31.5.14

Capitulo 21 - Mini-Fic

 
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DEMI HAVIA passado a noite nos braços de Joe, mas se levantara cedo, por volta do amanhecer. Sabendo que a confeitaria iria ser aberta em breve, ele não protestou.

Quisera protestar, é claro, mas ficou calado.

Todo o motivo para Demi estar ali em Chicago era a devoção dela pelos negócios da família. Ele não iria nem mesmo pensar em interferir nisso. Porque ele gostava do fato de ela trabalhar na confeitaria. Bem ali, pertinho.

Quanto ao outro emprego dela, na boate, Joe tinha de admitir, poderia ser uma tarefa mais difícil. Ele não havia sido testado ainda, mas não imaginava que seria fácil observar a mulher por quem era totalmente louco prestes a tirar suas roupas em um ambiente cheio de homens. Principalmente agora que ele certamente ficaria imaginando o que havia acontecido na noite anterior, quando ela tirara as roupas apenas para ele.

Tinha sido a noite mais inacreditável da vida dele. E ele teve que se perguntar como ela tivera forças para se levantar e caminhar naquela manhã, considerando que havia ele havia passado boa parte da noite entre as pernas dela.

Demi não era a única que precisava ir para o trabalho. Joe havia prometido a Kevin que o ajudaria com o recebimento de um novo forno no Jonas. Então, depois de tomar um banho, Joe se vestiu e caminhou algumas quadras até a rua Taylor. Ele passou pela Lovato’s no caminho, porém, consciente dos sentimentos de Demi, não apareceu por lá. Era estranho passar por ali e não entrar para cumprimentar a mulher com quem ele havia feito amor de tantos jeitos diferentes e frenéticos na noite anterior.

Mas ela desejava que o relacionamento permanecesse entre eles, o que significava que ele não podia ficar a sós com ela, não podia segurar a mão dela em público, não podia chamá-la para sequer caminhar na rua com ele.

– Isso vai ser uma droga – murmurou ele em voz alta, quando chegou ao restaurante. Ele não fazia ideia de por quanto tempo seria capaz de manter aquele relacionamento noturno e secreto com Demi.

Só esperava que ela mudasse de ideia. Que ela percebesse que não precisava desistir de ser ela para se tornar parte de um relacionamento com ele.

Um relacionamento. Sim. Ele desejava um. Estava ficando muito apaixonado por ela, exatamente como suspeitava que aconteceria quando a vira tão entediada e indiferente do outro lado do Jonas’s tantas semanas atrás.

Era um tanto irônico. Ele estava começando a pensar que realmente podia ter encontrado a mulher perfeita. Já estava se apaixonando por ela. E uma união entre eles certamente iria satisfazer a todos em ambas as famílias.

Mas Demi não queria um relacionamento.

– Mulheres – murmurou ele, quando adentrou o restaurante.

O irmão, Kevin, que estava bem à porta, saudou-o com um tapinha nas costas.

– Se não pode com elas… Mas elas certamente são uma opção melhor do que viver sozinho.

Como sempre, seu irmão imponente conseguiu fazê-lo sorrir.

As sextas-feiras normalmente eram movimentadas no Jonas’s, então o dia passou voando. E, como sempre, o restante da família começou a aparecer depois do expediente. Às 20h, todos os irmãos estavam lá com as esposas e filhos, assim como a irmã dele, que estava com seu novo marido. Ambos estavam agarradinhos como os recém-casados que eram. Embora ele tivesse ficado cético, considerando o que sabia a respeito do passado sombrio de Simon Lebeaux, até mesmo Joe tinha de admitir que os dois eram obviamente loucos um pelo outro.

Além disso, se Lebeaux conseguia aguentar sua irmã tagarela, ele devia ser um homem bem forte.

– Vamos lá, tire uma folguinha – disse Nick para Joe assim que emergiu da cozinha, onde estava ajudando o pai.

– Sim, acho que meu chefe escravizador vai me liberar agora – respondeu ele, olhando por sobre o ombro para Kevin, que estava parado à porta vaivém.

– Não sou chefe… sou parceiro – lembrou-lhe o irmão com um sorriso.

Ah, não. Não na opinião de Joe. Mas ele ainda não queria ter aquela conversa.

Os irmãos e suas famílias ocuparam diversas mesas no restaurante, mesas que provavelmente seriam apreciadas pelos clientes pagantes que estavam enfileirados no balcão. Mas Mamma nunca nem sonharia em expulsá-los para liberar o espaço. Ela ficava cacarejando ao redor, mandando a todos que comessem, arrulhando para os netos e sorrindo quando Selena, esposa de Nick, ofereceu para que ela sentisse o bebê lhe chutar a barriga.

Na opinião de Joe, aquela era uma coisa meio sobrenatural. Porém, todas as mulheres se juntaram para fazer o mesmo, e Nick agiu como se aquela fosse a coisa mais legal desde o lançamento do robô Optimus Prime e dos Transformers. Joe, no entanto, ficava apavorado pela ideia. A única coisa que ele queria sentir se movimentando dentro de uma mulher era seu próprio membro. Um bebê? Nem pensar.

A menos que a mulher fosse Demi.

A ideia era maluca, incômoda até. Mas não queria abandonar a cabeça dele.

– Ei, vejam quem está aqui – gritou Danielle, acenando para a porta da frente. – Minha irmãzinha! Como vai, Dem?

Joe girou imediatamente, vendo Demi ao balcão.

– Ah, Demetria, você não tem vindo me ver. O que houve, hein? – disse a Mamma, quando irrompeu até ela. Ela segurou o rosto de Demi, dando-lhe um beijo na testa, então agarrou seu braço e saiu arrastando-a pelo restaurante.

Dando um beijo no ombro de Lucas, ela disse:

– Saia daí e abra espaço para a irmãzinha de Danielle.

– Sim, senhora – disse o irmão dele, com um sorriso. Luke era mais velho do que Joe e Nick e, como promotor, estava acostumado a dar ordens para as pessoas. Porém, assim como todos eles, não podia recusar um comando da mãe mandona deles.

– Como vão as coisas, Dem? – perguntou ele, assim que se levantou e tirou a cadeira do caminho. – Você se lembra da Rachel, certo?

Demi assentiu, sorrindo para a linda esposa loura de Luke, a única de cabelos claros no grupo. Uma sulista obstinada; de algum modo ela conseguia se encaixar tão bem que Joe não conseguia imaginar o que a família seria sem ela.

Felizmente, o espaço que Mamma obrigara Luke a criar era entre a cadeira dele e a de Joe. Denise Jonas roubou uma cadeira desocupada de uma mesa ao lado e a colocou no lugar, quase empurrando Demi para se sentar ali. Tal atitude fez Joe querer beijar a mão da mãe, embora Demi não parecesse nada feliz.

– Eu só estava escolhendo alguma coisa para levar para casa para o jantar – disse ela, soando quase atordoada com a rapidez com que tinha sido raptada para se juntar ao jantar de família.

Joe compreendia a sensação. A mãe dele era um poço de energia.

– Deixe de ser boba – disse Mamma. – Você vai comer aqui, com a família. Você é uma de nós! – Tentando se espremer pelas cadeiras para retornar à cozinha, Mamma disse: – Afaste um pouco, sim? – E ela empurrou a cadeira de Demi até ficar tão próxima à de Joe que as coxas de ambos se tocaram sob a mesa.

Joe apostaria dinheiro no palpite de que sua mãe havia feito aquilo de propósito. Quando ele viu o sorriso afetado dela assim que ela saiu para verificar o jantar, ele soube que tinha mesmo.

Todo mundo queria que eles ficassem juntos. Se eles ao menos soubessem…

– Ei, Demetria – sussurrou ele, de canto de boca.

Ela o chutou por baixo da mesa.

– Então… o que acha de estar de volta a Chicago, Demi? – perguntou o irmão Frankie. – Acho que é bem inexpressivo e desinteressante, depois da sua vida em Nova York. Você deve realmente precisar de uma válvula de escape criativa.

Houve uma piscadela surpreendente por parte de Frankie. Quando ele e Demi trocaram um olhar demorado, Joe começou a suspeitar que Frankie soubesse um pouco mais do que demonstrara sobre a vida noturna de Demi. Lembrando-se do modo como Frankie o havia incitado a aceitar o emprego, e tinha sido tão incisivo sobre Joe tomar conta da “dançarina principal” na Leather and Lace, ele imaginou se Frankie tinha visto Demi durante a reforma do lugar.

– Está tudo bem – respondeu Demi. Sorrindo, ela acrescentou: – Só estou ocupada tentando evitar retomar meu vício em bombas folheadas de creme. Elas são meu fraco.

Todos à mesa riram. Exceto Joe. Porque houve um ronronar sensual na voz dela e ele julgou que ela estivesse falando apenas com ele.

Quando ele sentiu a mão dela, disfarçada pela toalha quadriculada de branco e vermelho, em sua perna, teve certeza.

Havia algo de muito excitante na coisa de ter uma mulher da qual você deveria ser apenas um amigo casual apalpando você debaixo da mesa de jantar. Principalmente quando a mesa estava lotada de membros da família curiosos que adorariam ver qualquer sinal de interesse entre os únicos dois solteiros ali.

Demi foi cuidadosa. Então eles definitivamente não viram a mão dela rastejar para cima para trilhar o contorno de seu membro. Isso, ele presumiu, poderia ser encarado como um sinal definitivo de interesse.

Ele iria fazer a mulher pagar pela sua tortura sensual. Agora, no entanto, ele estava gostando bastante de tentar deslizar a própria mão para combatê-la na mesma moeda.

A conversa logo recomeçou, Demi retornando a ela como se nunca tivesse se ausentado. Ela trocou farpas com os irmãos dele, relembrando coisas da época de escola com Lottie.

Ela se encaixava. Simplesmente se encaixava. Como uma garota normal da vizinhança.

Mas nenhuma garota normal da vizinhança que ele conhecia estaria baixando o zíper de Joe, enfiando a mão e libertando-o da calça. Ela definitivamente não estaria roçando as pontas dos dedos maliciosos pelo membro, excitando-o até senti-lo endurecer na mão.

Aquilo era incrivelmente perigoso. Se alguém derrubasse um garfo e se abaixasse para pegá-lo, teria uma visão completa.

Mas Joe não dava a mínima. Talvez ele e Demi não pudessem ser o casal “normal” que a vizinhança gostaria de ver. De algum modo, no entanto, o que ocorria agora era melhor. Ter um segredo erótico… e executar aquele segredo em público, onde podiam ser flagrados, era enlouquecedor.

Aquilo deixava Joe excitado. Deixava-o desesperado.

E o fez terminar seu jantar rapidamente e se declarar tão cansado que precisava ir se deitar.

Felizmente Demi encontrou um pretexto, seguiu-o porta afora e o levou para sua casa para mais uma longa noite do sexo mais selvagem que ele já havia feito.
 
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Oi amores!!! já disse o quanto eu amo vocês?? pois é, eu amo muito!!! muito obrigada por me compreenderem, eu já escrevi uma parte do capitulo, não sei se ficou legal, mas enfim, agora estou na parte de escrever o HOT... torçam para que eu tenha bastante criatividade ajsjsad

Beijoos!! Enjoy a mini-fic novamente <3

Capitulo 20 - Mini-Fic - MINI - Leiam até o fim, Importante!!

 
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MILEY FICOU pensando nas palavras da prima durante quase toda a noite de quinta-feira. Tanto que mal dormira, e saiu da cama bem antes de seu despertador tocar na sexta-feira de manhã.

Se havia uma coisa sobre a qual Demi conhecia bem, era sobre homens. E, se ela achava que Miley não estava enviando sinais fortes o suficiente para Dean, então provavelmente estava certa.

Demi demonstraria seu interesse de forma mais óbvia.

Então era isso que Miley faria.

Naquela manhã, ela se vestiu para trabalhar um pouco mais cuidadosamente do que o habitual. Sua roupa de trabalho normalmente consistia de calças capri em tom pastel ou calças compridas e blusa. Hoje, ela vestia uma saia amarela que se grudava ao traseiro como se ela tivesse se sentado em uma banheira de manteiga. Colocando uma camiseta branca apertada para combinar, ela deu uma olhada no espelho e ficou surpresa com o que viu.

Não estava muito parecida com Miley, a escriturária boazinha e sorridente. Na verdade, estava sexy. Tinha curvas… belas curvas. Os seios estavam empinados e torneados, destacados pelo decote da blusa. E, apesar de ela não ser dona de pernas especialmente longas, elas estavam muito bonitas na saia.

Sentindo-se praticamente armada para uma batalha, ela pôs um suéter leve, o qual pretendia retirar assim que visse seu alvo, e seguiu para o trabalho. Queria chegar cedo, pois assim poderia se acostumar a circular pelo escritório naquela saia minúscula e sandálias de salto alto sem tropeçar e fazer papel de boba.

Normalmente ela era a primeira chegar à concessionária, de qualquer forma. O local só abria para os clientes às 10h, sendo que a maioria do pessoal da equipe de vendas aparecia lá pelas 9h… cerca de meia hora depois que ela iniciava seu expediente. Quando ela chegou à concessionária, eram apenas 7h30, uma hora cedo até mesmo para ela.

Estava escuro lá dentro, conforme era esperado, e assim que entrou Miley procurou pelo interruptor para acender o conjunto de luzes no teto. Porém, antes de fazê-lo, algo lhe captou a atenção… Uma luz prateada vindo de debaixo da porta do escritório. Onde ela trabalhava normalmente.

Ela supôs ter se esquecido de apagar a luz na noite anterior, quando saiu. Mas, mesmo assim, foi cautelosa quando se aproximou. Aquela região era bastante segura, porém assaltantes ocasionais não eram exatamente algo inexistente ali. Ela não ia abrir a porta e surpreender algum drogado procurando por dinheiro em caixa.

Quando estava a centímetros da porta entreaberta, ouviu uma voz vinda lá de dentro. Tensionou pelo mais breve dos segundos, então reconheceu a voz e relaxou.

Era Dean. Ele obviamente havia aparecido cedo para trabalhar. Embora Miley não conseguisse ouvir quem quer que fosse conversando com ele, imaginou que mais alguém tivesse chegado mais cedo também.

Que pena. Se ele estivesse sozinho, ela poderia colocar seu plano de “enviar sinais mais óbvios” em prática. Se, é claro, ela tivesse coragem, fato que era questionável.

Colocando a mão na maçaneta, Miley pausou quando ouviu Dean falar novamente, respondendo a uma pergunta que ela não havia escutado ser feita. Foi então que ela percebeu que a conversa era unilateral. Ele estava conversando com alguém ao telefone.

Não desejando escutar, ela se afastou, pegando apenas o trecho de um comentário feito por Dean. Algo sobre um acordo que estava rolando. Parecia que o vendedor principal deles havia fisgado outro comprador, um que gostava de fechar negócios de manhã bem cedo.

Quando ela notou a voz dele silenciar, perguntou-se se notaria quando ele tivesse terminado, e bateu uma vez à porta. Sentindo-se um pouco boba, pois era mesmo, em essência, por bater à porta do próprio escritório, ela abriu a porta e entrou.

– Bom dia, pássaro madrugador – disse ela.

Dean levantou a cabeça num susto, tão surpreso que deixou o celular cair bem aos seus pés.

– Desculpe, eu não quis assustar você – falou ela. Normalmente ela aguardaria silenciosamente e deixaria que ele mesmo recolhesse o telefone. Porém, as palavras de Demi continuavam ressoando aos seus ouvidos. Então, em vez disso, ela se ajoelhou cuidadosamente, abaixando-se para pegar o aparelho para ele. Manteve uma das mãos sobre a saia para mantê-la no lugar, porém, apesar disso, Miley não pôde disfarçar que o tecido tivesse subido vários centímetros por suas coxas.

Ainda parecendo chocado, Dean não disse nada. Os olhos semicerrados estavam fixados nas coxas dela. O queixo estava visivelmente cerrado e ele respirava por lábios entreabertos.

Ele parecia… faminto. Exatamente do jeito que Miley já o vira olhá-la uma ou duas vezes. Mais do que isso, ele parecia perigoso. Não era o Dean bonzinho olhando para o par de pernas de uma mulher, mas o Dean pecaminosamente sensual olhando para o par de pernas de uma mulher e as imaginando em torno de sua cintura.

Ela poderia fazer aquela cena. Definitivamente poderia fazer aquela cena.

Independentemente se Demi faria ou não.

É isso.

– Aqui está – disse ela, entregando-lhe o celular.

Ele o pegou das mãos dela, os dedos de ambos roçando levemente. Aprumando-se, Dean enfiou o telefone no bolso. O rosto esbelto dele parecia fatigado, como se ele não tivesse dormido bem.

– Então, valeu a pena ter chegado cedo? – perguntou ela, sabendo que soava tímida. Ela não conseguia evitar copiar Demi um pouquinho. – Está tudo… satisfatório?

Os olhos azuis claros semicerraram.

– O que você quer dizer?

– Quero dizer, você conseguiu fechar qualquer que fosse o negócio que estivesse tentando esta manhã?

Ele assentiu lentamente.

– O negócio. Sim. Está tudo bem.

– Que bom. Talvez você bata mais um recorde de vendas este mês.

Com um gesto casual que nunca pensou ser capaz de exibir, Miley jogou a bolsa sobre a mesa, que estava repleta de arquivos, documentos e coisas do financeiro. Reunindo coragem, ela tirou o suéter dos ombros. Precisava chegar perto de Dean, muito perto, para alcançar o cabideiro na parede. O braço dela roçou no dele quando ela jogou o suéter em um dos ganchos.

– Miley…

Sorrindo, ela se virou e olhou para ele.

– Sim?

Ele não estava olhando para o rosto dela, sua atenção estava concentrada mais abaixo. Na gola cavada da camiseta apertada. O calor da olhada dele esquentou todo o organismo dela e ela sentiu o corpo reagir. Um rio vagaroso de desejo fluía nas veias dela. Ela contraiu as coxas em reação. Mas não havia como disfarçar o jeito como os seios ficaram mais pesados, os mamilos enrijecendo para picos gêmeos que cutucavam a camiseta.

Ele notou. Definitivamente notou.

Engolindo em seco, Dean resmungou:

– Por que você está vestida assim?

– Assim como?

– Como se estivesse caçando homens em uma boate em vez de trabalhando para um bando de vendedores de carros usados e manobristas picaretas em uma loja de carros? – questionou ele, em um tom áspero.

Miley deu um passo para trás instintivamente. Um pouco magoada. Um pouco confusa.

– Eu só… – Canal Demi. OQDF? Respirando fundo, ela jogou a cabeça para trás e empinou o queixo. – E por acaso minha roupa de trabalho é da sua conta?

Ele foi até ela, agarrando-lhe os braços como se não conseguisse se conter. – Vista seu suéter.

– Obrigue-me.

O corpo inteiro de Dean tensionou em frustração, então ele ergueu a outra mão e agarrou o outro braço de Miley. Ela não tinha certeza do que ele iria fazer: chacoalhá-la ou tomá-la nos braços e beijá-la.

Ela definitivamente estava esperando pela segunda opção.

Miley devia ter se sentido intimidade, talvez até mesmo amedrontada, considerando o tamanho dele. Mas ela já sabia que ele não iria fazer nada para machucá-la. Ele estava atraído por ela, Miley tinha certeza disso agora, e só não sabia o que fazer a respeito daquela atração, já que eles eram colegas de trabalho.

– Ou você tira suas mãos de mim ou faz alguma coisa com elas – rebateu ela, ainda pensando do jeito que sua prima faria.

– Mas que droga, Miley.

Mas, antes que ele pudesse fazer uma coisa ou outra, eles ouviram o som de vozes do lado de fora da porta. Não eram, aparentemente, os únicos que haviam chegado cedo ao trabalho.

Dean a soltou e se afastou instantaneamente. Ele balançou a cabeça, como se para limpar a mente, e a espiou cautelosamente. Finalmente falou:

– Eu realmente acho que você deveria vestir seu suéter.

Miley escondeu um sorriso, gostando da pequenina sensação de poder que sentiu por ter aquele homem lindo e grande reagindo tão fortemente a ela. Cruzando os braços, o que fez os seios dela se empinarem mais e enrijecerem mais contra a blusa, ela balançou a cabeça.

– Acho que não, Dean. Se você não gosta do jeito como estou vestida… Sugiro que não olhe para mim.

Sabendo que a bravata não ia durar muito mais, ela passou por ele rumo ao andar do showroom para cumprimentar os outros vendedores que haviam chegado, permitindo que Dean a observasse com aqueles olhos que brilhavam como o sol.
 
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Oi? será que tem mais alguém aí?? eu acho que vocês devem estar putos comigo, porque eu só vivo prometendo que eu irei postar "A Sexóloga" e nunca posto :/

Bom, eu irei explicar o porque eu não ter postado ainda... eu já havia avisado a vocês que eu não teria tempo nem essa semana, nem na próxima, pois eu estou tempo semana da amostra de projetos e semana que vem é minha semana de provas, ou seja, tenho que estudar pra caramba se eu quiser passar nesse semestre... não estou conseguindo arranjar tempo para poder escrever a fic, as vezes quando eu acho um tempinho para escreve-la, eu acabo perdendo toda a minha inspiração, e eu fico muito chateada comigo mesma, eu tenho varias ideias para a fic, mas infelizmente me falta tempo e criatividade, eu não escrevo qualquer coisa que venha no momento para acabar não escrevendo uma porcaria para vocês, e é uma coisa que eu não gosto quando acontece... eu peço a vocês que tenham paciência comigo, eu irei escrever e irei continuar a maratona de "A Sexóloga", sério mesmo, só preciso me concentrar hoje para poder escrever... eu amo muito vocês, amo muito escrever para o blog, vocês me deixam muito feliz, mudam o meu dia, e por isso que eu gosto de escrever a fic para poder retribuir toda a alegria que vocês me passam a cada comentário, a cada elogio sendo aqui ou no twitter, Obrigada meus lindos, não fiquem bravos comigo por eu não ter postado ainda, ok??

Beijooos e Enjoy a mini-fic!! <3

30.5.14

Capitulo 19 - Mini-Fic

 
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FAZER AMOR com Joe na traseira da van havia sido erótico, espontâneo e incrivelmente quente. Também tinha sido há uma semana, e naquela semana Demi tinha começado a se perguntar se havia sido mesmo tão maravilhoso quanto ela se lembrava.

E assim que Joe a levou até o quarto, virou o rosto dela para a porta espelhada do closet e começou a lhe beijar o pescoço lentamente, ela sabia que havia sido. Ele era tão vagaroso, tão paciente, tão deliberado. O sujeito tinha um controle incrível e o utilizava para deixá-la completamente louca.

Demi havia acendido a luz assim que entraram no quarto, determinada a ver tudo, saborear tudo, desfrutar de todos os minutos daquela experiência. Quando Joe a avaliou no espelho, consumindo-a com os olhos, ela ficou muito feliz por tê-lo feito. Ela gostava de vê-lo observando-a. Gostava de ter os olhos dele em cima dela. E queria assistir a tudo o que ele fazia com ela.

– Você tem me deixado totalmente maluco desde que a vi no restaurante naquela noite – sussurrou ele, os lábios pairando bem acima da pele sensível abaixo da orelha dela.

– Você tem me deixado maluca desde que caiu em cima de mim sobre a mesa de biscoitos.

Ele virou o rosto dela para que o encarasse.

– Demi, desculpe, eu não…

– Eu era uma criança. Você precisava esperar até que eu crescesse um pouco – disse ela, com um sorriso.

Ele olhou para Demi, os olhos se demorando sobre a gola cavada da blusa dela e sobre o tecido apertado lhe abraçando os seios.

– Você cresceu bastante.

Ela esticou as mãos e abriu o botão de cima da camisa dele, então foi para o seguinte.

– Ah, mais do que você sabe – sussurrou ela, sentindo-se incrivelmente livre. Uma mulher sensual capaz de deixá-lo acabado, do mesmo jeito que ele havia acabado com ela na semana anterior.

A primeira vez deles girou em torno de Joe dominando os sentidos dela. Esta noite era a vez de Demi.

Ela não iria deitar de costas e receber o prazer que ele queria lhe dar. Ela pretendia oferecer a ele com todas as moléculas luxuriosas de seu corpo. Ele havia oferecido a ela uma experiência da qual ela iria se lembrar até o dia de sua morte. Agora ela planejava fazer o mesmo.

Usando a coisa que ela fazia de melhor.

Demi examinou o quarto rapidamente, antecipando os acontecimentos.

– De onde saiu isto? – perguntou ela, apontando para uma antiquada cadeira de costas retas encostada no canto. A cadeira, uma cômoda simples e imaculadamente limpa e uma enorme cama de dossel eram as únicas coisas no quarto. A cadeira não tinha aparência de nova como o restante.

– Meus pais insistiram em me dar coisas… Eu precisava aceitar alguma coisa e não há espaço na sala.

– Não vai combinar com aquela TV que parece mais adequada à sala de um gigante – disse ela, com uma risada baixinha. Lambendo os lábios, ela apontou para a cadeira. – Vá se sentar.

Ele arqueou uma das sobrancelhas, porém obedeceu, observando com interesse para ver o que ela iria fazer. Demi olhou para o quarto, procurando por um rádio, um aparelho de som, qualquer coisa.

Que azar. O quarto de Joe estava quase vazio, contendo apenas a mobília e uma televisão menor sobre a cômoda. Não havia uma peça de roupa no chão, ou um cisco de poeira em qualquer lugar. Era quase espartano… militar, presumiu ela. E carecia do calor que ela sabia que Joe possuía.

Demi esperava que algum dia ele permitisse que aquele calor se espalhasse e se tornasse parte do lar dele, assim como de sua vida.

– Aqui estou, onde você queria – falou Joe pausadamente, sentado na cadeira. Ele colocou as mãos atrás da cabeça, os dedos entrelaçados e ficou recostado contra a parede. As mangas da camisa estavam dobradas até os cotovelos e os antebraços estavam abaulados e flexionados. As pernas grandes e fortes estavam esticadas diante dele e, por um segundo, Demi ficou tentada sentar no colo dele.

Ela podia abrir a calça jeans de Joe, tirá-la e libertar aquela ereção imensa que era capaz de ver dali. Seria delicioso tirar a calcinha, levantar a saia e então deslizar em cima dele para cavalgar em seu ritmo máximo.

Ainda não. Primeiro ela precisava deleitar os sentidos dele do mesmo jeito que ele fizera com ela na semana anterior. Ele se concentrara no tato e cheiro dela, e ela ainda conseguia inalar e se lembrar daquele recheio de ricota doce que ele havia espalhado em seu corpo. E o corpo dela formigava diante da lembrança dos lábios e da língua dele removendo todo aquele recheio.

Eles haviam feito brincadeirinhas utilizando comida. Ela pretendia estimular as papilas gustativas dele com algo mais.

Com a visão de seu corpo.

Lembrando-se de repente do que ele havia feito com a televisão no outro cômodo, ela pegou o controle remoto e ligou a TV do quarto. Apertando alguns números que lhe eram familiares, já que ela gostava de ouvir a mesma estação no próprio apartamento, Demi parou em um canal que tocava música latina sensual.

E, como ela era uma mulher de sorte, a música da vez era mais lenta, com uma batida de fundo abafada e um ritmo sensual. Fácil de dançar.

– O que você…

– Observe-me – sussurrou ela.

Observe-me e vou fazer você enlouquecer.

Ela começou a se movimentar, fechando os olhos e permitindo que a música corresse em seu corpo. Desde a infância, Demi tivera uma afinidade com a música, de todos os tipos. A música sempre a fizera querer se mexer. Requebrar, girar, saltar ou flexionar. Ela simplesmente possuía um gene da dança que exigia a libertação sempre que a batida certa lhe atingia os ouvidos e circulava pelo seu corpo.

Aquela música era perfeita para seduzir.

Mantendo-se concentrada nos próprios instintos, dando-se prazer pelo simples ato de se movimentar, ela sabia que Joe iria ter prazer também. Primeiro ela simplesmente dançou. Com os olhos ainda fechados, jogou a cabeça para trás e enredou a mão nos cabelos. Requebrando os quadris, rodopiou de encontro a um parceiro imaginário, deslizando para cima e para baixo contra uma coxa invisível, estremecendo sob o toque da mão que não estava ali.

Ela ouviu Joe gemer baixinho. Lambendo os lábios, Demi deslizou a mão pelo próprio corpo. Com os quadris ainda remexendo, ela tocou a barriga, então desceu mais, repousando os dedos sobre a pélvis. A outra mão estava no peito, roçando os mamilos, já rijos em expectativa e empolgação.

– Demi…

– Shhh.

Ela não olhou para ele, não permitiu que ele a distraísse. Em vez disso, ela puxou a camiseta de dentro do cós da saia. Abrindo o botão de pressão e baixando o zíper, ela requebrou até a peça cair no chão. Chutou para longe, sem nunca sair do ritmo, o corpo em um movimento constante e sensual.

Foi a vez da blusa. Ela foi levantando a blusa, lentamente, muito lentamente, permitindo que o tecido caísse um centímetro de volta a cada dois que ela o erguia. Ela ouvia a respiração ofegante de Joe por cima da música. Ouvia o próprio coração socando no peito também. Todos os movimentos que ela fazia eram um convite, uma promessa.

Ela tirou a camiseta, sensual até mesmo quando desemaranhou os cabelos do tecido. Vestida com nada além de um sutiã sumário e uma calcinha fio-dental, e com suas sandálias de salto alto, ela se abaixou e balançou a cabeça, deixando os cabelos voarem livres.

– Você está me matando aqui – sussurrou ele.

– Então cuidado. Prepare-se para mim – respondeu ela, chegando mais perto, mas não perto demais. – Faça o que deseja fazer enquanto me observa dançar.

– Eu desejo possuir você enquanto observo você dançar.

Fazendo “tsc, tsc”, ela balançou a cabeça em descrença, ainda requebrando como uma mulher excitada pelo toque das notas musicais em seu corpo.

– Finja que não sabe que vai me possuir, Joe. Deixe-me ver o que você faria se esse fosse o caso.

Ela se virou, dando as costas para ele, voltando a atenção à dança. Flexionando a cintura, ela pôs as mãos nas coxas e fez um meneio com os quadris que sabia que iria levar Joe à loucura.

O gemido baixinho dele informou a ela que tinha funcionado. Porém, Demi ignorou.

Agarrando o poste do dossel da cama de Joe, Demi o usou, enganchando uma perna em torno dele e jogando o corpo para trás. A madeira era rígida de encontro ao seu sexo intumescido, mas ela precisava daquilo, então fez uso dele, roçando para cima e para baixo de um jeito que nunca havia feito com o mastro na boate.

– Demi – sussurrou ele, com a voz rouca.

Ela deu uma olhadela e quase sorriu em triunfo. Ele havia terminado de desabotoar a camisa, que estava pendendo nos ombros.

Melhor ainda, a calça dele estava aberta; a cueca, empurrada para baixo. E a mão envolvia a ereção enorme.

– Sim. Imagine que sou eu tocando você – falou ela para ele.

Ele não tirou os olhos dela em momento algum, começando a acariciar para cima e para baixo, os movimentos sincronizados às investidas dela contra o mastro da cama. Mas, quando ela o soltou, Joe não parou.

– O sutiã – pediu ele.

– Como o cliente desejar – sussurrou ela, provocando-o com cada pedaço de sua sexualidade.

Ela abriu o fecho do sutiã, prolongando o momento antes de deixá-lo cair para revelar seus seios. Aquilo normalmente marcava o fim de suas apresentações, mas esta noite Demi estava só começando. Ela se tocou, mostrando a ele o jeito como queria ser tocada. Cruzando os braços, os quadris ainda requebrando, ela abarcou cada seio. Capturando os mamilos entre dos dedos, ela os beliscou e rolou. O prazer que estava dando a si, e o jeito como Joe reagira a ele, enviou um desejo líquido puro para seu sexo, que já estava gotejando em prontidão.

Ouvindo Joe pigarrear, Demi deu uma olhada para ele e viu que ele segurava uma nota de 20. Ele estava gostando daquele jogo. Embarcando na fantasia.

– Você tem algo para mim, senhor? – perguntou ela, quase ronronando as palavras enquanto dançava chegando mais perto, usando nada senão a calcinha sumária e os sapatos.

– Ahã. Mas você precisa se esforçar para ganhar.

Ela se aproximou mais, passando a perna por cima de uma das pernas dele, para poder ficar em cima dela. Então baixou o corpo para se aproximar da coxa dele, rebolando alguns centímetros acima. Os seios requebravam perto do rosto dele.

– O que você tem em mente?

Ele ergueu a cabeça, a boca em direção ao seio dela.

– Tsc, tsc, nada de tocar – disse ela, recuando um pouco. – Eu posso tocar você… Você não pode me tocar.

– Essas são as regras?

– Ahã.

– Não tenho certeza de por quanto tempo serei capaz de obedecer a elas.

– Você simplesmente vai ter que manter suas mãos ocupadas em outro lugar até eu dizer que você pode quebrar as regras.

Ele flexionou a mão outra vez, estimulando preguiçosamente sua ereção que ainda se projetava da calça desabotoada.

– Isso significa que as regras serão quebradas em algum momento?

Ela se inclinou outra vez, bem abaixo, roçando a calcinha de seda sobre a coxa forte dele.

– Se você for muito, muito bonzinho. – Com a boca cheia d’água, ela se aproximou ainda mais, de modo que sua perna pudesse roçar contra todo aquele calor másculo. Joe arqueou em direção a ela instintivamente, marcando-a com a ponta da carne que havia lhe dado prazer tão intenso na semana anterior.

Ela o desejava. Muito. De todos os jeitos possíveis que uma mulher poderia recebê-lo.

– Quer uma dança particular no colo, senhor? – perguntou ela, usando o sussurro grave da Rosa Escarlate.

Ele semicerrou os olhos.

– Eu não sabia que você oferecia a eles esse tipo de dança.

– Não ofereço. Mas você é um cliente para lá de especial.

Demi nunca havia feito esse tipo de dança em particular, mas imaginava que poderia fingir.

Honestamente, ela não achava que Joe iria se importar se ela não fizesse do jeito certo.

Então ela seguiu seus instintos. Com as duas mãos sobre as costas da cadeira, Demi requebrou acima dele, roçando os seios no rosto dele, estremecendo diante da aspereza deliciosa da pele dele. Ela dançou pairando acima dele, contorcendo-se acima de apenas uma das pernas, e então da outra, e aí montando sobre as duas. Ele observava com olhos cintilantes, gemendo de desejo enquanto ela o provocava, chegando perto, tão perto, e então se afastando.

– Vou ter que quebrar aquela regra em breve, senhorita – gemeu ele.

– Veremos.

Conduzindo ambos à beira da loucura, ela foi mais baixo do que já havia ido, até o tecido úmido entre suas coxas encontrar a ereção dele e deixar ambos completamente malucos. Ele agarrou os quadris dela, ajudando-a a requebrar para cima e para baixo em cima dele, até ambos gemerem com o prazer do ato.

– Você está tocando – disse ela.

Ele investiu com mais força, a ponta quente da ereção se aliviando dentro dela, empurrando a calcinha de seda junto.

– Vou tocar você muito mais dentro de um minuto.

Ah, ela gostava daqueles jogos pecaminosos e sensuais com Joe. Era diferente de qualquer coisa que ela já havia feito com qualquer um antes, e Demi sentia que poderia ser feliz brincando no quarto com ele e só com ele durante muito tempo.

– Mas você ainda não pagou. – Ela lambeu a lateral do pescoço dele, mordiscando a nuca levemente. Sentindo o roçar da nota em sua pele, ela se afastou apenas o suficiente para vê-lo deslizar o dinheiro dentro da tira de sua calcinha. – Gorjetas generosas.

– Você vale cada centavo.

– Acho que talvez você mereça um bônus por ser um cliente tão bom.

Ela também precisava de um bônus. Precisava fazer uma coisa que estava ansiando para fazer desde que o vira tirar a calça na traseira da van.

Recuando, ela se abaixou até o chão, então se posicionou entre as coxas dele. Pegou a mão dele, cobrindo-a com a dela, imitando os movimentos lentos e tranquilos para cima e para baixo sobre a ereção. Por fim, ela afastou a mão dele, dando prazer a ele com seus dedos e sua palma. Envolvendo-o o máximo que conseguia, ela deslizou até a base do membro, então subiu outra vez. Trilhou os dedos pela ponta espessa e bulbosa para umedecê-los com os fluidos corporais dele, então repetiu o movimento.

Mas não era o bastante. Demi se abaixou, umedecendo os lábios com a língua. – Dem…

– Deixe-me fazer – murmurou ela.

Ela não aguardou permissão. Ajoelhando entre as coxas dele, ela se aproximou mais, passando a língua rapidamente para provar brevemente os testículos firmes sob a ereção.

Ele deu um tranco, investindo com mais força de encontro à mão dela, que ainda o envolvia. Demi não parou. Separando os dedos para dar espaço à boca, ela o lambeu da base até a ponta.

– Você tem um gosto tão bom, Joe – sussurrou ela, antes de passar a língua rapidamente para captar mais daquele fluido que gotejava dele.

– Você também. – Ainda relaxado diante dela, ele entrelaçou os dedos aos cabelos de Demi.

– Mas estou faminto. Eu também quero.

Hum… Prazer oral mútuo. Ela adoraria saborear aquela experiência junto a Joe. Porém, no momento, desejava se concentrar nele. Então, ignorando o comentário, ela seguiu rumo à ponta espessa e latejante do membro e o tomou na boca. Quando sugou, ele sibilou. Quanto mais fundo ela ia, envolvendo o máximo possível, mais alto ele gemia.

Mudando de posição para acessá-lo melhor, Demi começou a fazer amor com ele lentamente usando a boca, chegando ao êxtase por ouvir que ele estava chegando ao êxtase. Ela deslizava para cima e para baixo, abocanhando mais a cada investida, desejando engoli-lo inteiro, embora ele fosse, é claro, grande demais para isso. Mas ela deu seu máximo, concentrada nos sons de prazer, no cheiro de sexo exalando do corpo dele, na sensação de ter as mãos dele lhe acariciando os cabelos e a parte de trás da cabeça.

– Sente-se em cima de mim, Demi – sussurrou ele, não em tom de exigência, mas de apelo. –Suba aqui e me possua.

Possuí-lo. Demi nunca havia visto um homem implorar usando tais palavras, embora ela mesma as tivesse dito. Ela se flagrou apreciando o poder sensual delas. Ele não a desejava simplesmente, ele precisava dela. Estava desesperado por ela.

Dando uma última sugada, ela afastou a boca e olhou para ele. Ele estava olhando para ela, os olhos castanho-escuros brilhando de desejo. Tocando os ombros dela, Joe começou a incitá-la a se levantar e repetiu seu apelo:

– Quero que você me possua, Demi.

Oferecendo um meio-sorriso a ele, ela ficou de joelhos. Estava quase nua, porém Joe ainda estava com as roupas praticamente lhe cobrindo o corpo. Então ela pôs as mãos no cós dele e baixou a calça e a cueca. Ele se ergueu para auxiliá-la, retirando os sapatos juntamente às roupas. A camisa caiu dos ombros com um simples meneio, e agora a mesa havia virado: ela era a única que usava uma peça de roupa.

Era, é claro, uma peça minúscula. E, assim que Demi ficou de pé, Joe não tirou os olhos dela. Buscando os quadris dela, ele a puxou para mais perto até capturar a tira da calcinha entre os dentes. Afastando a calcinha, ele a provou com duas breves passadas de língua enlouquecedoras. O clitóris dela inflou contra os lábios dele.

– Por favor – sussurrou ela, sem saber do que precisava mais: de tê-lo lambendo-a até levá-la ao orgasmo, ou de tê-lo lhe rasgando a calcinha para que ela mergulhasse em cima da ereção.

– Já que você pediu com tanta gentileza – murmurou ele, voltando a boca ao ponto mais sensível. Tomando os quadris dela nas mãos, Joe retirou a calcinha e aninhou o rosto nas curvas.

Sentindo um foguete de clímax atingi-la, Demi jogou a cabeça para trás e gemeu. Ela ainda estava gemendo quando Joe a puxou para cima de si. Ele olhou para a calça jeans no chão.

– Meu bolso…

– Estamos seguros – garantiu ela, já que estava tomando pílula. – Contanto que você esteja confortável com isso.

– Ah, estou tão confortável com isso – murmurou ele, de maneira rouca. – Mal posso esperar para sentir você em torno de mim, pele com pele.

Sentando-se em cima dele, as pontas dos dedos dos pés no chão, Demi roçou de encontro a ele, amando o contato dos pelos do peito dele se emaranhando nos mamilos rijos dela. Joe baixou a cabeça para sugar cada um deles, com força e exigência.

– Cavalgue em mim – pediu ele, a boca ainda sobre o seio dela.

Ela se acomodou em cima dele, recebendo a ponta quente em seu canal úmido pouco a pouco. Ele estava certo: ter pele com pele era fantástico. Ela podia sentir cada batida da pulsação dele através da ereção aveludadamente macia.

– Não consigo… aguentar mais… – disse ele, por respirações entrecortadas.

Como se tivesse atingido seu limite, ele apertou os quadris dela e investiu, empalando-a com força e bem fundo.

– Oh, Joe – gemeu ela, chocada diante da total intensidade da coisa.

Foi necessário um segundo para Demi recuperar o fôlego, pois ele a preencheu tão profundamente! Mas, quando ela o fez, precisou se movimentar. Necessitou deslizar para cima e para baixo. Ela cavalgou com investidas lentas, os braços nos ombros dele, olhando para o rosto de Joe enquanto ele a encarava.

Joe ergueu uma das mãos e segurou o rosto dela, puxando-a para si. Cobrindo os lábios dela com os dele, ele a beijou profundamente, deslizando a língua para dentro e para fora da boca de Demi com carícias que combinavam àquelas lá embaixo, em seu centro feminino.

O beijo prosseguiu sem parar, desacelerando ou ficando mais frenético em reações espelhadas aos movimentos dos corpos. Demi cavalgou em cima dele, possuiu-o do jeito que ele exigiu, usando músculos dos quais nem mesmo se lembrava para prolongar o prazer de ambos.

A posição deles estava perfeita para dar prazer a ela tanto por dentro quanto por fora. E, em um instante, a fricção do clitóris lhe rendeu mais um orgasmo enlouquecedor.

Finalmente, no entanto, as pernas dela começaram a bambear. Ela não tinha certeza de quanto tempo mais poderia aguentar. Como se soubesse disso, Joe a abraçou, segurando-lhe a cintura, e então se levantou da cadeira.

A força daquele homem era indescritível.

Ainda enterrado fundo nela, Joe continuou a beijá-la enquanto caminhava até a cama. Ele a deitou de costas, deitando-se junto, e tomou o controle.

– Sim, Joe – arfou ela, as pernas em volta dos quadris estreitos dele.

Ele não respondeu. Estava ausente agora, mentalmente ausente, à mercê de seu corpo que mergulhava ferozmente. Demi o abraçou para se jogar naquela viagem, sussurrando palavras frenéticas de prazer, dizendo a ele o quanto ele a satisfazia.

Até que ela também ficou incapaz de falar. Juntos, eles se perderam no poder do prazer até Joe gritar e chegar ao ápice dentro dela, fazendo Demi espiralar rumo ao limite outra vez também.
 
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OIIII!!!! preciso de um momento para me recuperar desse hot... sério mesmo!!! kjahsdkjashdkasd cara, não sei dizer qual parte foi mais HOT, se foi a dança de Demi, ela fazendo Joe se masturbar olhando ela, ela fazendo sexo oral nele, "cavalgadas" na cadeira, safadezas na cama... é muita parte HOT meu Deus k\gdbkgakjaGDKHAGdk

O QUE VOCÊS ACHARAM DESSE HOT??? FICOU MELHOR DO QUE O OUTRO???

Não se esqueçam de comentar, ainda tem mais HOT para vim... Beijoos <3

Obrigada pelos comentários meus amores, eu já respondi uma parte, mas depois que eu escrever o capitulo de "A Sexóloga" (vou começar agora mesmo, quando terminar, já posto) eu termino de responder todos. Amo Vocês <3

Capitulo 18 - Mini-Fic

 
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FOI NECESSÁRIO cada grama de força de vontade que Joe possuía para evitar ir à confeitaria dos Lovato naquela semana. Algo dentro dele insistia para ir até lá e confrontar Demi agora que ele se sentia pelo menos moderadamente calmo. Diferentemente do jeito como se sentira na boate na noite de sábado.

Algo mais exigia que ele mantivesse distância, que a deixasse descobrir o que diabos ela queria dele e lhe desse a pista quando estivesse pronta. Talvez ele a acolhesse. Talvez não. Aquilo dependia totalmente do que ela queria: ele na vida dela, ele fora da vida dela? Um caso secreto, ou público? Um amante… um amigo?

Havia muitas possibilidades diferentes. Ele, honestamente, não tinha certeza por qual estava esperando mais. A única coisa que sabia querer era que Demi abrisse o jogo a respeito de tudo. Aí eles poderiam pensar no restante.

Ele presumia que isso fosse levar algum tempo. Considerando que ela havia faltado ao trabalho alegando estar doente no domingo à noite, ele tinha a sensação de que ela iria evitar o confronto pelo máximo de tempo possível. Mas, a menos que ela desistisse de trabalhar na boate, não iria ser capaz de evitá-lo para sempre.

Desistir de trabalhar na boate. Ele não podia negar que sua primeira reação tinha sido querer que ela desistisse.

Ele não queria outros homens olhando para Demi. Não queria outros homens fantasiando com ela. E, principalmente, não queria ninguém ficando obcecado por ela… obcecado o suficiente para persegui-la, ameaçá-la ou machucá-la.

Uma vez que havia se acalmado, Joe percebeu que compreendia perfeitamente por que ela havia ido trabalhar na Leather and Lace. Provavelmente pelos mesmos motivos que ele havia ido trabalhar lá.

Cada pedacinho dela estava deslocado naquele velho-novo-ambiente, assim como ele. Encaixando-se tanto quanto ele.

Encaixando-se… Diabos, a atividade que ele estava exercendo agora era uma prova de que ele não se encaixava. Era quinta-feira à noite e ele estava segurando uma sacola de papel. Caminhando para seu prédio, os olhos examinando todos os lados na esperança de não trombar com seus pais ou com outro parente mais velho que iria delatá-lo.

Comida chinesa para viagem provavelmente era motivo para a mãe dele chamar um exorcista. Principalmente depois que ele recusara mais uma quentinha cheia de calzones e lasanha do Papà naquela noite. Se ele comesse mais um pedacinho de massa, iria explodir como o marshmallow gigante no filme Caça-Fantasmas.

– Complicado – murmurou ele, a boca se enchendo d’água por causa do cheiro do frango Kung Pao no pacote. Isso sem mencionar os rolinhos primavera, o arroz frito… Ele havia comprado o suficiente para alimentar um exército.

Joe conhecia um pouco sobre missões clandestinas. O suficiente para saber que, quando você estava em uma, devia realizar o máximo possível logo de cara, na esperança de retardar um possível retorno. E uma sacola enorme de comida significava mais sobras. O suficiente para durar uma semana ou mais, o que significava não precisar mais fazer excursões secretas perigosas ao restaurante do senhor Wu durante algum tempo.

A menos, é claro, que ele tivesse alguma companhia inesperada para o jantar. Companhia feminina. Como a mulher que estava bem na porta do apartamento dele, a mão posicionada para bater à porta.

– Demi? – murmurou ele assim que saiu do elevador, perguntando-se não apenas como ela havia entrado no prédio, mas também como ela havia descoberto onde ele morava.

Ela girou, os olhos arregalados e brilhantes. Não havia batido ainda, o que significava que ela não havia exatamente se preparado para dar de cara com ele. Ele a havia pegado de guarda baixa.

Joe tentou não se perguntar o que aquilo significava, tentou permanecer casual. Tentou não notar o quão curvilíneo e convidativo o corpo dela ficava naquela camiseta e minissaia sensual.

Seria como não notar um terremoto sacudindo sua casa. Ela simplesmente era linda demais para ser ignorada.

Como eles continuaram a se encarar, ele finalmente murmurou:

– Oi.

– Oi.

Ficaram calados por um momento. Longo o suficiente para ele notar os borrões sombreados sob os lindos olhos castanhos e a palidez nas bochechas dela. Ela estava praticamente criando um buraco no lábio inferior enquanto tentava pensar no que dizer.

Ele não conseguiu evitar sentir pena dela… Pelo menos sentir pena daquele lábio lindo antes de ela fazer um buraco de tanto mordê-lo. Trocando o pacote de lado, ele foi até a porta e levou as chaves à fechadura.

– Está com fome?

Ela olhou para o pacote.

– Não é pizza?

– Não. Comprei ovos foo young, lo mein e alguns pratos diferentes de frango. Você escolhe.

– Ai, Deus, dê-me comida – exclamou ela, seguindo-o apartamento adentro com um sorriso no rosto.

Uma vez lá dentro, ela jogou a bolsa sobre o sofá, um móvel grande que dominava a pequena sala de estar do apartamento minúsculo. Ele não se importava… Comparado a dividir uma tenda com mais 20 caras, aquilo era puro luxo. Escolhera o lugar porque era limpo e em andar alto, com uma bela vista da universidade a algumas quadras dali. E ele mal tinha começado a mobiliar o local, imaginando que iria adquirir as coisas mais importantes primeiro.

Um sofá de couro grande, confortável e reclinável. Uma televisão imensa para assistir ao futebol. Ele podia viver só com aquilo por um tempo… Mais a cama enorme e confortável que dominava o quarto.

Uma corrente de calor o atingiu ao pensar naquela cama. Ele havia imaginado Demi ali tantas vezes. Havia sonhado em tê-la ali tantas vezes.

Agora, ali estava ela. Tão perto que ele conseguia sentir seu perfume e ouvir sua respiração. Como uma fantasia transformada em realidade.

– Minimalista, hein? – perguntou ela, quando olhou diretamente para o sofá e a TV de tela grande.

– Estou ajeitando.

Ele não conseguia acreditar no quanto soavam casuais. Como dois velhos amigos se reunindo para jantar. Considerando que nas duas últimas vezes que estiveram a sós eles estavam ou brigando ou praticamente rasgando as roupas um do outro, ele pensou que fosse uma pegadinha muito boa.

– Eu, bem, queria…

– Depois – murmurou ele, sem querer iniciar a discussão deles. – Estou com fome. Vamos comer primeiro.

O alívio tomou o lindo rosto dela quando Demi o seguiu até a cozinha. Quando colocou algo sobre o balcão, ele percebeu que ela não havia vindo de mãos vazias.

– Oferta de paz. – Apontou para uma embalagem com seis garrafas de cerveja.

– Estamos em guerra? – perguntou ele, repetindo a pergunta que ela uma vez fizera a ele.

– Temos brigado bastante.

Sim, de fato. E ele, por exemplo, estava cansado disso.

Pegando algumas tigelas, pratos e talheres, Joe espalhou todas as caixas de comida sobre a pequena mesa da cozinha, e ambos se serviram, misturando tudo.

– Onde vamos…

– Se importa se for no chão? – perguntou ele.

Dando de ombros, ela o seguiu até a sala, observando enquanto ele sentava diante do sofá, esticando as pernas, com o prato no colo. Não era tarefa tão simples para ela, já que estava de saia.

Joe se obrigou a se concentrar na comida, e não nas pernas longas e sensuais tão perto dele das dele no chão. Pegando o controle remoto da TV, ele apertou o botão de ligar, então colocou em um canal que tocava música de relaxamento. Era um som ambiente, preenchendo o silêncio que ficava cada vez mais denso enquanto eles comiam… conforme eles se aproximavam mais da conversa que ambos sabiam estar prestes a ter.

Quando terminaram, ele levou os pratos à cozinha. Ela o seguiu, guardando o restante da comida. Alguns instantes depois, não havia nada para se fazer: nada de jantar, nenhum prato para lavar… nada senão encarar um ao outro.

– Não quero fazer isso – disse ele, surpreendendo a ambos.

– Fazer o quê?

– Brigar com você. Discutir. Seja lá como você queira chamar.

Ela balançou a cabeça.

– Também não quero. Mas preciso lhe contar… preciso colocar isso para fora.

Cruzando os braços, ele se recostou no balcão da cozinha e esperou.

– Tudo bem.

Ela fechou os olhos, então falou de maneira apressada:

– Desculpe por ter sido desonesta com você sobre eu ser a Rosa Escarlate. No início eu não confiava em você… eu não confiava em ninguém. Tenho certeza de que você sabe que meus pais não ficariam felizes com o que estou fazendo, e não quero fazer nada para piorar a saúde do meu pai.

– Eu compreendo isso. – Ele compreendia mesmo. Fazia total sentido para ela seguir incógnita em seu emprego ousado. – Mas, uma vez que você e eu…

– Eu sei. – Ela passou uma das mãos pelos cabelos castanhos, que estavam soltos sobre os ombros esta noite, em vez de presos no rabo de cavalo de sempre. – Eu deveria ter lhe contado imediatamente. Em vez disso, eu entrei em pânico e afastei você.

– Sim. Devo dizer que me senti muito humilhado quando descobri. Eu devia ter reconhecido você.

– Eu sou uma artista. Eu sei interpretar outra pessoa.

– Sobre isso… Quando você começou nessa linha de trabalho?

– Tirar a roupa não é minha linha de trabalho. Dançar é. Eu dançava com as Rockettes até um ano atrás.

– Você era uma daquelas garotas que ficam dando chutes altos?

Ela olhou feio para ele.

– É mais difícil do que parece.

– Certo. É uma vida difícil dançar com quebra-nozes gigantes e o Papai Noel. – Ele levantou as mãos rapidamente. – Estou brincando. Você deve ter sido muito boa para conseguir se juntar a elas.

– Eu era – disse ela, com total confiança. – Mas fiquei entediada e fui para uma companhia de dança moderna em Manhattan. Então veio a lesão. Então veio o derrame de papai. Agora estou aqui.

O universo dela em uma casca de noz.

– E agora o quê? – indagou ele, sabendo que aquela era a resposta que ele realmente desejava. Para onde ela iria a partir dali? Em qual ponto ela o enxergava se encaixando naquilo tudo?

– Não sei. Neste momento, estou ganhando tempo, tentando descobrir o que quero. – Com o maxilar enrijecendo, ela prosseguiu: – Mas não é a confeitaria, não é a vizinhança. Não é a vida de Danielle… uma reprise da vida da minha mãe. E não é a vida de minha irmã Mia como uma advogada durona com toneladas de atividades e nenhuma felicidade.

– Eu compreendo – murmurou ele.

Fazendo um meneio positivo com a cabeça, ela falou:

– Tenho certeza de que compreende. Se alguém compreenderia, esta pessoa é você. – Com a tensão sumindo de seus ombros, Demi cruzou a pequena cozinha, cobrindo a distância entre ambos com alguns poucos passos. Colocando a mão no peito dele, ela olhou para cima, os olhos reluzentes. – E é por isso que preciso repetir isso: desculpe, Joe. Por favor, diga que vai me perdoar.

Ele hesitou, então ofereceu um breve meneio de cabeça. Parecendo aliviada, ela começou a afastar a mão, porém ele a cobriu com a dele, não permitindo que ela se fosse.

– Para onde nós vamos a partir de agora?

Ela hesitou, então ele a pressionou:

– Não podemos ser apenas amigos.

– Não podemos ser um casal.

Os olhares se sustentaram, e ambos disseram as mesmas quatro palavras ao mesmo tempo:

– Nós podemos ser amantes.

Joe gargalhou quando Demi sorriu. Agarrando a camisa dele, ela passou os dedos até a base do pescoço dele.

– Para onde eu gostaria de ir agora é para seu quarto para ver se está mobiliado melhor do que a sala.

Levando a mão dela à boca, ele lhe deu um beijo cálido na palma.

– Ah, está, meu anjo. Pode apostar que está.
 
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Preparados para mais um HOT daqueles???? aguardem que esta chegando babes saghdjgsakdj
Obrigada pelos comentários, vcs são uns amores!!!

Beijoos <3


Capitulo 17 - Mini-Fic - MINI

 
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PELA PRIMEIRA vez em quase três meses trabalhando na Leather and Lace, Demi alegou estar doente em um domingo à noite. Ela disse a si que era uma covarde umas dez vezes seguidas.

Mas aquilo não mudou o jeito como se sentia.

Ela não conseguia encará-lo. Não depois do que havia acontecido no camarim no sábado.

A raiva dele era inegável. A vingança, compreensível.

Mas a mágoa dele, aquele vislumbre de tristeza no rosto dele quando ele a olhou por cima do ombro antes de sair pela porta… fora um soco no estômago, de fato.

Ele a estava perseguindo incansavelmente durante a semana e finalmente a fisgara naquela noite na van. Não tinha sido nada além de honesto com relação ao que estava passando: com a família, na vida, com relação à atração por ela.

E ela estava mentindo para ele desde o primeiro instante. Mentindo sobre seu emprego secreto, mentindo sobre seus sentimentos por ele. Mentindo sobre o que realmente desejava.

Diabos, ela até mesmo estivera mentindo para si mesma sobre os dois últimos itens. Estava negando os sentimentos por ele, embora eles existissem desde que ela conseguia se lembrar. E ela fingira que não estava morrendo fisicamente por ele quando tal ideia a consumia a todo instante.

Até mesmo os pais dela notaram seu humor quando ela foi visitá-los no domingo. Ela se esforçou tanto para colocar um sorriso no rosto, principalmente perto do pai, que agora estava começando a se parecer com seu velho “eu”. Mas a mãe notou imediatamente que havia algo errado e a questionou a respeito.

Ela disfarçou… jurando que estava tudo bem.

Mais uma mentira para incluir na lista. Ela estava se tornando um tanto adepta da coisa. E, honestamente, se odiava por isso.

– Você merece se sentir assim – disse ela a si mesma assim que se sentou na confeitaria fechada, algumas noites depois. Era sua hora de paz outra vez, quando os funcionários do café há haviam ido embora, porém a equipe da noite da cozinha e os ajudantes da entrega ainda não haviam chegado. Ela estava bebericando um enorme e engordativo cappuccino coberto não apenas com chantili, mas com um espiral de caramelo. Sentindo-se um lixo absoluto.

– Dem? – chamou uma voz. Feminina.

Virando-se no banquinho, ela viu a prima Miley adentrar pela entrada de funcionários nos fundos.

– Ei – murmurou Demi.

– Andei ligando para cá.

– Normalmente não atendo o telefone depois do expediente.

Miley franziu a testa.

– Estou falando do seu celular.

– Eu desliguei. – Demi soprou a bebida fumegante. – Tem mais se você quiser beber um também.

Miley olhou longamente para a caneca e para o creme fresco e pôs mãos à obra. Permaneceu calada enquanto preparava o cappuccino, mas Demi viu as olhadelas preocupadas da prima em sua direção.

Quando Miley terminou, polvilhando sua bebida quente com canela, ela sentou em um banquinho do lado oposto do balcão.

– Você está um desastre. Não está dormindo.

– Obrigada. E você está certa. Não estou dormindo.

Miley suspirou.

– Nem eu.

Finalmente, olhando com seriedade para a prima, ela viu os círculos escuros sob os lindos olhos e o abatimento na boca normalmente sorridente. Era uma combinação incomum. Miley não era do tipo animada, constantemente palhaça, mas era sempre silenciosamente alegre. E o rosto dela refletia aquilo.

Não hoje, no entanto.

– O que houve?

– Eu odeio os homens.

– Estou ouvindo – murmurou Demi, embora não apoiasse honestamente. Ela não odiava Joe, de jeito nenhum. Só odiava aquele olhar de decepção dele. Odiava o jeito como o havia feito se sentir.

Inferior. Frágil.

Sim, ela havia tido um motivo para manter sua identidade escondida da maior parte do mundo. Mas, uma vez que havia deixado Joe deitá-la no piso daquela van e fazer coisas com ela que levariam uma boa garota católica desmaiar de choque, todas as máscaras deveriam ter sido removidas.

– Eu não entendo os homens.

Sentindo que a prima estava falando de um sujeito em particular, Demi deixou de lado a própria angústia emocional.

– O que está acontecendo?

– É aquele cara do trabalho que mencionei há algumas semanas. Dean.

– O novo vendedor?

Miley assentiu.

– Eu finalmente saí com ele para tomar um café um dia, meio que pensando que era nosso primeiro encontro. Mas obviamente eu entendi completamente errado. Ele deixou claro que só estava interessado em conhecer uma colega de trabalho. E não me chamou para sair de novo.

Demi franziu a testa, sem gostar do olhar de tristeza no rosto de Miley.

– Você deixou claro que está interessada?

– Eu saí com ele, não saí?

– Sim, mas você deixou claro que o estava enxergando como mais do que apenas um colega de trabalho?

– Como eu deveria fazer isso?

– Não sei… flertando, sorrindo, encostando nele casualmente. Todas as armas típicas do arsenal romântico feminino.

– Eu… não acho que tenha feito isso. Nós conversamos principalmente sobre trabalho… pelo menos quando eu não estava reclamando do meu senhorio.

– Então ele pode nem mesmo saber que você está interessada nele daquele jeito. O que significa que você precisa fazer com que ele saiba, para ver se ele pularia em cima de você ou recuaria em sinal de autopreservação.

Miley piscou.

– Autopreservação?

– Alguns homens não tomam a iniciativa com uma mulher a menos que tenham certeza de que ela esteja interessada. Isso exige muita autoconfiança.

Autoconfiança como a de Joe. Tinha sido preciso uma grande quantidade dela para ele continuar a ir atrás de Demi enquanto ela continuava a dispensá-lo.

– É isso que você faria? Tornaria a coisa mais óbvia?

– Sim, eu faria isso.

A prima murmurou alguma coisa, então pigarreou.

– Você sabe, eu consideraria que você está certa. Mas tem algo em Dean que me faz achar que ele não é tão bonzinho e tímido quanto parece.

Demi enrijeceu instantaneamente.

– Ele fez alguma coisa com você?

– Fez? Ai, Deus, não. Ele não olhou para mim desde o dia em que saímos juntos. Mas houve uma ou duas vezes que o flagrei olhando para mim… com esse, ai, Deus, soa tão estúpido, mas sinto que ele me olha quase avidamente quando pensa que não estou vendo.

– Avidez é bom. Se vem de alguém que você quer que a deseje. – Não simplesmente uma sala repleta de homens excitados por uma dançarina nua. Às vezes, a plateia a irritava ao extremo. Algumas vezes, parecia que dançar nua sozinha seria melhor do que dançar nua em frente a uma multidão. É claro, ela seria paga para isso. Uma desvantagem, definitivamente.

– Não se ele esconde constantemente. E tem mais, algumas vezes ele simplesmente se mostra tão mais áspero, mais durão, do que a figura do vendedor legal, calado e de fala mansa. É quase como se ele estivesse se esforçando muito para se comportar da melhor forma.

Demi não gostava do jeito como aquilo soava. Caras que se esforçavam tanto para se comportar da melhor forma costumavam ser muito maus durante seu comportamento nem-tão-melhor-assim. Ela expressou isso para Miley, que dispensou suas preocupações.

Embora tivessem conversado um pouco mais, Demi não conseguiu manter a mente focada em nada. A prima notou sua distração e tentou fazê-la conversar a respeito, mas ela não estava pronta para fazê-lo.

Não que não confiasse em Miley para guardar seu segredo. Ou temesse que a prima fosse ficar chocada. Mas a verdade era: não parecia certo escolher Miley para conversar a respeito daquilo. Não quando Joe fora o primeiro a notar o que estava fazendo nas noites dos fins de semana.

Ela desejava conversar com ele.

Ela o desejava. Ponto.

Só não sabia se era tarde demais para procurá-lo. A julgar pelo modo como ele irrompera de seu camarim na noite de sábado, ela temia imensamente que fosse tarde.
 
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Oii, postado um mini, eu estou com pressa por isso não vou postar "A Sexóloga" agora, eu terei que sair e mais tarde eu vou para a faculdade, infelizmente soube ontem que eu tenho um trabalho para apresentar hoje e nem estudei (foi culpa do professor que só avisou a data em cima da hora, aquele FDP), vou tentar postar mais tarde, ok?? Beijoos <3


29.5.14

Capitulo 16 - Mini-Fic

 
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A LEATHER and Lace empregava alguns seguranças corpulentos para observar as portas e ficar atrás da multidão durante as apresentações. A presença deles servia principalmente para inspirar intimidação e manter o público sob seu melhor comportamento. E eles faziam bem o trabalho, principalmente o mais alto, Bernie, cuja estrutura musculosa escondia um sujeito com risada gostosa e ótimo senso de humor.

Joe, no entanto, tecnicamente não era um deles. Seu trabalho envolvia mais do que expulsar beberrões desordeiros ou separar brigas. Ele estava ali para se assegurar de que ninguém tocasse nas dançarinas. Especialmente Rosa. E os seguranças eram o reforço dele.

Ele se movimentava normalmente pelo local durante as apresentações, algumas vezes em meio ao público, algumas vezes nos bastidores, outras no andar de baixo. Mantinha um perfil discreto, os olhos sempre examinando a multidão, procurando pelo primeiro sinal de problema.

Esta noite, ele estava perto da pista de dança, em um canto escuro à esquerda do palco. Não sabia dizer o motivo. Não era como se esperasse que alguém da primeira fila fosse saltar e tentar agarrar Rosa ou uma das outras. Sim, já havia acontecido. Mas normalmente não até pelo menos a segunda parte, tarde da noite, quando os fregueses já haviam consumido mais do que algumas doses de uísque top de linha. E quando eles se esqueciam do tamanho dos seguranças, ou do quão estúpidos eles iriam se sentir por ter de telefonar para as esposas para serem tirados da cadeia.

Esta noite, Joe estava bem perto do palco porque queria manter sua atenção presa a ela.

Algo havia acontecido mais cedo, algo que ainda o estava enlouquecendo. Ah, ela já o enlouquecia em diversos aspectos, principalmente por causa daquela sexualidade flagrante que escorria dela. Mas isso não tinha nada a ver com a atratividade dela ou com a reação de Joe a isso.

Era algo mais. Algo que ele não conseguia definir. Desde que ele e Rosa trocaram palavras do lado de fora do camarim, uma voz estava sussurrando na cabeça dele dizendo que havia algo que ele não estava enxergando. Alguma verdade que ele havia negligenciado.

Ele reprisara toda a conversa, pensando em cada palavra, perguntando-se o que parecera tão estranho ali. Além do fato de ela ter agido como uma total espertinha a respeito das dicas de autodefesa que ele a pedira para seguir, eles não entraram em confronto. Não fora desagradável de maneira nenhuma, exceto quando ele quase rasgara a pálpebra dela acidentalmente.

Então, por que você está tão tenso?

Boa pergunta. Ele estava tão tenso quanto uma bola de elásticos, o maxilar cerrando, as mãos em punho. O coração não estava mantendo o ritmo de sempre, estava acelerado, como se a adrenalina tivesse tomado o corpo dele.

Quando eles a apresentaram, algo inundou de fato o corpo dele. Uma consciência exaltada. Talvez adrenalina também.

Ela não o viu quando iniciou, e dali Joe tinha uma visão perfeita de todos os movimentos dela. Ela estava usando o mastro esta noite, aproveitando para mostrar sua força e flexibilidade. Isso sem mencionar o convite a todos os homens na plateia para imaginarem-se como o objeto no qual ela se contorcia, aquele abarcado por suas pernas incrivelmente longas.

Ele tensionou, então afastou o lampejo de ciúmes. Não era da conta dele o que Rosa fazia… na vida profissional ou pessoal.

Ela começava a remover as pétalas agora, e elas voaram pelo palco, uma delas até mesmo flutuando para tão perto dele que ficou a apenas 30 centímetros de distância de sua posição no canto. Algo o fez dar um passo adiante, pegar a pétala. Se era para devolver a ela, ou guardar como uma lembrança, ele não sabia dizer. Manuseando-a levemente, ele a enfiou no bolso e continuou observando.

Àquela distância ele tinha uma visão muito boa da Rosa Escarlate… a visão de uma cintura moldada feita para as mãos dele. De pernas flexíveis que ele quase podia sentir em torno de seus quadris. De dedos longos que se enredariam facilmente nos cabelos dele. Um pescoço delicado para mordiscar. Seios redondos exuberantes para abarcar. E, quando ela removeu as pétalas que cobriam aqueles seios, a boca dele se encheu d’água ao se imaginar sugando aqueles mamilos sombreados, como seixos.

Cada pedacinho dela era familiar… aos olhos dele, e o restante de seu corpo. Ele sabia como seria prová-la, tocá-la, ouvir seus gemidos suaves de prazer. Ouvi-la…

A voz dela. Aquela voz. Aquele corpo.

– Ai, meu Deus – sussurrou ele, certo de que havia perdido a cabeça, mas incapaz de afastar o pensamento. Porque, enquanto observava a artista desaparecer atrás da cortina após a dança, ele enxergava um rosto familiar atrás daquela máscara. Um rosto que ele via em seus sonhos todas as noites.

O rosto de Demi.

– Não pode ser – murmurou ele, cambaleando de volta à sombra. Ele atingiu a parede no canto e deslizou para baixo, de modo que suas mãos pousassem sobre os joelhos. Inspirando algumas vezes, ele manteve a cabeça abaixada, pensando em tudo o que sabia sobre Demi Lovato. E sobre Rosa Escarlate.

Ela havia tido aulas de dança durante a infância, ele se lembrava desse fato. Havia ido a Nova York para se tornar uma artista. No palco. Ela não havia dito exatamente que era atriz.

Meu Deus, será que ela era stripper em alguma boate luxuosa de Manhattan? E quando ela fora obrigada a retornar a Chicago depois do derrame do pai, será que ela escolhera a mesma profissão ali… usando máscara para não haver possibilidade de ser reconhecida?

Os corpos de ambas eram tão parecidos… Como ele pudera não ter notado? Bem, ele nunca tinha visto Demi nua até duas noites atrás, então não poderia saber que as pernas dela eram tão longas e flexíveis como as da dançarina. Que seus quadris eram fartos o suficiente para deixar um sujeito excitado só de pensar em colocar as mãos neles. Que os seios eram grandes, empinados e convidativos.

Ela havia escondido muita coisa atrás do avental. Tanto que ele não tinha registrado que Demi e Rosa eram da mesma altura, tinham a mesma estrutura. Ou que as cores de cabelo eram semelhantes… O comprimento do de Rosa obviamente originado por algum tipo de aplique ou peruca.

Agora fazia sentido. Mas ainda assim parecia impossível. Absolutamente inacreditável que aquela Demi bonitinha, a irmã caçula de Danielle – a garota que caíra em cima dos biscoitos, pelo amor de Deus – era a mulher que estava enlouquecendo todos os homens de Chicago de luxúria.

Incluindo ele. Principalmente ele.

Naquele instante, ele soube que era verdade. Estava reagindo a Rosa e a Demi exatamente do mesmo jeito desde o instante em que vira cada uma delas. Com desejo puro, indissoluto, com base em absolutamente nada senão instinto e química.

Elas eram a mesma pessoa. O corpo dele soubera daquilo imediatamente. O cérebro finalmente o acompanhara.

De algum modo, ele conseguiu permanecer à margem e finalizar seu trabalho ao longo da noite até a boate fechar, às 2h. Permaneceu no andar de cima, enviando um dos rapazes para o andar de baixo algumas vezes para fazer uma varredura diante dos camarins. Ele ainda não confiava em si para descer e confrontá-la.

Caso o fizesse, poderia ser ruidoso. E nenhum dos dois poderia estar pronto para retornar ao trabalho depois que tivessem a briga explosiva que Joe suspeitava que fossem ter.

Definitivamente iria ser uma explosão, e provavelmente não pelos motivos que Demi suspeitaria. Sim, o incomodava o fato da irmã de sua cunhada estar trabalhando como stripper. Mas ele não era puritano, nem era de fazer julgamentos. Ele a vira em ação… Ela não era apenas boa, era ótima.

Já como alguém que foi, e poderia ser outra vez, amante de Demi, ele não estava feliz. Não podia negar isso. Mas, mais uma vez, não tanto por causa dos outros homens olhando para ela, mas sim porque ela estava trabalhando em um campo muito arriscado. Colocando-se em perigo.

O real motivo por ele estar furioso era porque ela havia mentido para ele. Tinha sido doloroso, deixando-o correr atrás de Demi de dia enquanto Rosa perseguia ele à noite. A mulher quase o enlouquecera… Pelo quê? Algum jogo perverso? Uma onda de poder?

Ele não sabia. Só sabia que queria respostas. E, quando a boate finalmente fechou e todo mundo começou a dispersar, ele desceu, determinado a consegui-las.

Joe sabia que ela ainda não havia saído, pois estava observando o carro dela no estacionamento, que esvaziava conforme todo mundo ia embora. Ela normalmente saía muito mais cedo, pois sua última apresentação se dava por volta da meia-noite. E não levava muito tempo para se arrumar, já que não se dava ao trabalho de tirar a máscara antes de entrar no carro e dirigir para longe. Obviamente em benefício dele.

Mas ela ainda estava lá. Então ele só podia presumir uma coisa: ela estava aguardando no camarim, ou se escondendo na esperança de ele ir embora primeiro. Ou se preparando para a chegada dele.

Porque ela certamente sabia que ele havia descoberto. Tudo o que ela precisava fazer era procurar por ele na plateia durante a segunda parte do show e enxergar a fumacinha saindo da cabeça dele. E o fogo queimando nos globos oculares.

Indo até a porta fechada, ele se lembrou do que ela havia dito sobre não ter tranca. Ele deu uma batida de advertência, então adentrou sem aguardar por um convite. Não era como se ela tivesse algo a esconder… Ele vira o corpo dela, como Demi e como Rosa.

– O que você pensa que está fazendo? – perguntou ela, olhando para ele do outro lado do cômodo, onde estava vestindo um casaco. Ela estava vestida casualmente, com uma calça larga aparentemente confortável e uma camiseta. Se não estivesse usando a máscara, ela se pareceria exatamente com uma vizinha qualquer.

Como Demi.

Deus, que idiota cego ele fora por não ter enxergado antes. Os olhos eram os mesmos, embora os de “Rosa” fossem sombreados pela máscara. Aqueles lábios não podiam ser negados. A forma da mandíbula, o comprimento do pescoço. Tudo em Rosa Escarlate era Izzie sob um microscópio da sensualidade. Tudo em Demi era Rosa Escarlate com ornamentos de uma moça boazinha.

– O que você quer, Joe?

– Você está atrasada – murmurou ele, entrando e fechando a porta atrás de si.

– Hum, sim, acho que sim – respondeu ela.

– Você normalmente não fica até a hora de fechar.

Ela inclinou a cabeça para trás, empinou o queixo, exibindo uma valentia direta. Iria tentar blefar, afinal não tinha certeza se havia sido flagrada.

– Uma das outras dançarinas ficou doente e teve que ir embora. Eu não tinha certeza se Harry iria precisar de mim para cobri-la.

Ele não tinha precisado. Joe sabia disso. Se ele tivesse de assistir à “Rosa” em uma terceira performance no palco, teria perdido as estribeiras. Ele não sabia como tinha sido capaz de se segurar para não subir lá e confrontá-la bem em frente ao público.

Ela ficou em silêncio, apenas o observando. Aguardando. Joe não disse nada, optando por não se entregar ainda. Ele queria ver o que ela faria. O quão longe Demi iria para manter seu segredo.

Deus, o fato de ela não confiar nele o matava. Ele não tinha ilusões sobre o motivo de ela usar máscara, para começar. Os pais dela ficariam chateados se descobrissem. Ele conseguia até perceber por que ela havia ficado calada nas primeiras vezes em que ele trabalhara lá, antes de ela saber que poderia confiar nele.

Mas agora ele era o amante dela. Ela havia confiado seu corpo a ele. E deveria ter lhe confiado seu segredo.

– Bem – disse ela –, acho que é hora de ir embora.

– Já? – murmurou ele, se recostando na porta fechada, bloqueando a fuga dela. Ele cruzou os braços e a encarou. – Mas esta é a primeira vez que ficamos a sós em um bom tempo.

Ela lambeu os lábios nervosamente. Joe quase sentiu a língua úmida na própria boca e precisou se obrigar a manter a tranquilidade. – Está tarde.

– Eu sei. Também está quase deserto. Você e eu provavelmente somos os últimos aqui – disse ele. Observando-a atentamente, ele viu o jeito como ela engoliu em seco quando a verdade lhe abateu. Eles estavam praticamente a sós naquele prédio enorme. Ninguém iria ouvir se ela resolvesse gritar por ajuda.

Como se Joe um dia fosse machucá-la. Era mais fácil ele cortar o próprio braço. Aquilo não significava, no entanto, que ele não tinha a intenção de atormentá-la o máximo que conseguisse.

Ela estava tensa, tremendo, o corpo inteiro fazendo movimentos minúsculos. E ele sabia o motivo. Ele podia simplesmente tirá-la de sua angústia e confrontá-la sobre a mentira, mas algo o fez tensioná-la um pouco mais. Talvez o jeito como ela o estava tensionando. Talvez fosse apenas porque ele gostasse de ver a vibração intensa da pulsação dela no pescoço. E ouvir a respiração alta e entrecortada que ela não conseguia conter.

Ele gostava de vê-la em desvantagem pela primeira vez. E também sabia como deixá-la assim mais de uma vez.

– Então, Rosa – disse ele, finalmente se aprumando e chegando mais perto –, que tal termos nossa primeira conversa de fato?

Ela deslizou para trás, tentando aumentar o espaço entre eles outra vez, mas não pôde ir longe antes de bater no biombo. Joe pressionou, chegando ainda mais perto, implacável em seu silêncio, a abordagem de um perseguidor.

– Tenho pensado muito nisso.

– Tem? – sussurrou ela. – Eu não, de jeito nenhum.

Que mentirosa.

– Mesmo? Porque acho que, pelo jeito como você me olha, você tem pensado muito no assunto. – Erguendo um braço, ele o colocou no topo do biombo, bloqueando-a com seu corpo. Eles estavam próximos o suficiente para ele sentir o roçar da calça dela.

– Preciso ir.

– Preciso que você fique. – Trilhando o contorno delicado do pescoço dela com a ponta de um dedo, ele acrescentou: – Mudei de ideia a respeito de seu convite.

Ela ficou boquiaberta.

– Você não quer dizer…

Ele fechou a boca de Demi, deslizando o polegar pelo lábio inferior. Aquele lábio farto suculento que ele havia provado na outra noite e que queria mordiscar agora. – Você é muito atraente, Rosa.

– Mas…

– Não consigo tirar meus olhos de você.

Embora ela tivesse suspirado ao toque dele, o corpo também enrijeceu. Ela cerrou os punhos. Obviamente não sabia se deveria derreter ou explodir. Era tudo o que ela podia fazer para não rir.

– Você estava tão totalmente contra isso – disse ela, num sussurro quente. – Por que agora?

– Homens podem mudar de ideia também. Eu só tenho pensado em você durante semanas.

Ela levou os punhos aos quadris. A sensualidade desapareceu. Ela pareceu indignada, beirando a raiva.

– Ah, é mesmo?

– Definitivamente. – Ele pôs uma das mãos no ombro dela, sentindo a flexão dos músculos. Então massageou suavemente, afastando a tensão furiosa, sabendo que seu ato só iria trazê-la toda de volta outra vez. – Quero tocar você, em todos os lugares.

Ela estremeceu sob a mão dele.

– Quero provar você. – Sabendo como fazê-la enlouquecer, tanto de luxúria quando de fúria, ele se inclinou para mais perto. Levando a boca à lateral do pescoço dela, ele lhe deu um beijo de lábios entreabertos na nuca, lambendo levemente a pele, provando a quantidade ínfima de sal devido à dança enérgica. – Ah, Rosa, você sabe o que quero fazer com você?

Ela apenas gemeu, sem dizer nada.

– Eu gostaria de esfregar algo delicioso e melado em cima de você, então lamber de todas as fendas doces do seu corpo.

Pronto. Demi/Rosa afastou seu desejo parcial, seu olhar parcialmente preocupado, e reagiu com fúria devastadora. Ela ergueu um dos punhos e foi em direção ao rosto dele. Se Joe não estivesse preparado, poderia ser acertado bem no queixo. Por ser quem era, ele desviou do golpe agarrando a mão dela no ar.

Ele não soltou, segurando-a apertado enquanto ela lutava para se soltar.

– Que droga, Joe Jonas – cuspiu ela, se esquecendo completamente de seu sussurro sensual.

– Qual é o problema, querida? – rebateu ele. – Tem medo de receber um pouco de sexo oral? – Deslizando um braço pelos ombros dela, ainda lhe agarrando o punho, ele acrescentou: – Ou só gosta de oferecer em vez de receber?

– Coloque qualquer coisa na minha boca e eu arranco com os dentes.

– Ohhh, durona. Eu gosto disso. – Trilhando a abertura no tecido aveludado com o dedo, ele acrescentou: – Eu não conseguiria encaixar nada na sua boca com esta coisa no seu rosto. Principalmente meu pênis, como você sabe muito bem. – Ele pressionou o corpo com força de encontro a ela, empurrando-a na parede, prensando-a. Porque, ao mesmo tempo em que as atitudes dela e suas enganações contínuas o deixavam louco de raiva, sua proximidade o deixava louco de desejo.

Ele estava superexcitado por causa dela, irado de desejo.

Ela choramingou e parou de se contorcer por um segundo, os quadris dando pinotes contra os dele em resposta… Uma vez, então de novo. Ela levantou uma das pernas ligeiramente, inclinando a pélvis para que a protuberância dele a atingisse bem no ponto onde ela mais precisava.

– Ai, Deus – murmurou ela. – Entendi, você tem muito a oferecer.

Ela disse aquilo em tom sussurrado, acalmando-se, e Joe quase gemeu diante da determinação dela.

Ela ainda não havia se permitido acreditar que aquilo já havia ido longe demais, que era o fim de seu disfarce. Demi havia perdido a cabeça diante da ideia de que ele faria com outra mulher as mesmas brincadeiras pecaminosas e sensuais que havia feito com ela na outra noite na van. E reagira com fúria, mesmo que momentaneamente, sincera.

Agora, ao perceber isso, ela estava quase desesperada para se convencer de que era capaz de recuperar a situação. Estava esperando que ele não estivesse falando com Demi, que sabia em primeira mão o que ele tinha a oferecer, já que o havia recebido em seu corpo na outra noite. E que, em vez disso, ele estivesse falando com Rosa, que naquele exato instante estava sentindo o tamanho do membro dele pressionado contra ela.

Abaixando-se para o lado, ele agarrou a perna dobrada dela, segurando a coxa para puxá-la a fim de encaixá-la melhor. Ela gemeu quando os corpos se uniram mais intimamente. Ele conseguia sentir o calor dela, a umidade através da calça fina dela e da própria roupa. Ela estava úmida e excitada, corada e pronta.

E, ainda assim, era teimosa demais para tirar a máscara e recebê-lo em condições francas, diretas.

– Então você está pronta para fazer esse tipo de jogo? – murmurou ele quando roçou nela, inalando seus pequenos gemidos de prazer.

– Não gosto de ser maltratada – murmurou ela, através de respirações roucas. A pulsação frenética no pescoço dela e o tom desesperado na voz acusaram a mentira da declaração. Ela gostava. E muito.

Ele mordiscou o lábio inferior dela levemente.

– Sim, você gosta.

Ela começou a balançar a cabeça, mas ele a beijou, investindo a língua contra a dela, amando a sensação sedosa da boca quase tanto quanto odiava o roçar da máscara contra seu rosto. Aquela máscara fora o que finalmente o chamara à razão. Ele não queria uma mulher mascarada, ele queria uma mulher de verdade. Uma que confiasse nele e ostentasse honestidade. E coragem.

Ele já estava farto. Estava farto de mentiras, farto da enganação. Até mesmo farto de atormentá-la.

Então baixou a perna dela.

– Acho que terminamos.

Ela cedeu contra a parede. Mesmo com a máscara, Joe conseguia ver o jeito como os olhos dela se arregalaram em choque. E mágoa.

– O quê?

Não era fácil recuar, manter as mãos longe dela. Ignorar o calor na salinha e o cheiro dominante de desejo sexual preenchendo a cabeça dele. Mas ele o fez.

– Mudei de ideia.

Dando as costas para ela, ele deu um passo em direção à porta. Então a ouviu sussurrar:

– Seu filho da mãe, você sabe.

Ele pôs a mão na maçaneta. Olhando por cima do ombro para encontrar o olhar dela, ele falou baixinho:

– Sim, Demi, eu sei.
 
E saiu.
 
~

AEEHHH Joe finalmente descobriu sobre Rosa/Demi!!!! o que vocês acham que vai acontecer depois??? acho que daqui a alguns 2,3 ou 4 tem mais um HOT :)

Continuem comentando, eu estou amando postar essa fic pra vocês, pq eu não estou tendo muito tempo e criatividade para postar "A Sexóloga", então, como eu havia dito, para vocês não ficarem sem posts, eu decidi postar essa adaptação, e eu espero que vocês estejam realmente gostando e por favor, não esqueçam "A Sexóloga", ok?? ela vai ter 2° Temporada, eu só estou sem tempo para escrever, mas eu não esqueci dela...

Aproveitem a mini-fic, falta ainda uns 15 capítulos para terminar ;)

Beijoos, Amo vocês <3