. Eu espero que vcs entendam.
 
"If you should ever find someone new
I know she'd better be good to you
'Cause if she doesn't
Then I'll be there (I'll be there)
Don't you know baby
I'll be there
I'll be there"