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A LEATHER and Lace empregava alguns seguranças
corpulentos para observar as portas e ficar atrás da multidão durante as
apresentações. A presença deles servia principalmente para
inspirar intimidação e manter o público sob seu melhor
comportamento. E eles faziam bem o trabalho, principalmente o mais
alto, Bernie, cuja estrutura musculosa escondia um sujeito com risada
gostosa e ótimo senso de humor.
Joe, no entanto, tecnicamente não era um deles.
Seu trabalho envolvia mais do que expulsar beberrões desordeiros ou
separar brigas. Ele estava ali para se assegurar de que ninguém
tocasse nas dançarinas. Especialmente Rosa. E os seguranças eram o
reforço dele.
Ele se movimentava normalmente pelo local durante
as apresentações, algumas vezes em meio ao público, algumas vezes
nos bastidores, outras no andar de baixo. Mantinha um perfil
discreto, os olhos sempre examinando a multidão, procurando pelo
primeiro sinal de problema.
Esta noite, ele estava perto da pista de dança,
em um canto escuro à esquerda do palco. Não sabia dizer o motivo.
Não era como se esperasse que alguém da primeira fila fosse saltar
e tentar agarrar Rosa ou uma das outras. Sim, já havia acontecido.
Mas normalmente não até pelo menos a segunda parte, tarde da noite,
quando os fregueses já haviam consumido mais do que algumas doses de
uísque top de linha. E quando eles se esqueciam do tamanho dos
seguranças, ou do quão estúpidos eles iriam se sentir por ter de
telefonar para as esposas para serem tirados da cadeia.
Esta noite, Joe estava bem perto do palco porque
queria manter sua atenção presa a ela.
Algo havia acontecido mais cedo, algo que ainda o
estava enlouquecendo. Ah, ela já o enlouquecia em diversos aspectos,
principalmente por causa daquela sexualidade flagrante que escorria
dela. Mas isso não tinha nada a ver com a atratividade dela ou com a
reação de Joe a isso.
Era algo mais. Algo que ele não conseguia
definir. Desde que ele e Rosa trocaram palavras do lado de fora do
camarim, uma voz estava sussurrando na cabeça dele dizendo que havia
algo que ele não estava enxergando. Alguma verdade que ele havia
negligenciado.
Ele reprisara toda a conversa, pensando em cada
palavra, perguntando-se o que parecera tão estranho ali. Além do
fato de ela ter agido como uma total espertinha a respeito das dicas
de autodefesa que ele a pedira para seguir, eles não entraram em
confronto. Não fora desagradável de maneira nenhuma, exceto quando
ele quase rasgara a pálpebra dela acidentalmente.
Então, por que você está tão tenso?
Boa pergunta. Ele estava tão tenso quanto uma
bola de elásticos, o maxilar cerrando, as mãos em punho. O coração
não estava mantendo o ritmo de sempre, estava acelerado, como se a
adrenalina tivesse tomado o corpo dele.
Quando eles a apresentaram, algo inundou de fato o
corpo dele. Uma consciência exaltada. Talvez adrenalina também.
Ela não o viu quando iniciou, e dali Joe tinha
uma visão perfeita de todos os movimentos dela. Ela estava usando o
mastro esta noite, aproveitando para mostrar sua força e
flexibilidade. Isso sem mencionar o convite a todos os homens na
plateia para imaginarem-se como o objeto no qual ela se contorcia,
aquele abarcado por suas pernas incrivelmente longas.
Ele tensionou, então afastou o lampejo de ciúmes.
Não era da conta dele o que Rosa fazia… na vida profissional ou
pessoal.
Ela começava a remover as pétalas agora, e elas
voaram pelo palco, uma delas até mesmo flutuando para tão perto
dele que ficou a apenas 30 centímetros de distância de sua posição
no canto. Algo o fez dar um passo adiante, pegar a pétala. Se era
para devolver a ela, ou guardar como uma lembrança, ele não sabia
dizer. Manuseando-a levemente, ele a enfiou no bolso e continuou
observando.
Àquela distância ele tinha uma visão muito boa
da Rosa Escarlate… a visão de uma cintura moldada feita para as
mãos dele. De pernas flexíveis que ele quase podia sentir em torno
de seus quadris. De dedos longos que se enredariam facilmente nos
cabelos dele. Um pescoço delicado para mordiscar. Seios redondos
exuberantes para abarcar. E, quando ela removeu as pétalas que
cobriam aqueles seios, a boca dele se encheu d’água ao se imaginar
sugando aqueles mamilos sombreados, como seixos.
Cada pedacinho dela era familiar… aos olhos
dele, e o restante de seu corpo. Ele sabia como seria prová-la,
tocá-la, ouvir seus gemidos suaves de prazer. Ouvi-la…
A voz dela. Aquela voz. Aquele corpo.
– Ai, meu Deus – sussurrou ele, certo de que
havia perdido a cabeça, mas incapaz de afastar o pensamento. Porque,
enquanto observava a artista desaparecer atrás da cortina após a
dança, ele enxergava um rosto familiar atrás daquela máscara. Um
rosto que ele via em seus sonhos todas as noites.
O rosto de Demi.
– Não pode ser – murmurou ele, cambaleando de
volta à sombra. Ele atingiu a parede no canto e deslizou para baixo,
de modo que suas mãos pousassem sobre os joelhos. Inspirando algumas
vezes, ele manteve a cabeça abaixada, pensando em tudo o que sabia
sobre Demi Lovato. E sobre Rosa Escarlate.
Ela havia tido aulas de dança durante a infância,
ele se lembrava desse fato. Havia ido a Nova York para se tornar uma
artista. No palco. Ela não havia dito exatamente que era atriz.
Meu Deus, será que ela era stripper em alguma
boate luxuosa de Manhattan? E quando ela fora obrigada a retornar a Chicago depois do
derrame do pai, será que ela escolhera a mesma profissão ali…
usando máscara para não haver possibilidade de ser reconhecida?
Os corpos de ambas eram tão parecidos… Como ele
pudera não ter notado? Bem, ele nunca tinha visto Demi nua até duas
noites atrás, então não poderia saber que as pernas dela eram tão
longas e flexíveis como as da dançarina. Que seus quadris eram
fartos o suficiente para deixar um sujeito excitado só de pensar em
colocar as mãos neles. Que os seios eram grandes, empinados e
convidativos.
Ela havia escondido muita coisa atrás do avental.
Tanto que ele não tinha registrado que Demi e Rosa eram da mesma
altura, tinham a mesma estrutura. Ou que as cores de cabelo eram
semelhantes… O comprimento do de Rosa obviamente originado por
algum tipo de aplique ou peruca.
Agora fazia sentido. Mas ainda assim parecia
impossível. Absolutamente inacreditável que aquela Demi bonitinha,
a irmã caçula de Danielle – a garota que caíra em cima dos
biscoitos, pelo amor de Deus – era a mulher que estava
enlouquecendo todos os homens de Chicago de luxúria.
Incluindo ele. Principalmente ele.
Naquele instante, ele soube que era verdade.
Estava reagindo a Rosa e a Demi exatamente do mesmo jeito desde o
instante em que vira cada uma delas. Com desejo puro, indissoluto,
com base em absolutamente nada senão instinto e química.
Elas eram a mesma pessoa. O corpo dele soubera
daquilo imediatamente. O cérebro finalmente o acompanhara.
De algum modo, ele conseguiu permanecer à margem
e finalizar seu trabalho ao longo da noite até a boate fechar, às
2h. Permaneceu no andar de cima, enviando um dos rapazes para o andar
de baixo algumas vezes para fazer uma varredura diante dos camarins.
Ele ainda não confiava em si para descer e confrontá-la.
Caso o fizesse, poderia ser ruidoso. E nenhum dos
dois poderia estar pronto para retornar ao trabalho depois que
tivessem a briga explosiva que Joe suspeitava que fossem ter.
Definitivamente iria ser uma explosão, e
provavelmente não pelos motivos que Demi suspeitaria. Sim, o
incomodava o fato da irmã de sua cunhada estar trabalhando como
stripper. Mas ele não era puritano, nem era de fazer julgamentos.
Ele a vira em ação… Ela não era apenas boa, era ótima.
Já como alguém que foi, e poderia ser outra vez,
amante de Demi, ele não estava feliz. Não podia negar isso. Mas,
mais uma vez, não tanto por causa dos outros homens olhando para
ela, mas sim porque ela estava trabalhando em um campo muito
arriscado. Colocando-se em perigo.
O real motivo por ele estar furioso era porque ela
havia mentido para ele. Tinha sido doloroso, deixando-o correr atrás
de Demi de dia enquanto Rosa perseguia ele à noite. A mulher quase o
enlouquecera… Pelo quê? Algum jogo perverso? Uma onda de poder?
Ele não sabia. Só sabia que queria respostas. E,
quando a boate finalmente fechou e todo mundo começou a dispersar, ele desceu,
determinado a consegui-las.
Joe sabia que ela ainda não havia saído, pois
estava observando o carro dela no estacionamento, que esvaziava
conforme todo mundo ia embora. Ela normalmente saía muito mais cedo,
pois sua última apresentação se dava por volta da meia-noite. E
não levava muito tempo para se arrumar, já que não se dava ao
trabalho de tirar a máscara antes de entrar no carro e dirigir para
longe. Obviamente em benefício dele.
Mas ela ainda estava lá. Então ele só podia
presumir uma coisa: ela estava aguardando no camarim, ou se
escondendo na esperança de ele ir embora primeiro. Ou se preparando
para a chegada dele.
Porque ela certamente sabia que ele havia
descoberto. Tudo o que ela precisava fazer era procurar por ele na
plateia durante a segunda parte do show e enxergar a fumacinha saindo
da cabeça dele. E o fogo queimando nos globos oculares.
Indo até a porta fechada, ele se lembrou do que
ela havia dito sobre não ter tranca. Ele deu uma batida de
advertência, então adentrou sem aguardar por um convite. Não era
como se ela tivesse algo a esconder… Ele vira o corpo dela, como
Demi e como Rosa.
– O que você pensa que está fazendo? –
perguntou ela, olhando para ele do outro lado do cômodo, onde estava
vestindo um casaco. Ela estava vestida casualmente, com uma calça
larga aparentemente confortável e uma camiseta. Se não estivesse
usando a máscara, ela se pareceria exatamente com uma vizinha
qualquer.
Como Demi.
Deus, que idiota cego ele fora por não ter
enxergado antes. Os olhos eram os mesmos, embora os de “Rosa”
fossem sombreados pela máscara. Aqueles lábios não podiam ser
negados. A forma da mandíbula, o comprimento do pescoço. Tudo em
Rosa Escarlate era Izzie sob um microscópio da sensualidade. Tudo em
Demi era Rosa Escarlate com ornamentos de uma moça boazinha.
– O que você quer, Joe?
– Você está atrasada – murmurou ele,
entrando e fechando a porta atrás de si.
– Hum, sim, acho que sim – respondeu ela.
– Você normalmente não fica até a hora de
fechar.
Ela inclinou a cabeça para trás, empinou o
queixo, exibindo uma valentia direta. Iria tentar blefar, afinal não
tinha certeza se havia sido flagrada.
– Uma das outras dançarinas ficou doente e teve
que ir embora. Eu não tinha certeza se Harry iria precisar de mim
para cobri-la.
Ele não tinha precisado. Joe sabia disso. Se ele
tivesse de assistir à “Rosa” em uma terceira performance no
palco, teria perdido as estribeiras. Ele não sabia como tinha sido
capaz de se segurar para não subir lá e confrontá-la bem em frente
ao público.
Ela ficou em silêncio, apenas o observando.
Aguardando. Joe não disse nada, optando por não se entregar ainda.
Ele queria ver o que ela faria. O quão longe Demi iria para manter
seu segredo.
Deus, o fato de ela não confiar nele o matava.
Ele não tinha ilusões sobre o motivo de ela usar máscara, para
começar. Os pais dela ficariam chateados se descobrissem. Ele
conseguia até perceber por que ela havia ficado calada nas primeiras
vezes em que ele trabalhara lá, antes de ela saber que poderia
confiar nele.
Mas agora ele era o amante dela. Ela havia
confiado seu corpo a ele. E deveria ter lhe confiado seu segredo.
– Bem – disse ela –, acho que é hora de ir
embora.
– Já? – murmurou ele, se recostando na porta
fechada, bloqueando a fuga dela. Ele cruzou os braços e a encarou. –
Mas esta é a primeira vez que ficamos a sós em um bom tempo.
Ela lambeu os lábios nervosamente. Joe quase
sentiu a língua úmida na própria boca e precisou se obrigar a
manter a tranquilidade. – Está tarde.
– Eu sei. Também está quase deserto. Você e
eu provavelmente somos os últimos aqui – disse ele. Observando-a
atentamente, ele viu o jeito como ela engoliu em seco quando a
verdade lhe abateu. Eles estavam praticamente a sós naquele prédio
enorme. Ninguém iria ouvir se ela resolvesse gritar por ajuda.
Como se Joe um dia fosse machucá-la. Era mais
fácil ele cortar o próprio braço. Aquilo não significava, no
entanto, que ele não tinha a intenção de atormentá-la o máximo
que conseguisse.
Ela estava tensa, tremendo, o corpo inteiro
fazendo movimentos minúsculos. E ele sabia o motivo. Ele podia
simplesmente tirá-la de sua angústia e confrontá-la sobre a
mentira, mas algo o fez tensioná-la um pouco mais. Talvez o jeito
como ela o estava tensionando. Talvez fosse apenas porque ele
gostasse de ver a vibração intensa da pulsação dela no pescoço.
E ouvir a respiração alta e entrecortada que ela não conseguia
conter.
Ele gostava de vê-la em desvantagem pela primeira
vez. E também sabia como deixá-la assim mais de uma vez.
– Então, Rosa – disse ele, finalmente se
aprumando e chegando mais perto –, que tal termos nossa primeira
conversa de fato?
Ela deslizou para trás, tentando aumentar o
espaço entre eles outra vez, mas não pôde ir longe antes de bater
no biombo. Joe pressionou, chegando ainda mais perto, implacável em
seu silêncio, a abordagem de um perseguidor.
– Tenho pensado muito nisso.
– Tem? – sussurrou ela. – Eu não, de jeito
nenhum.
Que mentirosa.
– Mesmo? Porque acho que, pelo jeito como você
me olha, você tem pensado muito no assunto. – Erguendo um braço,
ele o colocou no topo do biombo, bloqueando-a com seu corpo. Eles
estavam próximos o suficiente para ele sentir o roçar da calça
dela.
– Preciso ir.
– Preciso que você fique. – Trilhando o
contorno delicado do pescoço dela com a ponta de um dedo, ele acrescentou: – Mudei de ideia a
respeito de seu convite.
Ela ficou boquiaberta.
– Você não quer dizer…
Ele fechou a boca de Demi, deslizando o polegar
pelo lábio inferior. Aquele lábio farto suculento que ele havia
provado na outra noite e que queria mordiscar agora. – Você é
muito atraente, Rosa.
– Mas…
– Não consigo tirar meus olhos de você.
Embora ela tivesse suspirado ao toque dele, o
corpo também enrijeceu. Ela cerrou os punhos. Obviamente não sabia
se deveria derreter ou explodir. Era tudo o que ela podia fazer para
não rir.
– Você estava tão totalmente contra isso –
disse ela, num sussurro quente. – Por que agora?
– Homens podem mudar de ideia também. Eu só
tenho pensado em você durante semanas.
Ela levou os punhos aos quadris. A sensualidade
desapareceu. Ela pareceu indignada, beirando a raiva.
– Ah, é mesmo?
– Definitivamente. – Ele pôs uma das mãos no
ombro dela, sentindo a flexão dos músculos. Então massageou
suavemente, afastando a tensão furiosa, sabendo que seu ato só iria
trazê-la toda de volta outra vez. – Quero tocar você, em todos os
lugares.
Ela estremeceu sob a mão dele.
– Quero provar você. – Sabendo como fazê-la
enlouquecer, tanto de luxúria quando de fúria, ele se inclinou para
mais perto. Levando a boca à lateral do pescoço dela, ele lhe deu
um beijo de lábios entreabertos na nuca, lambendo levemente a pele,
provando a quantidade ínfima de sal devido à dança enérgica. –
Ah, Rosa, você sabe o que quero fazer com você?
Ela apenas gemeu, sem dizer nada.
– Eu gostaria de esfregar algo delicioso e
melado em cima de você, então lamber de todas as fendas doces do
seu corpo.
Pronto. Demi/Rosa afastou seu desejo parcial, seu
olhar parcialmente preocupado, e reagiu com fúria devastadora. Ela
ergueu um dos punhos e foi em direção ao rosto dele. Se Joe não
estivesse preparado, poderia ser acertado bem no queixo. Por ser quem
era, ele desviou do golpe agarrando a mão dela no ar.
Ele não soltou, segurando-a apertado enquanto ela
lutava para se soltar.
– Que droga, Joe Jonas – cuspiu ela, se
esquecendo completamente de seu sussurro sensual.
– Qual é o problema, querida? – rebateu ele.
– Tem medo de receber um pouco de sexo oral? – Deslizando um
braço pelos ombros dela, ainda lhe agarrando o punho, ele
acrescentou: – Ou só gosta de oferecer em vez de receber?
– Coloque qualquer coisa na minha boca e eu
arranco com os dentes.
– Ohhh, durona. Eu gosto disso. – Trilhando a
abertura no tecido aveludado com o dedo, ele acrescentou: – Eu não conseguiria encaixar
nada na sua boca com esta coisa no seu rosto. Principalmente meu
pênis, como você sabe muito bem. – Ele pressionou o corpo com
força de encontro a ela, empurrando-a na parede, prensando-a.
Porque, ao mesmo tempo em que as atitudes dela e suas enganações
contínuas o deixavam louco de raiva, sua proximidade o deixava louco
de desejo.
Ele estava superexcitado por causa dela, irado de
desejo.
Ela choramingou e parou de se contorcer por um
segundo, os quadris dando pinotes contra os dele em resposta… Uma
vez, então de novo. Ela levantou uma das pernas ligeiramente,
inclinando a pélvis para que a protuberância dele a atingisse bem
no ponto onde ela mais precisava.
– Ai, Deus – murmurou ela. – Entendi, você
tem muito a oferecer.
Ela disse aquilo em tom sussurrado, acalmando-se,
e Joe quase gemeu diante da determinação dela.
Ela ainda não havia se permitido acreditar que
aquilo já havia ido longe demais, que era o fim de seu disfarce.
Demi havia perdido a cabeça diante da ideia de que ele faria com
outra mulher as mesmas brincadeiras pecaminosas e sensuais que havia
feito com ela na outra noite na van. E reagira com fúria, mesmo que
momentaneamente, sincera.
Agora, ao perceber isso, ela estava quase
desesperada para se convencer de que era capaz de recuperar a
situação. Estava esperando que ele não estivesse falando com Demi,
que sabia em primeira mão o que ele tinha a oferecer, já que o
havia recebido em seu corpo na outra noite. E que, em vez disso, ele
estivesse falando com Rosa, que naquele exato instante estava
sentindo o tamanho do membro dele pressionado contra ela.
Abaixando-se para o lado, ele agarrou a perna
dobrada dela, segurando a coxa para puxá-la a fim de encaixá-la
melhor. Ela gemeu quando os corpos se uniram mais intimamente. Ele
conseguia sentir o calor dela, a umidade através da calça fina dela
e da própria roupa. Ela estava úmida e excitada, corada e pronta.
E, ainda assim, era teimosa demais para tirar a
máscara e recebê-lo em condições francas, diretas.
– Então você está pronta para fazer esse tipo
de jogo? – murmurou ele quando roçou nela, inalando seus pequenos
gemidos de prazer.
– Não gosto de ser maltratada – murmurou ela,
através de respirações roucas. A pulsação frenética no pescoço
dela e o tom desesperado na voz acusaram a mentira da declaração.
Ela gostava. E muito.
Ele mordiscou o lábio inferior dela levemente.
– Sim, você gosta.
Ela começou a balançar a cabeça, mas ele a
beijou, investindo a língua contra a dela, amando a sensação
sedosa da boca quase tanto quanto odiava o roçar da máscara contra
seu rosto. Aquela máscara fora o que finalmente o chamara à razão.
Ele não queria uma mulher mascarada, ele queria uma mulher de
verdade. Uma que confiasse nele e ostentasse honestidade. E coragem.
Ele já estava farto. Estava farto de mentiras,
farto da enganação. Até mesmo farto de atormentá-la.
Então baixou a perna dela.
– Acho que terminamos.
Ela cedeu contra a parede. Mesmo com a máscara,
Joe conseguia ver o jeito como os olhos dela se arregalaram em
choque. E mágoa.
– O quê?
Não era fácil recuar, manter as mãos longe
dela. Ignorar o calor na salinha e o cheiro dominante de desejo
sexual preenchendo a cabeça dele. Mas ele o fez.
– Mudei de ideia.
Dando as costas para ela, ele deu um passo em
direção à porta. Então a ouviu sussurrar:
– Seu filho da mãe, você sabe.
Ele pôs a mão na maçaneta. Olhando por cima do
ombro para encontrar o olhar dela, ele falou baixinho:
– Sim, Demi, eu sei.
E saiu.
~
AEEHHH Joe finalmente descobriu sobre Rosa/Demi!!!! o que vocês acham que vai acontecer depois??? acho que daqui a alguns 2,3 ou 4 tem mais um HOT :)
Continuem comentando, eu estou amando postar essa fic pra vocês, pq eu não estou tendo muito tempo e criatividade para postar "A Sexóloga", então, como eu havia dito, para vocês não ficarem sem posts, eu decidi postar essa adaptação, e eu espero que vocês estejam realmente gostando e por favor, não esqueçam "A Sexóloga", ok?? ela vai ter 2° Temporada, eu só estou sem tempo para escrever, mas eu não esqueci dela...
Aproveitem a mini-fic, falta ainda uns 15 capítulos para terminar ;)
Beijoos, Amo vocês <3
AEEHHH Joe finalmente descobriu sobre Rosa/Demi!!!! o que vocês acham que vai acontecer depois??? acho que daqui a alguns 2,3 ou 4 tem mais um HOT :)
Continuem comentando, eu estou amando postar essa fic pra vocês, pq eu não estou tendo muito tempo e criatividade para postar "A Sexóloga", então, como eu havia dito, para vocês não ficarem sem posts, eu decidi postar essa adaptação, e eu espero que vocês estejam realmente gostando e por favor, não esqueçam "A Sexóloga", ok?? ela vai ter 2° Temporada, eu só estou sem tempo para escrever, mas eu não esqueci dela...
Aproveitem a mini-fic, falta ainda uns 15 capítulos para terminar ;)
Beijoos, Amo vocês <3
GENTEEEE ELE DESCOBRIU CARA. SE EU FOSSE A DEMI EU BATIA NELE POR FAZER ISSO CARA. MANCADA!
ResponderExcluirTIPO O JOE FOI MUITO CACHORRO AGR COM ELA COITADA, QUERO VER O QUE ELA VAI FAZER AGR QUE ELE DESCOBRIU.
AMANDO ETERNAMENTE ESSA MINI FIC
QUERO MAIS :)
Fabíola Barboza
quem merecia uns tapas era Demi por não contar logo a ele, como ela não pensou que havia 100% de chances dele a reconhecer depois de eles terem feito amor??? claro que ele ia reconhecer... jahdkjsahdskajdj
Excluirfico muito feliz em saber que vc esta amando a mini-fic, eu fiquei realmente muito triste em não poder estar postando a fic "A Sexóloga", mas fico muito feliz em saber que vc esta gostando da mini-fic :)
oooi, to amando essa mini fic e ansiosa para a "A sexóloga" (essa fic é perfeita) ohcias
ResponderExcluirtu poderia divulgar meu blog? eu to começando meio que agora e tal haha http://jemifanfiics.blogspot.com.br/ obgg
Awn muito obrigada Helena!!
Excluirfico muito feliz em saber que vc esta gostando da mini-fic e da fic :)
eu irei divulgar sim, desculpa a demora, viu?? já visitei ;)
aaaaaaaaaaaaaaaa
ResponderExcluirjoe sabe que a demi e a rosa u.u
finalmenteeeeeeeeeeeee
posta loogoooooooooooooooo
sua divaaaaaaaaaa
beijosssssssss
finalmente ele deixou de ser lerdo e descobriu né?? audgjaksgdshghad
Excluirbeijoos minha linda <3
vish .. se ferrou hein demi y.y
ResponderExcluirpoosta logoo
Demi se ferrou, mas tbm ela não quis confiar em contar ao Joe, né?? :)
ExcluirDemi descoberta, esperei muito por isso sdbuifshbdichsdidfc
ResponderExcluirPosta logo que eu quero ver o que a Demi fará sobre isso sidhsidhs
Beijos, ~Dany~
finalmente Joe descobriu a verdade cshdkjahsd
ExcluirJoe ficou muito puto, mas ainda bem que eles se resolveram, né??
Beijoos <3
IHUUUUU AI MDS JOE POQ FEZ ISSO SÓ PROVOCOU A DEMI AARGH se eu fosse ala agarrava ele e o fazia ceder -' ta parei enfim ta pfto *-*
ResponderExcluirJoe ficou mais puto que ela, pode ter certeza ajsdhkajsdhaksd
Excluirfico feliz em saber que vc esta gostando da mini-fic :)