- Porque
ela esta usando aquela coisa no nariz tia Sel? - David olhava
encantado para o pequeno pacotinho envolto com uma manta rosa
dormindo serenamente na encubadora. Era a sua irmãzinha.
- Ela não
consegue respirar por conta própria. O parto fora difícil e
demorado, a sua irmã perdeu oxigênio demais. O médico responsável
pelo parto me contou que ela tinha engasgado com o liquido amniótico
e por isso comprometeu um pouco os seus pulmões.
- E o que
seria esse liquido? Porque a minha irmã o engoliu? - David estava
curioso sobre tudo o que acontecera com a irmã e também bastante
encantado com ela. Ele e Selena estava do lado de fora da sala onde
ficam as encubadoras e observavam a pequena menina.
- Bem, esse
liquido é da bolsa amniótica. Quando a “bolsa estoura” esse
liquido é o que desce, ele parece com água. Na verdade é quase
água. Mas a forma que a sua irmã estava na barriga, ainda era em
formação, mas como a Demi se estressou muito, a pressão dela subiu
de uma forma que poderia matar as duas. A bolsa não aguentou e
estourou. É por isso que a sua irmã engoliu o liquido, ele fora
direto para os pulmões. - Selena respirou fundo e tentou manter a
postura de profissional. Como uma pediatra e não como uma tia. -
Fora preciso três massagens respiratórias, um aparelho sugador para
retirar a água engasgada e o uso de um desfibrilador para que sua
irmã não morresse.
- Ela é
uma guerreira. - Selena assentiu confirmando, a sua sobrinha era uma
guerreira. E Demi também. Ela mesmo dopada colaborou com o parto,
mesmo ele sendo cesário.
- Eu
preciso procurar noticias da Demi. Você vai ficar bem aqui Dav? Quer
que eu ligue para o seu pai ou para o Nick? Ele pode te levar em
casa. - Selena estava preocupada com o sobrinho. Ele não desgrudava
os olhos da irmã enquanto inúmeras lagrimas desciam pelo rosto
dele.
- Eu vou
ligar para o meu pai... ele deve estar arrasado, e se sentindo
culpado. Sei como ele é cabeça dura e vai demorar para aceitar de
que ele não é tão culpado nisso. - David suspirou e abraçou a
tia. - Você está de plantão hoje?
- Sim, eu
só vim fazer um lanche, daqui a pouco tenho que voltar para
verificar algumas crianças que estão em observação... - Selena
estava no hospital já tinha mais de vinte e quatro horas mas era
preciso e ela gostava. Com a temperatura esfriando cada dia mais,
muitas crianças deram entrada na emergência sentindo dificuldades
em respirar e entre outras complicações. - Mas, amanhã de manhã
eu vou voltar para casa para poder descansar e tirar o resto da
semana de folga. Não se preocupe comigo, já estou acostumada.
- Quando eu
vou poder ver a mamãe? Ou a minha irmã?
-
Provavelmente você poderá ver a sua mãe amanhã mesmo. Pela tarde.
Já a sua irmã vai demorar um pouco, apenas a sua mãe vai ter
acesso a ela, por causa da amamentação. - A garotinha por ter
nascido prematura e ainda ter tido problemas em relação à
respiração precisará de cuidados especiais. David queria muito ver
a irmã, mas ficara mas satisfeito se pelo menos a sua mãe estará
cuidando da princesinha da família.
Selena
explicou mais algumas coisas para o afilhado enquanto o mesmo
esperava o pai ir buscá-lo no hospital. Joe nem sequer entrou no
hospital, mas prometeu a Selena de que iria vir no outro dia de tarde
para visitar a esposa.
[…]
-
Normalmente bebês da idade dela não aceitam o leite materno, mas
mesmo assim já é um bom começo de que ela pode ser alimentada pelo
jeito natural. Ela tem um peso acima da idade dela, e é bem
desenvolvida, mas nada que seja grave, pelo contrário, ela estar
acima do peso neste caso, é ótimo! - A enfermeira preparava
Demetria para levá-la até o berçário onde ela iria amamentar a
filha e vê-la pela primeira vez desde o parto. A ultima imagem que
Demi tinha da sua princesinha era ela sem conseguir respirar, parada,
estática e vários médicos e enfermeiros tentando reanimá-la.
Depois disso, Demi desmaiara. Ao acordar se sentira aliviada depois
que contaram que a sua menininha era uma guerreira e que estava bem.
- Alguém
já veio me visitar? Meu marido ou meu filho? - Demi estava bastante
ansiosa para dividir a sua felicidade de ser mãe pela segunda vez
com seu marido e seu filho, mas ela ficara dopada por tanto tempo,
que só acordara quase na hora do almoço do dia seguinte, desde a
noite anterior.
- Não,
visitas só estão permitidas a partir das duas da tarde. Mas a nossa
pediatra, Selena, esteve aqui para verificar como você estava. Ela é
a sua cunhada certo? - Demi assentiu com um sorriso no rosto. Ela
sabia que assim que Selena soubesse que ela estava no hospital iria
procurar saber como ela estava. - Ela também deu uma olhada na sua
bebê. Ela é uma boa pediatra.
- A Sel é
mais que cunhada pra mim, ela é a minha irmã de outra mãe eu posso
dizer.
- Vamos,
vou levar você para amamentar a sua bebê, mamãe. Tenta não se
emocionar... - A enfermeira simpática sorriu para Demi já
percebendo que ela estava com lágrimas nos olhos.
A
enfermeira foi levando Demi na cadeira de rodas pelos corredores até
chegarem ao berçário. A cada segundo o coração de Demetria
parecia que iria sair do peito, ela estava tão ansiosa para carregar
a sua bebê nos braços.
- Demi, eu
vou buscar a sua bebê. - A enfermeira que trabalha no berçário já
avisou a Demi assim que ela chegara na porta da sala. Ela conhecia
Demi por ela ser bem popular no hospital, todos os funcionários
tinham muito respeito e admiração por aquela bela sexóloga e
mulher.
- Ai meu
Deus, me desculpem, eu prometi que não ia chorar... - Demi já
estava se afogando em lágrimas assim que colocaram a sua menina em
seus braços. Mesmo com o tubo em seu nariz para ajudá-la a
respirar, a menina era linda. - Eu ainda preciso escolher um nome
para ela.
Demi tocava
a mãozinha minuscula de sua filha delicadamente, tentando lembrar
cada traço daquele pequeno fruto do amor dela e de Joe. A menina
estava acordada mas ainda meio sonolenta por isso abria os olhinhos
rapidinho mas logo os fechava.
- Como você
sabe, ela ainda esta tentando se acostumar com a vida fora da barriga
da mamãe e sente incomodo ao abrir os olhos. Mas quando ela abrir os
olhos você vai ter uma pequena surpresa, Demi. - Demi abriu um
enorme sorriso ainda sem tirar os olhos da sua bebê. Ela estava
quietinha e abriu os olhos aos poucos, ainda se acostumando com a
claridade.
- Minha
menininha... o seu pai vai chorar muito quando te ver. Ele esperou
tantos anos por você... - Demi acariciava a cabeça da sua bebê e
riu ao ver que ela puxara ao irmão David, ela também tinha nascido
com bastante cabelo. - Você também vai ser a cabeludinha do papai.
Demi sorriu
e se ajeitou na poltrona para poder começar a amamentar. Com a ajuda
de suas amigas enfermeiras, ela fez com que a sua bebê sugasse o
leite de seu seio. No começo ela sugava bem pouco, mas logo foi
pegando o ritmo e o jeito.
- Será que
ela vai demorar para ir pra casa? Eu quero tanto já levá-la para
casa, mesmo ainda faltando tantas coisas para o quartinho dela. -
Demi estava tão ansiosa para levar a sua bebê para casa, mas sabia
que ela teria que ficar no hospital por no mínimo umas duas semanas.
- Ela
ficará mais ou menos um mês. Ela ainda precisa fazer muitos exames,
e Demi já fique sabendo de agora que ela terá que usar o tubo para
respirar por algum tempo, talvez até ela completar quatro meses. -
Era triste para a enfermeira dizer isso à Demi, mas ela precisava
explicar.
- Eu sei,
infelizmente, mas farei o possível para estar aqui todos os dias
para visitá-la.
- Você
sabe que não pode... precisa ficar de repouso, você teve um parto
complicado. Se você quiser eu autorizo a visita do seu marido, filho
e da sua sogra. Sei que ela cuidará da bebê com amor. - Demi
assentiu meio triste ainda, ela teria que ficar em casa repousando e
contando os minutos para que sua filha saísse do hospital.
- Eu acho
que ela quer abrir os olhinhos... - Demi colocou a mão na frente do
rosto da filha meio que impedindo de que a luz entrasse em contato
direto com os pequenos olhos da bebê. Ela foi abrindo os olhos
devagar e Demi logo se surpreendeu com a cor dos olhos da menina. -
Ah meu Deus! São tão lindos! São a cor dos olhos dos avós de
Joe...
A bebê
abriu os olhinhos e encarava a mãe sem parar. Ela tinha nascido com
os olhos azuis bem clarinho. Era a coisa mais fofa e linda que
Demetria já havia visto em anos.
- Bem vinda
ao mundo princesa da mamãe...
[…]
- Pai você
tem que a ver! É a sua filha! - David tentava arrastar Joseph até o
berçário para que ele pudesse ver a filha, mas Joe era cabeça dura
e dissera que se a vesse iria se sentir mais culpado do que já
estava se sentindo depois que David lhe contara o que aconteceu com a
menina ao nascer. - Ela é linda pai, é a nossa princesinha.
- David, eu
não posso... eu não consigo. - Joe suspirou alto e andou até o
bebedouro pegando um pouco de água. Ele já se sentia horrível só
de imaginar como a filha sofrera. - Eu vou ver se a sua mãe já está
de alta.
- Pai,
deixa de ser idiota... a mamãe não vai gostar de saber que você
deixou de visitar a minha irmã por causa de orgulho ou sei lá o que
você está sentindo.
- Ela sabe
o porque. Eu só não estou preparado para vê-la.
- E quando
ela for para casa daqui à duas semanas? Você também não vai
querer vê-la? - A bebê iria ter alta dentro de duas semanas, pois o
quadro dela não era tão ruim quanto parecia e ela estava aceitando
bem o leite materno e estava respirando com mais intensidade, mas
ainda precisava usar o tubo de oxigênio.
- Eu não
sei... mas eu não consigo... não aqui no hospital.
- Tudo bem,
se é assim que você quer... Bom, eu vou olhar a minha irmã uma
ultima vez antes da mamãe ter alta. Se você quiser vim, você sabe
onde fica o berçário para os bebês prematuros. - E Joe sabia
mesmo. Ele conhecia aquele hospital tanto quanto Demetria. Claro,
eles dois fugiam dentro desse hospital para poderem namorar e para
conhecer alguns colegas de Demi.
David saiu
da recepção e foi andando em direção ao corredor onde ficavam os
berçários. Ele mal conseguira dormir pensando em ver a sua
irmãzinha de novo. Dessa vez, eles iam deixar ele a vê de perto,
ainda ele não podia a carregar no colo, mas ele já estava feliz só
de saber que iria poder sentir o cheirinho de bebê. Ele também não
estava contente com a atitude do pai, eles brigaram praticamente a
noite inteira.
- Ei, o
papai estava indo procurar saber se você já pode ir para casa... -
David entrou com cuidado e sem fazer barulho no berçário onde
tinham vários bebês prematuros dormindo. Demi estava sentada na
poltrona e estava amamentando a sua pequena bebê.
- Ele não
vem ver a Valentina? - Demi sorriu para a bebê que não desgrudava
os olhos da mãe enquanto sugava o seio fortemente. David se
aproximou delas e logo acariciou os pezinhos da irmã que estavam
cobertos pelos pequenos sapatinhos.
- Eu acho
que o papai precisa levar uma bronca sua. Nós discutimos sobre isso
a noite toda ontem... ele não quer visitar a minha irmã pois disse
se sentir culpado pelo que está acontecendo com ela. A tia Sel
explicou para ele tudo que fora feito para que a Valentina
sobrevivesse e a cada palavra o pobre homem se encolhia de medo e
chorava que nem uma criança.
- Dav, eu
vou conversar com ele... - David riu lembrando do pai chorando e Demi
o repreendeu. Agora com a nova menininha na família eles com certeza
disputariam a atenção das duas.
- Você
colocou o nome que eu escolhi ontem... Valentina. - Demi sorriu para
o filho, ele estava tão animado quando falara com a mãe na tarde
anterior e fez logo questão de escolher um nome para a irmã assim
que soube que nem a mãe nem o pai haviam decidido ainda.
-
Valentina, significa “valente”, “forte”, “vigorosa” e
“cheia de saúde”. E é um belo nome para a nossa pequena
guerreira. - Demi acariciou o rostinho de sua pequena Valentina que
recebeu o carinho fechando os olhinhos e Demi jurou ter visto um
pequeno sorriso formar nos lábios do seu bebê.
- Será que
eu não posso carregar ela? - Dav estava mais que ansioso para
carregar a irmã, apesar de sentir medo já que ela além de bem
pequena, ela usava o tubo que a ajudava a respirar e ele estava com
medo de a pegar e acabar soltando o tubo do nariz da irmãzinha.
-
Infelizmente não filho... os bebês da idade dela são muito
sensíveis e não podem ficar passando de mão em mão. Mas assim que
ela poder ir para casa você poderá carregá-la o quanto quiser. -
Demi depositou um beijo na bochecha do filho. Ela estava tão
orgulhosa dele. - Você será o melhor irmão mais velho que a
Valentina poderia ter... só não vale ficar com ciumes dela quando
ela começar a arrumar namoradinhos...
- Nem vou
pensar nisso agora, ela ainda está uma bebê... - Dav riu
acompanhado de Demi. Ele realmente seria um ótimo irmão mais velho.
- Agora é
hora da bebê golfar e voltar para a encubadora. A mamãe vai ter que
se despedir logo... - A enfermeira odiava ter que cortar o momento
entre as mamães e seus bebês, mas era preciso, os bebês prematuros
precisavam ficar na encubadora e não podiam muito tempo fora da
mesma.
- Ah minha
princesinha... eu vou sentir tantas saudades de você... amanhã eu
tenho que te ver, eu não vou aguentar dormir sabendo que você está
tão longe de mim... - Demi já estava chorando enquanto colocava a
pequena bebê de apenas um quilo para golfar. A sua menina era tão
pequena que não pesava quase nada. Valentina ficará no hospital até
ela atingir um peso médio de bebês que nascem normais, com mais ou
menos dois quilos, o que seria um pouco demorado para a bebê, mas
como Valentina além de guerreira, foi um milagre, ela por estar se
alimentando com o leite materno poderá chegar nos dois quilos bem
rápido. - Durma com os anjos minha bebezinha...
[...]
- Você me
decepcionou muito Joe. Eu estou muito, muito, muito magoada com
você... - Demi suspirou e se ajeitou mais apoiando as costas nos
travesseiros que haviam sido postos ali na cama para que ela pudesse
ficar sentada mas que ficasse confortável. - É a nossa filha... ela
precisa do amor do pai dela também, ela precisa sentir e saber que
você está a apoiando, torcendo para que ela fique boa logo. Ela
precisa sentir que você a ama. E se esconder, evitar até olhá-la
pela janela de vidro do berçário, isso não é uma coisa madura a
se fazer Joseph.
-
Desculpa... - Joe estava cabisbaixo e evitava olhar para os olhos de
Demi.
- Desculpas
não vale de nada nesse momento... tudo o que eu lhe peço Joe, é
que visite a nossa menina. Eu infelizmente não posso ir para o
hospital todos os dias, eu estou de repouso. O máximo que eu posso
vê-la será uma vez por semana até ela poder vim para a nossa casa.
- Demi olhou para Joe muito triste. Ele continuava de cabeça baixa
enquanto mexia em suas mãos distraidamente. - Eu gostaria de saber o
que você está passando. Não posso te ajudar ou conversar com você
se você não me contar o que está sentindo...
- Você não
iria entender, Dem...
- Apenas
tente... eu quero entender. - Joe finalmente tomou coragem e olhou
nos olhos da esposa enquanto sentava do seu lado.
- Eu me
sinto tão culpado... - Joe respirou fundo tentando não chorar. Ele
não queria chorar. Não agora, na frente de sua esposa. - O Dav me
disse o que ela passou para sobreviver e o que ela vai passar para
conseguir ter uma vida normal e... ela é tão pequena e por minha
causa já está sofrendo. Eu a causei esse sofrimento. Se eu não
fosse tão estupido, tão idiota, tão interesseiro... minha filha
não estaria nesse momento sofrendo, lutando para sobreviver... ela
poderia estar crescendo em sua barriga e se preparando mais para o
nascimento...
- Joseph...
você não pode se culpar por isso. Tudo na vida tem um propósito.
Se a Valentina veio antes do tempo certo, era para nos ensinar algo.
Ela é uma guerreira, ela está bem, tudo bem que ela precisa de
ajuda de aparelhos para respirar mas é por pouco tempo, apenas até
o pulmão dela se adequar, se formar por completo. Ela vai conseguir
vencer todas as batalhas, só que sem a minha ajuda, sem a ajuda do
irmão, sem a ajuda dos avós, dos tios, e principalmente do papai
dela que a esperou por longos anos... ela não vai conseguir tão
rápido.
- Será que
um dia quando ela souber que eu sou o culpado disso tudo ela irá me
perdoar? - Demi revirou os olhos já sem paciência com o marido.
- Olha, se
eu te perdoei, porque a nossa filha não iria te perdoar? Você fez
muito mais burradas comigo e muitas que nem se comparam a daquela do
restaurante e eu ainda estou aqui, casada com você e com dois
filhos... - Demi estava com vontade de dar uns tapas em Joe, mas ela
tinha que se acalmar. Ela tinha acabado de receber alta do hospital e
precisar ficar de repouso, sem estresse, para poder voltar a ter sua
vida quase normal de volta.
- Quando
ela sai de lá?
- Ainda não
sei exatamente. Ela precisa fazer alguns exames e testes. E também
ela precisa chegar aos dois quilos necessários para poder vim para
casa sem ter maiores preocupações.
- Ela vai
ter que viver a vida toda com o tubo de oxigênio? - Joe estava
curioso e queria saber de tudo sobre a filha, mas a cada pergunta ele
sentia medo da resposta que lhe iria ser dada.
- Não.
Claro que não. Ela não nasceu com problemas no pulmão. Ela está
usando porque ela ficou engasgada com o liquido amniótico e ainda
tem dificuldades para respirar por conta própria.
- Eu não
quero vê-la ainda Demi. Não consigo. - Joe levantou da cama indo em
direção ao closet. Ele parecia estar procurando algo dentro das
gavetas. Demi suspirou alto, seria uma longa prova de resistência
conseguir ficar calma com a imaturidade do marido.
- Jooe?
Alguém precisa ficar indo vê-la no hospital... e só está
permitido você, eu ou a sua mãe.
- Eu tenho
certeza de que a mamãe irá amar ficar lá todos os dias... eu só
sei que eu não vou... - Joe falou tão baixo, mas o suficiente para
Demi ouvir e ficar vermelha de raiva.
- Sabe de
uma coisa Joe? Eu cansei de você. Quando você parar com a sua
infantilidade e sua imaturidade você vem falar comigo de novo.
Enquanto isso, não fale comigo, não me toque, não me olhe e nem
ouse dormir na mesma cama que eu. - Demi gritou para que ele ouvisse
do closet. - Eu estou com nojo de você. Se você rejeita a nossa
filha desse jeito, eu não posso aceitar isso.
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Olá! eu queria postar esse capitulo ontem mas eu tive que sair e não tive tempo para terminar o capitulo, e hoje eu poderia ter postado mais cedo só que eu de uma pequena arrumação no meu guarda roupa acabei fazendo uma faxina na casa toda hahaha e essa "brincadeirinha" acabou só agora de noite. Bom, eu acho e confesso que esse é um dos piores capitulos que eu já escrevi para essa fic, espero que o próximo fique melhor... Obrigada a todas que comentaram, fico muito grata e feliz a cada comentário que eu recebo.
ps. eu sei que a maioria queria Lucy para o nome da bebê, mas é que eu queria um nome que representasse o que a bebê é, no caso guerreira ;)
"Tonight, we are young
So let's set the world on fire
We can burn brighter
Than the sun"
So let's set the world on fire
We can burn brighter
Than the sun"