Atenção boys and girls!! esqueci de avisar que a fic tem seus capitulos beeeem hot. Então... mas quem não gosta de um pouco de hot na fic né?! kkkkkk
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CAPITULO 2
UM ANO DEPOIS
— Ela está
tão linda, Joseph. — Ri Jenny. — Recusou-se a tocar a cereja no topo do bolo,
não gostou dos dedos pegajosos, então colocou a cara inteira nele! Ela ficou
com tanta raiva quando eu tive que tirá-la para parti-lo. Eu gostaria que você
tivesse visto, essa garota tem uma atitude que iria colocar a Nana
envergonhada! — Ela se dissolve em um ataque de riso.
Poderia ter
visto.
A culpa me
bateu duro. Porque eu deveria ter visto como Mary cortou seu primeiro bolo de
aniversário. Como ela riu dos macacos e muito mais, fascinada, pelo embrulho de
presentes. Eu deveria ter estado lá para acender velas, para tirar fotografias.
Para sair.
Mas não foi
assim. Não pude. Já que é semana de provas finais, o único lugar que eu posso
estar é aqui em Nova York. Eu forço um sorriso, tentando infundir entusiasmo no
meu tom de voz. — Que bom, Jenn. Soa como uma festa incrível. Fico feliz que
ela tenha gostado.
Por mais que
eu tente, Jenny percebe. — Querido, pare de se torturar. Vou enviar todas as
fotografias e o vídeo. Será como se você estivesse aqui conosco.
— Sim. Só
que eu não estava.
Suspira. —
Você diz boa noite para ela? Cante sua música?
No curto
tempo que passei com a nossa filha após seu nascimento, e as semanas que eu era
capaz de passar com ela durante as férias de Natal, descobrimos que Mary tem
uma afinidade para o som da minha voz.
Mesmo por
telefone, ela se acalma quando nascem seus dentes ou quando está com raiva.
Tornou-se o nosso ritual de todas as noites.
— Papa!
É incrível
como duas pequenas sílabas podem ter tanto poder. Meu peito se aquece e dou o
primeiro sorriso sincero que tive em meu rosto durante todo o dia.
— Feliz
aniversário, querida.
— Papa!
Eu rio. — Papai
sente falta de você, Mary. Você está pronta para a sua música?
Lentamente,
canto:
Você é o
meu sol, o meu único sol.
Você me
faz feliz quando o céu está cinza...
Em sua voz
doce, adoravelmente ilegível, canta as palavras comigo. Depois de dois versos,
meus olhos são nebulosos e minha voz se quebra. Porque eu sinto muita falta.
De ambas.
Eu limpo
minha garganta. — É hora de descansar. Doces sonhos.
Jenny
retorna à linha. — Boa sorte com seu teste amanhã.
— Obrigado.
— Boa noite,
Joseph.
— Boa noite,
Jenn.
Jogo o
telefone ao pé da cama e olho para o teto. Em algum lugar abaixo há risos
estridentes e gritos para beber, provavelmente por causa da maratona de
cerveja-pong que começou há dois dias. Na minha primeira semana em Columbia
aprendi que as carreiras não são apenas baseadas no seu conhecimento. Tem
também os contatos que você consegue.
Então eu
entrei em uma fraternidade, para fazer essas conexões para a vida. Kappa Psi
Epsilon. É boa, cheio de estudantes de administração, economia, direito. A
maioria tem dinheiro, mas também há os caras que trabalham, estudam e jogam
duro.
Um membro no
último semestre se formou antes do tempo, e em seguida, foi enviado ao exterior
por uma grande empresa. Meu irmão mais velho de fraternidade me pressionou
muito para que eu conseguisse um quarto na casa. Um irmão mais velho é o cara
que você está responsável por você quando você inicia na fraternidade. É o que
te dá os momentos mais difíceis. Você é a sua cadela, seu escravo.
Mas depois
que você se torna um irmão ele é seu melhor amigo. Seu mentor.
Enquanto me
afundo em auto piedade, meu irmão mais velho passa na frente da minha porta
aberta. Com o canto do olho vejo sua cabeça escura passar, parar e voltar.
Logo Drew Evans
entra no meu quarto.
Drew não se
parece com ninguém que eu tenha conhecido. É como se ele estivesse no centro
das atenções sempre sem fazer nenhum esforço para isso. A tem por completo.
Atua como se o mundo o pertencesse. E quando você está com ele, sente como se
te pertencesse também.
Profundos
olhos azuis que fazem bobas todas as garotas, me olham com desaprovação.
— O que
acontece?
Limpo o
nariz. — Nada.
Suas
sobrancelhas se levantam. — Não parece como nada. Praticamente chora em seu
travesseiro, pelo amor de Deus, me envergonha assim.
Drew é
implacável. Seja mulheres ou respostas que quer, não desiste até que as
consegue. É uma qualidade que admiro.
Meu telefone
apita com uma mensagem, as fotos que Jenny me enviou da festa. Com um suspiro
resignado me endireito e acesso as fotos. — Conhece minha filha Mary?
Confirma. —
Claro. Criança linda, mãe quente. Nome desafortunado.
— Hoje foi
seu aniversário. — Mostro-lhe uma foto particularmente linda de meu anjo com o
rosto sujo de pastel. — Seu primeiro aniversário.
Sorri. — Parece
que ela se divertiu.
Não sorrio.
— Ela o fez. Mas eu perdi. — Esfrego os olhos com as palmas das mãos. — O que
diabos eu estou fazendo aqui homem? — É difícil... mais difícil do que achei
que seria.
Sou bom em
tudo. Sempre fui. Futebol, escola, o melhor namorado. Na escola secundária
todas as garotas odiavam Jenny. Todas queriam ter sexo comigo e todos os
garotos queriam ser eu. E era tudo muito fácil.
— Sinto...
sinto que falho em tudo. — Confesso. — Talvez devesse jogar a toalha, ir a uma
maldita escola comunitária em casa. Pelo menos as veria mais de três vezes ao
ano. — Com raiva, digo: — Que tipo de pai perde o primeiro aniversário de sua
filha?
Não é
qualquer garoto que se sente como me sinto. Conheço alguns na casa que
engravidaram garotas e se foram complemente felizes e nunca mais olharam para
trás. Enviam um cheque somente depois que são Evans a corte, as vezes nem
assim. Demônios, nenhum dos filhos de Ruby viram seus pais mais de uma vez.
Mas eu nunca
poderia ser assim.
— Jesus, é
um desastre. — Exclama Drew, seu rosto horrorizado. — Não vai começar a cantar
canções de John Denver, né?
Fico em
silêncio.
Suspira e se
senta na borda de minha cama. — Quer a verdade Shaw? — Evans é ótimo com
verdades duras, cruas e difíceis. Outra de suas qualidades que respeito. Ainda
que não seja tão divertido quando seus olhos se fixam em mim.
— Suponho. —
Respondo sem convicção.
— Meu velho
é o melhor pai que conheço, sinceramente. Não me lembro se foi ao meu primeiro
ou segundo aniversário... e realmente não ligo de qualquer maneira. Colocou um
ótimo teto sobre minha cabeça, fica orgulhoso de mim quando mereço e chuta
minha bunda quando necessário. Nos levou a ótimas férias familiares e paga
minha matrícula aqui, mais ou menos me dando a vida.
O que quero
dizer é: qualquer idiota pode fritar um fodido pastel. Você está aqui,
trabalhando todos os finais de semana, pegando uma grade completa de aulas,
revirando suas bolas para que um dia sua filha não tenha que fazê-lo. Isso é
que é ser um bom pai.
Penso em
tudo o que me disse. — Sim, sim, suponho que tenha razão.
— Claro que
sim. Agora seque seus olhos, toma o remédio para cólicas e pare a festa
pré-menstrual da compaixão.
Isso me faz
lhe mostrar o dedo médio.
Drew aponta
na direção de minha pilha de anotações de Estatística Básica, a primeira prova
de amanhã. — Preparado para a final de Windsor?
— Acho que
sim.
Sacode a
cabeça. — Não ache, esteja. O professor Windsor é um cretino. E um esnobe.
Enlouquecerá se não conseguir que um ignorante como você reprove.
Olho para a
pilha de papéis. — Estudarei de novo, mas estou bem.
— Excelente.
— Me golpeia a perna. — Então se prepare para sair em uma hora.
Olho o
relógio. Dez da noite. — Onde vamos?
Evans se põe
de pé. — Se conseguir te ensinar alguma coisa antes de me formar que seja isso:
antes de fazer qualquer exame importante, saia para tomar uma bebida, só uma, e
ter um pouco de sexo. Os cursos de faculdade deveriam ter isso na sua grade curricular.
É infalível.
Massageio
minha nuca. — Não sei.
Evans
levanta os braços, questionando: — Qual o problema? Você e a mãe de sua bebê
tem uma relação aberta não é?
— Sim,
mas...
— É uma
ótima atitude de sua parte, com certeza. Nunca entenderei porque um homem
escolhe uma única mulher quando há tantas para experimentar.
Não lhe digo
que não foi minha ideia. Jenny insistiu nisso depois que conversamos e
discutimos quando fui para casa nas festividades do natal. Não lhe digo que a
única razão porque aceitei é porque os bastardos da minha cidade sabem que
Jenny é minha garota, a mãe da minha filha. Pode ser que não
possa voltar para casa mais do que duas ou três vezes ao ano, mas quando voltar
espancarei qualquer um que tenha feito um movimento na direção dela.
Também não
lhe conto que não aproveitei minha nova política de liberdade nos cinco meses
anteriores.
Nem uma vez.
No lugar,
explico: — Nunca tentei procurar uma mulher em um bar antes. Não sei o que
diria.
Drew ri. —
Só diga uns “todas vocês”, outros tantos “querida”, que cuido do
resto. — Assinala. — Uma hora. Esteja pronto.
E sai de meu
quarto.
Noventa
minutos depois, entramos no Bar Central, o lugar preferido dos estudantes. Tem
boa comida, pista de dança com DJ e entrada livre. Mesmo que seja uma semana de
provas o lugar está lotado, com pessoas bebendo e rindo. — O que quer? — Me
pergunta Evans enquanto nos aproximamos do balcão.
— Jim Beam,
puro. — Se só é permitida uma bebida que seja boa.
Olho meu
reflexo no espelho atrás do bar. Uma camiseta azul simples, uma barba que não
me incomodei em tirar e uma cabeleira que necessita de um corte. É praticamente
imune ao gel, o que significa que estarei tirando ele do meu rosto a noite
toda.
Drew me
passa minha bebida e toma um gole da sua, que parece ser whisky com soda.
Sem dizer
uma palavra examinamos o lugar por uns minutos. Então me dá um sinal e aponta
para umas garotas no canto do bar, perto da mesa de som. São atrativas, do tipo
que parecem fáceis mas na realidade você leva horas para convencê-las. Uma é
alta, com um longo cabelo ruivo e grandes pernas, veste uma calça rasgada e uma
blusa curta que mostra seu piercing no umbigo. Sua amiga é mais baixa, com um
cabelo preto, uma blusa rosa e calças pretas tão apertadas que parecem ter sido
pintadas nela.
Drew caminha
com determinação até elas e eu o sigo.
— Eu gosto
da sua blusa. — Diz para a ruiva, apontando para a escrita sobre seu peito “As
garotas de Barnard fazem bem feito.”
Depois que
ela olha para ele, seus lábios se abrem num sorriso coquete. — Obrigada.
— Tenho uma
igual em casa. — Revela Drew. — Exceto que a minha diz “Os garotos de Columbia
fazem a noite toda.”
Riem. Bebo
meu bourbom enquanto a garota morena me olha e parece gostar do que vê.
— São da
Columbia? — Pergunta.
Drew
assente. — Sim. Somos Leones.
Ainda não
sei o que diabos falar, então tento seguir as instruções de Drew, fazendo a
pergunta menos original. — Em que se especializam todas vocês?
A morena
começa a rir. — Todas vocês? Não parece daqui.
— Sou de
Mississipi.
Olha meu
bíceps com admiração. — O quanto você gosta de Nova York?
Penso por um
segundo... então percebo. Com um sorriso meio de lado, respondo: — Nesse
momento, gosto muito.
Drew
assente, quase imperceptivelmente, com aprovação.
— Nos
especializamos em arte. — Diz a ruiva.
— Sério?
Arte? — Drew sorri. — Suponho que não tenha interesse em fazer uma contribuição
real a sociedade. — Levanta seu copo. — Por graduar-se sem um conjunto de
habilidade comerciáveis de qualquer tipo.
Sei que soa
como um idiota insultante, mas confia em mim, funciona para ele.
— Oh meu
Deus!
— Imbecil! —
As garotas riem, como sempre, consumindo sua atitude arrogante e humor
sarcástico.
Tomo outro
gole do bourbom. — Que tipo de arte fazem?
— Pintura. —
Responde a ruiva. — Eu adoro pintura corporal, principalmente. — Arrasta a mão
para cima e para baixo no peito de Drew. — Seria um modelo incrível.
— Eu
esculpo. — Diz sua amiga. — Sou muito boa com as mãos.
Termina a
bebida cor de rosa que está em suas mãos. Ainda não tenho vinte e um anos nem
documento que comprove, mas mesmo assim aponto para o bar. — Quer que te traga
outra?
Antes que
pudesse responder, Drew intercede. — Ou poderíamos sair daqui. Ir para a sua
casa? — Faz contato visual com a ruiva. — Pode me mostrar sua... arte. Aposto
que é muito talentosa.
As garotas
concordam, tomo o resto do meu bourbom, e assim, nós quatro nos dirigimos para
a porta.
Resulta que
as garotas são companheiras de quarto. Fico tranquilo a medida que caminhamos
os três blocos até seu apartamento, distraído com a desconfortável sensação de
excitação no meu estômago como manteiga prestes a derreter. É uma mistura de
nervosismo e culpa. Imagino a cara de Jenny na minha cabeça, sorrindo e doce.
Eu a imagino segurando nossa filha na cadeira de balanço que minha tia Sylvia
nos deu quando Mary nasceu. E eu me pergunto se o que eu faço, o que farei, é
certo.
Seu
apartamento é muito melhor do que duas meninas da faculdade poderiam pagar
sozinhas. Com porteiro, no terceiro andar, uma grande sala com sofás beges e
brilhantes pisos de madeira cobertos com um tapete oriental. Uma cozinha
completa com armários de carvalho e bancada em granito é visível a partir da
sala de estar separadas por um balcão e três cadeiras brancas.
— Sintam-se
em casa. — Diz a menina de cabelos escuros, com um sorriso. — Nós só vamos nos
refrescar.
Depois de
desaparecerem pelo corredor, a cabeça de Drew se vira para mim. — Você parece
uma virgem na noite do baile. Qual é o problema?
Eu limpo
minhas mãos suadas em minha calça. — Eu não sei se é uma boa ideia.
— Não viu as
tetas da morena? Ter um olhar mais atento sobre essas meninas más não poderia
ser mais do que uma boa ideia.
Meus lábios
se apertam, hesitantes, logo ... digo a verdade. — A coisa é... que eu nunca
fiz sexo sem ser com Jenny.
Ele esfrega
a testa. — Oh, Jesus. — Com um suspiro deixa a mão cair e pergunta: — Mas ela
não tem problemas com você sair com outras pessoas? Quero dizer, ela concordou?
Levanto os
ombros e explico: — Sim, bem, ela foi a única que sugeriu em primeiro lugar.
Evans
concorda. — Parece o meu tipo de garota. Então, qual o problema?
Eu esfrego
meu pescoço, tentando aliviar um pouco a tensão que reside lá. — Ainda que
tenhamos concordado... eu não tenho certeza ... não sei se sente... eu quero
para fazer a coisa certa para ela.
A voz de
Drew perde o toque de irritação. — Admiro isso, Shaw. Você é um homem com as
calças.
Leal. Eu gosto disso sobre você. — Me assinala. — Portanto, eu acho que
você deve, e a sua menina Jenny, ter horas de sexo suado sujo com esta mulher.
Não é a
primeira vez, que me pergunto se de Drew Evans é o diabo, ou se têm uma relação
estreita.
Eu posso imaginá-lo oferecendo a um Cristo faminto um pedaço de pão e
comendo todo o pão na frente dele.
— Realmente
você acredita em toda essa porcaria que sai de sua boca? — Faz um gesto de
desprezo com a mão. — Preste atenção, você vai aprender alguma coisa. Qual é o
seu sorvete preferido?
— O que
diabos isso tem a ver ...?
— Basta responder
a maldita pergunta. Qual é o seu sorvete preferido?
— Creme de
ovos. — Suspiro.
Seus olhos
se levantam ironicamente. — Creme de ovos? Eu não acho que qualquer pessoa com
menos de setenta goste do creme de ovos. — Ele balança a cabeça. — De qualquer
forma, como você sabe que o creme de ovos é o seu favorito?
— Porque
sim.
— Mas, como
sabe? — Pressiona.
— Porque
gosto mais que…
Paro no meio
da frase. Entendendo.
— Mas do que
qualquer outro sabor que provou? — Termina Drew. — Mais do que baunilha,
morango ou menta com chocolate?
— Sim,
admito suavemente.
— E como é
que você sabe que creme de ovos é o seu sabor preferido, não só pela escolha,
se você se sentia muito medo de tentar qualquer outra coisa?
— Eu não
sei.
Aperto a mão
dele, como um mágico. — Exatamente.
Vê o que eu
quero dizer? O diabo.
No entanto,
é semelhante ao que Jenny disse sobre o assunto. Como que sei que a amo se não
conheço outras? Será que somos fortes o suficiente para passar esse tipo de
teste? E se não, de qualquer maneira que tipo de futuro que nós temos juntos?
Um tapinha
no braço me acorda de minha introspecção. — Olha, Shaw, isto é para ser
divertido. Se você não passa bem, é melhor deixá-lo, e eu não vou achar menos
de você.
Bufo. —
Claro que você vai.
Dá um meio
sorriso. — Tem razão. O farei. Mas... eu não vou dizer os caras que você é uma
bicha. Isso vai ficar entre mim e você.
Antes que eu
possa responder, as meninas de voltam para a sala. Elas se trocaram para
pijamas de cetim brilhante. Eu posso sentir o cheiro da hortelã dos dentes da
loira quando ela se inclina sobre Drew e diz: — Venha cá, há algo no meu quarto
eu quero lhe mostrar.
Ele levanta-se
sem problemas. — Há algo em seu quarto que quero que me mostre. — Antes de se
mover pelo corredor, olha na minha direção. — Você está bem, cara?
Estou bem?
A morena de
cabelos encaracolados olha para mim com expectativa, esperando para fazer uma jogada.
E finalmente compreendo... não há nenhuma razão para dizer não.
— Sim. Sim,
estou bem.
Drew pega a
mão da loira e vai para o quarto no fim do corredor.
Deixando-me
sozinho com a minha companheira de cabelo escuro, a olho por um minuto, na
verdade. Ele tem seios maiores do que eu estou acostumado e uma bunda firme
equilibrada adequadamente em toda a embalagem. O tipo de bunda que um homem
pude agarrar, amassar com os dedos e dirigir para frente e para trás, para cima
e para baixo. Suas pernas são macias e bem torneadas, perfeitas, pele
bronzeada.
Pela
primeira vez esta noite, uma verdadeira atração desdobra em meu intestino,
balançando meu pobre pênis sem uso nos seus cinco meses de hibernação.
Eu não peço
o nome dela e ela não me pergunta o meu. Há certa emoção anônima, uma
liberdade. Eu nunca voltarei a ver esta menina, o que dizer ou fizer esta noite
vai não deixar este apartamento, não vai nunca me pegar, não encontrar as
orelhas sentenciosas de uma pequena cidade muito longe. Cem fantasias, cada uma
mais perverso do que a última, passam pelo meu cérebro como o fumo proveniente
de um incêndio. Coisas que nunca sonhei pedir a Jenny para fazer, coisas que eu
provavelmente seria atingido apenas por sugerir.
Mas para uma
bela estranha sem nome... por que o inferno não?
— Você quer
ver o meu quarto? — Ela pergunta.
Minha voz é
profunda, áspera como meus pensamentos. — Ok.
Seu quarto é
um redemoinho de escuros laranjas, vermelhas e marrons e queimadas, não muito
feminino. Sento-me na beira da cama, com os pés no chão, as pernas esticadas
para fora.
Qualquer
traço de indecisão se foi.
Ao fechar a
porta, pergunta: — Em que você se especializa? Eu queria perguntar antes.
— Direito.
Ela se
aproxima de mim, de pé a um braço de distância, me recompensando com a cabeça
inclinada e os olhos pintados. — Por que você quer ser um advogado?
Eu sorrio. —
Eu gosto de discutir. Eu gosto... de fazer as pessoas verem que estão erradas.
Chega mais
perto, e levanta minha mão. Em seguida, a vira e traça a palma da mão com a
ponta do seu dedo. É tão excitante que faz meu pulso acelerar.
— Você tem
mãos fortes.
Não há mãos
macias em uma fazenda. Ferramentas, cordas, cercas, quadros, levantar e cavar
fazer palmas duras e músculos.
— Você sabe
por que eu gosto de esculpir? — Ela pergunta com um suspiro.
— Por quê?
Ela deixa
cair a minha mão e, em seguida, fixa seus escuros e desafiadores olhos nos
meus. — Não penso enquanto eu faço. Eu não planejo, eu só deixo as minhas mãos
... fazerem o que querem. O que se sentem bem.
Pega a parte
inferior de sua blusa e tira sobre a cabeça. Seus seios são pálidos, suaves e
gloriosamente novos para os meus olhos. Para a alguns centímetros, nua e
orgulhosa. — Você quer tentar?
Ela coloca a
mão sobre a minha, levando-as para o veludo de sua caixa torácica. Quando
coloca minhas mãos calejadas em seus seios, os tomo. Olhando o peso,
massageando suavemente, correndo os dedos sobre as pontas de seus mamilos. Se
endurecem e escurecem para um rosa mais forte e raspo meu lábio com os dentes
para conter a urgência de aderir, chupar e morder.
Meu último
pensamento coerente, são quatro palavras:
Poderia
me acostumar a isso.
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