CAPITULO 19
Joseph
Na quinta-feira à tarde, a irmã de Jenny dá uma grande
festa para ela e JD na casa de seus pais. É mais elegante do que o assado de
domingo, mas não tão extravagante como um catering para eventos organizado. Os
noivos renunciaram a despedida de solteiro, para grande desgosto de Ruby.
Parece que ela estava ansiosa para dar a sua irmã mais nova o tipo de despedida
que incluía bombeiros strippers e passeios de touro mecânico. Obviamente, Ruby
não tem conhecimento das tendências pervertidas de sua irmã, e o fato de que
ela já tem a sua própria coleção de algemas, os strippers provavelmente teriam
sido uma decepção.
Sendo tão próximos deles, toda a minha família é
convidada. Entrar em sua casa decorada com flâmulas e balões com tema nupcial
faz pouco para resolver a confusão na minha cabeça agora. Eu ainda não estou
animado com o casamento de Jenny, mas a ideia não faz minhas entranhas
queimarem com ciúmes ou de pânico. Eu entendo agora, depois de ontem à noite,
após o beijo sem importância, vejo que Jenny estava certa. Sobre tudo.
Isso é exatamente o porquê não há nenhuma boa razão para
ela confessar as coisas para JD.
Simplesmente causaria problemas para nada. Esse é o conselho que eu quero dar a Jenn, se ficasse quieta tempo suficiente para conversar.
Simplesmente causaria problemas para nada. Esse é o conselho que eu quero dar a Jenn, se ficasse quieta tempo suficiente para conversar.
— Não agora, Joseph. — Sai da cozinha comigo logo atrás
dela. Sua boca se aperta, seus olhos são cansados e apagados de remorso. Está
estressada, mas o que é pior, ela é culpada.
— Jenny, me dê um segundo. — Mas já na sala de estar,
movendo-se através de um mar de pessoas, cada um concordando com a cabeça,
sorrindo e falando. O céu lá fora é da cor de fumaça cinza, rapidamente
tornando-se para o carvão, para o que todos estão aqui dentro. Na sala de
estar, olhos de JD acendem quando Jenny entra na sala. Ela bate os olhos para
ele com uma expressão que não posso ler.
— Não diga nada, Jenn. Ainda não. — Digo contra seu
cabelo.
Ruby caminha ao redor da casa com um microfone, jogando
bingo nupcial. — Tudo bem. Todos vocês, que sabem o mês e dia, que JD e Jenny
tiveram e seu primeiro encontro? Marque-o em seu cartão. — Ela inclina-se para
a pequena e velha Sra Fletcher, que é surda como um poste, e no microfone
grita: — O primeiro encontro, Sra Fletcher!
A Sra Fletcher acena e, em seguida, escreve a data de
hoje.
— Seja honesta — diz Jenny a si mesma — a verdade vos
libertará.
Não, sei por experiência que a verdade pode pousar sua
bunda como uma cela num cavalo. É como a verdade surge que faz toda a
diferença.
Se move para frente, antes que possa agarrar-lhe o braço.
— Aí vem minha menina. — Diz JD de seu assento.
A vejo engolir sua saliva enquanto se senta ao lado dele.
E parece que pode realmente vomitar quando diz: — Há algo que eu preciso te
dizer.
- Ei, JD. — chamo. — Você quer sair e jogar bola?
Ele levanta um dedo para mim e seus olhos escuros
estreitam enquanto observa Jenny com uma mistura de preocupação e curiosidade.
— O que é isso, bonita?
— Muito bem, todo mundo se prepare para o próximo! —
Anuncia Ruby no microfone. Está entre as cadeiras de JD e Jenny. — Jenny vai
dar a todos!
E é como um acidente de trem. Um movimento lento, um
choque imparável.
Ruby abaixa o microfone à boca de Jenny assim que ela
confessa: — Beijei Joseph noite passada.
Choque.
Todo mundo para, olha, ninguém se move. Mesmo a velha Sra
Fletcher claramente ouviu. — Hah! — Ela sussurra com prazer ao seu companheiro
Bingo. — Sabia que o menino não iria deixá-la ir tão facilmente.
Mas uma outra voz que me captura, pega alguma coisa dentro
de mim, e se contorce.
— A beijou na noite passada?
As palavras são sussurradas com convicção... e descrença.
Mas é o olhar nos olhos de Demi que quase me faz de joelhos. Aflição. Dor não
diluída, puro, que nem sequer tenta esconder.
E é como se eu pudesse ler sua mente, ver os seus pensamentos.
Ela está pensando em nosso tempo sobre o rio, ligando os pontos. E que está
assumindo que a usei. Eu voltei para ela para terminar o que comecei com Jenn.
Está tudo bem fodido em seu rosto.
— Dem... — Dou um passo em direção a ela para explicar,
para afastar aquele olhar, mas me dá as costas, saindo da sala.
Com o público ainda em silêncio, Ruby limpa a garganta e
fala no microfone. — Pastel... e licor... pastel será servido na varanda, se
vocês me seguirem. — Ela faz um gesto com a mão.
A sala é rapidamente esvaziada, deixando apenas Jenny, JD,
eu, nossos pais, e meu irmão mais velho.
Os olhos castanhos de JD olham para ela como se estivesse esperando que continuasse, mas não pode decidir se realmente quer que faça. Não parece zangado. Parece surpreso. Destruído.
Os olhos castanhos de JD olham para ela como se estivesse esperando que continuasse, mas não pode decidir se realmente quer que faça. Não parece zangado. Parece surpreso. Destruído.
Como... como um filhote de cachorro que acaba de ser
expulso.
Respira fundo e diz: — Jenny... eu sei que não sou
emocionante. Eu não tenho um trabalho chamativo, eu não sou o quarterback
estrela, eu sou um cara simples. Eu gosto de coisas simples.
Coisas tranquilas, como segurar a sua mão, e assistir TV com os braços ao seu redor. Eu sou apenas um homem que te ama mais do que jamais vai amar qualquer coisa. — Se endireita. — Mas não vou lutar por você. Este não é o ensino médio ou um filme, somos adultos. Você deve decidir o que você quer. Quem quer. E isso tem que ser agora.
Coisas tranquilas, como segurar a sua mão, e assistir TV com os braços ao seu redor. Eu sou apenas um homem que te ama mais do que jamais vai amar qualquer coisa. — Se endireita. — Mas não vou lutar por você. Este não é o ensino médio ou um filme, somos adultos. Você deve decidir o que você quer. Quem quer. E isso tem que ser agora.
Os dedos de Jenny se enrolam em torno de si suplicantes. —
Eu decidi. Quero você, JD, eu te amo.
Suas palavras parecem incomodá-lo mais. Empurra seu cabelo
escuro, braços apertados, as mãos enroladas em punhos. — Você tem certeza sobre
isso? Porque não parece com amor de onde eu estou de pé.
Eu acho que é hora de intervir. — Olha JD...
— Oh, cale-se. — Rosna.
— Desculpe-me?
— Eu estou até aqui com você! — Ele aponta para o topo da
sua cabeça. — Tudo estava bem até que você voltou. Você era um idiota na
escola, e agora você ainda é um idiota!
Pressiono minha mão no meu peito. — Jenny disse que você
pensava que eu era uma lenda.
— Um idiota legendário! Sempre andando ao redor como se
fosse melhor do que nós, muito bom para esta cidade. Foda-se!
Estou insultado.
— Bem, certo como a merda que era melhor do que você,
maldito gandula.
De repente, JD muda de um filhote de cachorro a um
Rottweiler. Um que morde.
— Era o auxiliar técnico. — Grita. Logo se joga sobre a
mesa, agarrando-me pela cintura, indo os dois para baixo. — June grita.
Jenny geme: — Oh, inferno.
Minha perna pega a perna da mesa de café, assim a lâmpada
acima dela cai no chão.
E Carter diz: — Finalmente! Isso é o que eu estava
falando. Lavem a negatividade! Retirem tudo, pessoal.
Passo meu braço contra o peito de JD, tentando tirar
vantagem.
— Eu pensei que você não estava indo lutar. — Brinco.
— Eu mudei de ideia! — Rosna. Então ele me dá um soco no
olho.
Minha cabeça se move bruscamente para o lado, mas volto,
dando um gancho de direita em sua mandíbula, fazendo meus dedos pulsarem.
Ataques e rosnados, chutes e socos. Mas em apenas alguns minutos, Wayne e meu
pai decidiram que o suficiente é o suficiente. Pegam cada um pelo pescoço e
arrastando-nos, nos separa.
Ofegante, JD sacode o aperto de Wayne, mas não vem para
mim novamente.
Olha Jenny e diz: — Terminou aqui.
E a porta da frente se fecha atrás dele.
Após a saída de JD, Ruby anunciou que a festa tinha
acabado e mandou todos para casa. Em seguida, jurou a todos que ia nos colocar
no programa de Jerry Springer² em setembro. Vinte minutos depois, estou na mesa
da cozinha, segurando um saco de ervilhas congeladas no meu olho inchado. Jenny
se senta em uma cadeira ao meu lado, enquanto nossa filha anda entre nós.
² Apresentador de um programa conhecido nos
Estados Unidos por mostrar histórias de pessoas reais, mas estranhas, histórias
como as observadas nas telenovelas: infidelidade, engano e, por vezes,
violência.
Mary para em frente de mim. — Usamos nossas palavras para
resolver os problemas aqui, não nossos punhos. — Ela anda um pouco mais. Então
olha para Jenny severamente. — E você feriu os sentimentos de JD. Você deve
pedir desculpas.
Acenamos tristes em uníssono.
Conseguir que sua bunda seja chutada por uma menina de
onze anos de idade não é divertido em nada.
Mary balança a cabeça e sacude o dedo. — Estou muito
desapontada. Com ambos. Eu quero que sentem aqui e pensem sobre o seu
comportamento. E da próxima vez, eu espero que possam tomar melhores decisões.
— Com um hum de reprovação final, ele se afasta, deixando-nos inquietos.
Silenciosamente Jenny mastiga suas unhas. É o que ela faz
quando está nervosa, e não é preciso ser um gênio para adivinhar o que a
preocupa.
— Desculpe, Jenn. Eu não queria... — Faço uma pausa, por
que o fim do casamento de Jenny e JD era exatamente o que eu queria. Eu pensei
que me sentiria vitorioso, outro ponto na coluna da vitória.
Mas eu me sinto como merda.
Ela apoia a mão na minha perna. — Tudo bem, Joseph. Não é
sua culpa.
Olho para ela. Esperando.
— Tudo bem, sim a culpa é sua. Mas eu também fiz a minha
parte. Se eu tivesse dito desde o início, permitindo-lhe se acostumar com a
ideia, nós não...
A porta da frente se abre com um golpe, soprando folhas,
pequenos pedaços de terra e... a cara de bunda de Jimmy Dean.
Jenny se levanta quando ele entra na sala, o rosto duro e
o cenho franzido. Mas há algo mais em seus olhos.
Medo.
— Voltou. — Respira.
— Eu tive que voltar. Para me certificar de que Mary e
você estavam bem. — A puxa para seus braços, e o Rottweiler está de volta em
sua gaiola. — Uma tempestade se aproxima. — Me olha. — Disparou a advertência
de furacão, ouvi que se aproxima da cidade. O rádio foi cortado na viagem de
volta, mas parecia que estava por vir.
Merda.
Ver tornados é bastante comum nesta parte do Mississippi.
Nós os tratamos da maneira que a Costa Leste opera uma tempestade de neve, com
cuidado saudável e preparação, mas na realidade ninguém espera o Armageddon
mostrando nos filmes.
Mas um aviso significa que um tornado realmente tocou baixo.
E se você está no seu caminho, isso é um problema do caralho.
Ao mesmo tempo, todos se movem, trazendo móveis do jardim,
bloqueando as janelas. Nem todas as fazendas têm uma adega de tempestade, mas
esta tem. O pai de Jenny pega o kit de primeiros socorros debaixo da pia, todos
se reúnem na cozinha, e saem pela porta de trás. Mas quando eu olho em volta,
meu coração fica preso na minha garganta, bloqueando o ar.
— Onde está Demi?
Caminho de volta para a sala de estar, olhando. Eu abro a
porta para verificar o quintal, e tenho que forçar minhas pernas contra uma
onda de vento que parece como se o próprio Deus estivesse tentando me bater na
bunda.
— Ela estava andando. — Fornece Ruby, com o rosto pálido e
tenso.
— Quando? — Eu grito.
— Um tempo antes da luta. Ela saiu pela porta de trás e
simplesmente continuou andando.
Puro pânico frio sobe nas minhas pernas, como se afundando
em areia movediça. E milhares de cenas horríveis passam pela minha cabeça. Demi
sendo derrubada por estilhaços, sangrando e gritando o meu nome. Preso sob uma
árvore caída, seus olhos sem vida. Correndo, quase alcançando a casa... antes
de ser arrastada pela massa cinzenta monstruosa. Indo, como se ele nunca tinha
estado aqui.
Seu nome borbulha no meu peito e cerro os dentes para não
gritar.
— Eu tenho que encontrá-la.
Na cozinha, eu lhes digo: — Todos continuem, irei procurar
por Demi.
— Papi! — Mary joga seus braços em volta da minha cintura
e eu posso sentir sua agitação. —Papai, por favor, venha com a gente. Não vá!
Seu terror, sua necessidade corta-me através do meu peito
como um facão, quebrando-me em dois. Ajoelho-me, olhando nos olhos dela,
tocando seu rosto. Eu coloquei tudo o que eu tenho em minhas palavras para
confortá-la. — Vou voltar. Eu juro, Mary, vou voltar.
Seu lábio treme.
Acaricio seus cabelos e tento dar o meu sorriso. — Não
podemos deixar a senhorita Demi lá fora, menina. Vou procurá-la e depois vamos
vir diretamente para você. — Eu olho para Jenny, que está segurando a mão de
JD. E eu sei o que tenho que fazer.
Pego Mary em meus braços, beijando seu rosto. — Você vai
estar com sua mãe e JD. Eles vão mantê-la segura.
Eu abraço uma última vez, e depois a entrego.
A JD.
Eu nunca me vi deixando a minha filha sob os cuidados de
outro homem. Eu nunca imaginei que um cenário onde isso estaria bem. Mas não há
ciúme, nenhum desejo de nocauteá-lo e arrebatá-lo de volta... Eu sou apenas
grato que Jenny não está sozinha.
Ela murmura algo para nossa filha e acena para mim,
gratidão em seus olhos. Como um presságio, há um ruído no exterior, tirando-nos
para fora do momento. Minha mãe apressa todos para a porta.
Quando JD vai, eu agarro seu ombro, falando mais com os meus olhos, para não assustar o pacote precioso que segura em seus braços.
Quando JD vai, eu agarro seu ombro, falando mais com os meus olhos, para não assustar o pacote precioso que segura em seus braços.
— Assegure-se de fechar a porta atrás de você. Você
entende o que estou dizendo?
Não espere por mim, é
o que estou dizendo. Bloqueia a maldita porta e mantenha fechada, mesmo se
eu ainda estou do lado de fora, nada mais vai tocar.
Acena, o rosto solene. — Sim, eu entendo, Joseph.
Viro-me e vou até a sala de estar.
— Ei, espere! — Me chama. Olho para trás e JD me lança um
conjunto de chaves. — Seu irmão colocou pneus de merda em sua caminhonete e vão
ficar presos na lama. Tome o meu.
Eu olho para as chaves na minha mão, então eu olho para
ele. Assente. Assinto. E isso é tudo o que há para fazer.
Demi estava certo quando disse que os homens são criaturas
simples. Com esta troca fácil, eu concordei em não ficar no seu caminho com
Jenny, e ele concorda em não me dar uma razão para matá-lo. Dentro e fora.
Corro para a porta e para a caminhonete. A dura realidade
que eu não tenho ideia de onde Demi está me consome, empurra em meu cérebro,
ameaçando quebrá-lo. Eu conheço a propriedade Monroe, assim como a minha. Se
saiu pela porta de trás, há uma boa chance de que estava indo em direção ao
milharal.
A menos que se vire.
— Maldita seja! — Eu grito, batendo no volante, tentando
dirigir rápido o suficiente para cobrir mais terreno, mas ainda olhando para os
campos por um sinal de onde ela poderia estar. A caminhonete vibra com o vento
e granizos do tamanho de ervilhas que saltam para o para-brisa. Eu penso nela
neste clima, sozinha, desprotegida. Está com frio? Está com medo? Cada músculo
do meu corpo congela com o pensamento.
—Vamos lá, querida. — Pronuncio com os dentes cerrados. —
Onde você está?
Eles dizem que quando você morre, a vida passa diante de
seus olhos. Eu não sei se isso é verdade. Mas eu sei com certeza que há um
ponto onde você tem medo por alguém que você se importa... alguém que você ama
torna-se tão intenso, tão paralisante, que todo o resto desaparece. E você está
consumido com pensamentos dela: a maneira, o cheiro, o som de sua risada, a
voz. Todo momento que eu compartilhei com Demi passam através da minha mente,
como um filme mudo. Demi ao meu lado em um tribunal, debaixo de mim na cama, os
dias brincando e conversando, as noites que gemeu e suspirou. E cada imagem
faz-me querer mais. Mais tempo. Mais memórias. Cada momento que nós ainda não
compartilhamos, todas as experiências que não tivemos, todas as palavras que eu
nunca disse. Eu preciso deles. Necessito.
Mais do que eu já precisei de alguém. De ninguém.
Eu fecho meus olhos e rezo uma oração silenciosa, pedindo
e implorando. Por outra chance de acertar. Para reviver cada segundo com ela,
tratá-la com o respeito que sempre mereceu.
Para cuidar dela.
Por favor, Deus.
E quando abro meus olhos, tenho que acreditar que Deus me
ouviu. Porque eu a vejo ao longe, seu cabelo chicoteando, tropeçando no vento e
aqueles saltos malditos de dez centímetros. Meu primeiro pensamento é: Obrigada
senhor, está segura. Meu segundo pensamento é: eu vou estrangulá-la.
Eu conduzo rápido e os freios da caminhonete gritando
quando eu os pressiono a poucos metros de onde ela está. O vento empurra e o
granizo cai enquanto deixo o caminhão e caminho em direção a ela. Fora do
veículo, bombardeiam meu rosto e ombros em fragmentos de gelo.
Minha voz ressoa mais alto que o vento. — Que parte do gado
está agrupado, porra, me diga que você não ouviu?
— O quê?
E então a tenho. Em meus braços, no meu peito, quente e
viva, que está sendo espremida com tanta força que pode não ser capaz de
respirar. Mas eu não posso deixá-la ir.
— Não faça isso de novo. — Digo severamente ofegante
contra sua orelha.
Ela olha para mim com os olhos abertos e tão bonitos que
me faz estremecer.
— Não fazer o quê?
Empurrou o cabelo para trás, segurando seu rosto. E minha
voz falha. — Ir.
A pressiono contra mim, apertando, abrigando-a com a minha
própria carne e sangue. Meu corpo suspira, meus ossos são afrouxados com alívio
porque está aqui, inteira e segura.
Mas a segurança, como tantas outras coisas que pensamos
que podemos controlar é uma ilusão.
Porque quando eu me virar para abrir a porta da caminhonete e colocá-la dentro, mantendo Demi protegidas atrás de mim, uma aguda e penetrante dor aparece contra minha pele...
Porque quando eu me virar para abrir a porta da caminhonete e colocá-la dentro, mantendo Demi protegidas atrás de mim, uma aguda e penetrante dor aparece contra minha pele...
E o mundo se torna escuro e silencioso.
Mari, como tá o andamento da a sexóloga!? Estou amando essa também, mas ansiosa pela a sexóloga!!! Nos dá notícias... bjos, Luly!
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