29.5.14

Capitulo 16 - Mini-Fic

 
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A LEATHER and Lace empregava alguns seguranças corpulentos para observar as portas e ficar atrás da multidão durante as apresentações. A presença deles servia principalmente para inspirar intimidação e manter o público sob seu melhor comportamento. E eles faziam bem o trabalho, principalmente o mais alto, Bernie, cuja estrutura musculosa escondia um sujeito com risada gostosa e ótimo senso de humor.

Joe, no entanto, tecnicamente não era um deles. Seu trabalho envolvia mais do que expulsar beberrões desordeiros ou separar brigas. Ele estava ali para se assegurar de que ninguém tocasse nas dançarinas. Especialmente Rosa. E os seguranças eram o reforço dele.

Ele se movimentava normalmente pelo local durante as apresentações, algumas vezes em meio ao público, algumas vezes nos bastidores, outras no andar de baixo. Mantinha um perfil discreto, os olhos sempre examinando a multidão, procurando pelo primeiro sinal de problema.

Esta noite, ele estava perto da pista de dança, em um canto escuro à esquerda do palco. Não sabia dizer o motivo. Não era como se esperasse que alguém da primeira fila fosse saltar e tentar agarrar Rosa ou uma das outras. Sim, já havia acontecido. Mas normalmente não até pelo menos a segunda parte, tarde da noite, quando os fregueses já haviam consumido mais do que algumas doses de uísque top de linha. E quando eles se esqueciam do tamanho dos seguranças, ou do quão estúpidos eles iriam se sentir por ter de telefonar para as esposas para serem tirados da cadeia.

Esta noite, Joe estava bem perto do palco porque queria manter sua atenção presa a ela.

Algo havia acontecido mais cedo, algo que ainda o estava enlouquecendo. Ah, ela já o enlouquecia em diversos aspectos, principalmente por causa daquela sexualidade flagrante que escorria dela. Mas isso não tinha nada a ver com a atratividade dela ou com a reação de Joe a isso.

Era algo mais. Algo que ele não conseguia definir. Desde que ele e Rosa trocaram palavras do lado de fora do camarim, uma voz estava sussurrando na cabeça dele dizendo que havia algo que ele não estava enxergando. Alguma verdade que ele havia negligenciado.

Ele reprisara toda a conversa, pensando em cada palavra, perguntando-se o que parecera tão estranho ali. Além do fato de ela ter agido como uma total espertinha a respeito das dicas de autodefesa que ele a pedira para seguir, eles não entraram em confronto. Não fora desagradável de maneira nenhuma, exceto quando ele quase rasgara a pálpebra dela acidentalmente.

Então, por que você está tão tenso?

Boa pergunta. Ele estava tão tenso quanto uma bola de elásticos, o maxilar cerrando, as mãos em punho. O coração não estava mantendo o ritmo de sempre, estava acelerado, como se a adrenalina tivesse tomado o corpo dele.

Quando eles a apresentaram, algo inundou de fato o corpo dele. Uma consciência exaltada. Talvez adrenalina também.

Ela não o viu quando iniciou, e dali Joe tinha uma visão perfeita de todos os movimentos dela. Ela estava usando o mastro esta noite, aproveitando para mostrar sua força e flexibilidade. Isso sem mencionar o convite a todos os homens na plateia para imaginarem-se como o objeto no qual ela se contorcia, aquele abarcado por suas pernas incrivelmente longas.

Ele tensionou, então afastou o lampejo de ciúmes. Não era da conta dele o que Rosa fazia… na vida profissional ou pessoal.

Ela começava a remover as pétalas agora, e elas voaram pelo palco, uma delas até mesmo flutuando para tão perto dele que ficou a apenas 30 centímetros de distância de sua posição no canto. Algo o fez dar um passo adiante, pegar a pétala. Se era para devolver a ela, ou guardar como uma lembrança, ele não sabia dizer. Manuseando-a levemente, ele a enfiou no bolso e continuou observando.

Àquela distância ele tinha uma visão muito boa da Rosa Escarlate… a visão de uma cintura moldada feita para as mãos dele. De pernas flexíveis que ele quase podia sentir em torno de seus quadris. De dedos longos que se enredariam facilmente nos cabelos dele. Um pescoço delicado para mordiscar. Seios redondos exuberantes para abarcar. E, quando ela removeu as pétalas que cobriam aqueles seios, a boca dele se encheu d’água ao se imaginar sugando aqueles mamilos sombreados, como seixos.

Cada pedacinho dela era familiar… aos olhos dele, e o restante de seu corpo. Ele sabia como seria prová-la, tocá-la, ouvir seus gemidos suaves de prazer. Ouvi-la…

A voz dela. Aquela voz. Aquele corpo.

– Ai, meu Deus – sussurrou ele, certo de que havia perdido a cabeça, mas incapaz de afastar o pensamento. Porque, enquanto observava a artista desaparecer atrás da cortina após a dança, ele enxergava um rosto familiar atrás daquela máscara. Um rosto que ele via em seus sonhos todas as noites.

O rosto de Demi.

– Não pode ser – murmurou ele, cambaleando de volta à sombra. Ele atingiu a parede no canto e deslizou para baixo, de modo que suas mãos pousassem sobre os joelhos. Inspirando algumas vezes, ele manteve a cabeça abaixada, pensando em tudo o que sabia sobre Demi Lovato. E sobre Rosa Escarlate.

Ela havia tido aulas de dança durante a infância, ele se lembrava desse fato. Havia ido a Nova York para se tornar uma artista. No palco. Ela não havia dito exatamente que era atriz.

Meu Deus, será que ela era stripper em alguma boate luxuosa de Manhattan? E quando ela fora obrigada a retornar a Chicago depois do derrame do pai, será que ela escolhera a mesma profissão ali… usando máscara para não haver possibilidade de ser reconhecida?

Os corpos de ambas eram tão parecidos… Como ele pudera não ter notado? Bem, ele nunca tinha visto Demi nua até duas noites atrás, então não poderia saber que as pernas dela eram tão longas e flexíveis como as da dançarina. Que seus quadris eram fartos o suficiente para deixar um sujeito excitado só de pensar em colocar as mãos neles. Que os seios eram grandes, empinados e convidativos.

Ela havia escondido muita coisa atrás do avental. Tanto que ele não tinha registrado que Demi e Rosa eram da mesma altura, tinham a mesma estrutura. Ou que as cores de cabelo eram semelhantes… O comprimento do de Rosa obviamente originado por algum tipo de aplique ou peruca.

Agora fazia sentido. Mas ainda assim parecia impossível. Absolutamente inacreditável que aquela Demi bonitinha, a irmã caçula de Danielle – a garota que caíra em cima dos biscoitos, pelo amor de Deus – era a mulher que estava enlouquecendo todos os homens de Chicago de luxúria.

Incluindo ele. Principalmente ele.

Naquele instante, ele soube que era verdade. Estava reagindo a Rosa e a Demi exatamente do mesmo jeito desde o instante em que vira cada uma delas. Com desejo puro, indissoluto, com base em absolutamente nada senão instinto e química.

Elas eram a mesma pessoa. O corpo dele soubera daquilo imediatamente. O cérebro finalmente o acompanhara.

De algum modo, ele conseguiu permanecer à margem e finalizar seu trabalho ao longo da noite até a boate fechar, às 2h. Permaneceu no andar de cima, enviando um dos rapazes para o andar de baixo algumas vezes para fazer uma varredura diante dos camarins. Ele ainda não confiava em si para descer e confrontá-la.

Caso o fizesse, poderia ser ruidoso. E nenhum dos dois poderia estar pronto para retornar ao trabalho depois que tivessem a briga explosiva que Joe suspeitava que fossem ter.

Definitivamente iria ser uma explosão, e provavelmente não pelos motivos que Demi suspeitaria. Sim, o incomodava o fato da irmã de sua cunhada estar trabalhando como stripper. Mas ele não era puritano, nem era de fazer julgamentos. Ele a vira em ação… Ela não era apenas boa, era ótima.

Já como alguém que foi, e poderia ser outra vez, amante de Demi, ele não estava feliz. Não podia negar isso. Mas, mais uma vez, não tanto por causa dos outros homens olhando para ela, mas sim porque ela estava trabalhando em um campo muito arriscado. Colocando-se em perigo.

O real motivo por ele estar furioso era porque ela havia mentido para ele. Tinha sido doloroso, deixando-o correr atrás de Demi de dia enquanto Rosa perseguia ele à noite. A mulher quase o enlouquecera… Pelo quê? Algum jogo perverso? Uma onda de poder?

Ele não sabia. Só sabia que queria respostas. E, quando a boate finalmente fechou e todo mundo começou a dispersar, ele desceu, determinado a consegui-las.

Joe sabia que ela ainda não havia saído, pois estava observando o carro dela no estacionamento, que esvaziava conforme todo mundo ia embora. Ela normalmente saía muito mais cedo, pois sua última apresentação se dava por volta da meia-noite. E não levava muito tempo para se arrumar, já que não se dava ao trabalho de tirar a máscara antes de entrar no carro e dirigir para longe. Obviamente em benefício dele.

Mas ela ainda estava lá. Então ele só podia presumir uma coisa: ela estava aguardando no camarim, ou se escondendo na esperança de ele ir embora primeiro. Ou se preparando para a chegada dele.

Porque ela certamente sabia que ele havia descoberto. Tudo o que ela precisava fazer era procurar por ele na plateia durante a segunda parte do show e enxergar a fumacinha saindo da cabeça dele. E o fogo queimando nos globos oculares.

Indo até a porta fechada, ele se lembrou do que ela havia dito sobre não ter tranca. Ele deu uma batida de advertência, então adentrou sem aguardar por um convite. Não era como se ela tivesse algo a esconder… Ele vira o corpo dela, como Demi e como Rosa.

– O que você pensa que está fazendo? – perguntou ela, olhando para ele do outro lado do cômodo, onde estava vestindo um casaco. Ela estava vestida casualmente, com uma calça larga aparentemente confortável e uma camiseta. Se não estivesse usando a máscara, ela se pareceria exatamente com uma vizinha qualquer.

Como Demi.

Deus, que idiota cego ele fora por não ter enxergado antes. Os olhos eram os mesmos, embora os de “Rosa” fossem sombreados pela máscara. Aqueles lábios não podiam ser negados. A forma da mandíbula, o comprimento do pescoço. Tudo em Rosa Escarlate era Izzie sob um microscópio da sensualidade. Tudo em Demi era Rosa Escarlate com ornamentos de uma moça boazinha.

– O que você quer, Joe?

– Você está atrasada – murmurou ele, entrando e fechando a porta atrás de si.

– Hum, sim, acho que sim – respondeu ela.

– Você normalmente não fica até a hora de fechar.

Ela inclinou a cabeça para trás, empinou o queixo, exibindo uma valentia direta. Iria tentar blefar, afinal não tinha certeza se havia sido flagrada.

– Uma das outras dançarinas ficou doente e teve que ir embora. Eu não tinha certeza se Harry iria precisar de mim para cobri-la.

Ele não tinha precisado. Joe sabia disso. Se ele tivesse de assistir à “Rosa” em uma terceira performance no palco, teria perdido as estribeiras. Ele não sabia como tinha sido capaz de se segurar para não subir lá e confrontá-la bem em frente ao público.

Ela ficou em silêncio, apenas o observando. Aguardando. Joe não disse nada, optando por não se entregar ainda. Ele queria ver o que ela faria. O quão longe Demi iria para manter seu segredo.

Deus, o fato de ela não confiar nele o matava. Ele não tinha ilusões sobre o motivo de ela usar máscara, para começar. Os pais dela ficariam chateados se descobrissem. Ele conseguia até perceber por que ela havia ficado calada nas primeiras vezes em que ele trabalhara lá, antes de ela saber que poderia confiar nele.

Mas agora ele era o amante dela. Ela havia confiado seu corpo a ele. E deveria ter lhe confiado seu segredo.

– Bem – disse ela –, acho que é hora de ir embora.

– Já? – murmurou ele, se recostando na porta fechada, bloqueando a fuga dela. Ele cruzou os braços e a encarou. – Mas esta é a primeira vez que ficamos a sós em um bom tempo.

Ela lambeu os lábios nervosamente. Joe quase sentiu a língua úmida na própria boca e precisou se obrigar a manter a tranquilidade. – Está tarde.

– Eu sei. Também está quase deserto. Você e eu provavelmente somos os últimos aqui – disse ele. Observando-a atentamente, ele viu o jeito como ela engoliu em seco quando a verdade lhe abateu. Eles estavam praticamente a sós naquele prédio enorme. Ninguém iria ouvir se ela resolvesse gritar por ajuda.

Como se Joe um dia fosse machucá-la. Era mais fácil ele cortar o próprio braço. Aquilo não significava, no entanto, que ele não tinha a intenção de atormentá-la o máximo que conseguisse.

Ela estava tensa, tremendo, o corpo inteiro fazendo movimentos minúsculos. E ele sabia o motivo. Ele podia simplesmente tirá-la de sua angústia e confrontá-la sobre a mentira, mas algo o fez tensioná-la um pouco mais. Talvez o jeito como ela o estava tensionando. Talvez fosse apenas porque ele gostasse de ver a vibração intensa da pulsação dela no pescoço. E ouvir a respiração alta e entrecortada que ela não conseguia conter.

Ele gostava de vê-la em desvantagem pela primeira vez. E também sabia como deixá-la assim mais de uma vez.

– Então, Rosa – disse ele, finalmente se aprumando e chegando mais perto –, que tal termos nossa primeira conversa de fato?

Ela deslizou para trás, tentando aumentar o espaço entre eles outra vez, mas não pôde ir longe antes de bater no biombo. Joe pressionou, chegando ainda mais perto, implacável em seu silêncio, a abordagem de um perseguidor.

– Tenho pensado muito nisso.

– Tem? – sussurrou ela. – Eu não, de jeito nenhum.

Que mentirosa.

– Mesmo? Porque acho que, pelo jeito como você me olha, você tem pensado muito no assunto. – Erguendo um braço, ele o colocou no topo do biombo, bloqueando-a com seu corpo. Eles estavam próximos o suficiente para ele sentir o roçar da calça dela.

– Preciso ir.

– Preciso que você fique. – Trilhando o contorno delicado do pescoço dela com a ponta de um dedo, ele acrescentou: – Mudei de ideia a respeito de seu convite.

Ela ficou boquiaberta.

– Você não quer dizer…

Ele fechou a boca de Demi, deslizando o polegar pelo lábio inferior. Aquele lábio farto suculento que ele havia provado na outra noite e que queria mordiscar agora. – Você é muito atraente, Rosa.

– Mas…

– Não consigo tirar meus olhos de você.

Embora ela tivesse suspirado ao toque dele, o corpo também enrijeceu. Ela cerrou os punhos. Obviamente não sabia se deveria derreter ou explodir. Era tudo o que ela podia fazer para não rir.

– Você estava tão totalmente contra isso – disse ela, num sussurro quente. – Por que agora?

– Homens podem mudar de ideia também. Eu só tenho pensado em você durante semanas.

Ela levou os punhos aos quadris. A sensualidade desapareceu. Ela pareceu indignada, beirando a raiva.

– Ah, é mesmo?

– Definitivamente. – Ele pôs uma das mãos no ombro dela, sentindo a flexão dos músculos. Então massageou suavemente, afastando a tensão furiosa, sabendo que seu ato só iria trazê-la toda de volta outra vez. – Quero tocar você, em todos os lugares.

Ela estremeceu sob a mão dele.

– Quero provar você. – Sabendo como fazê-la enlouquecer, tanto de luxúria quando de fúria, ele se inclinou para mais perto. Levando a boca à lateral do pescoço dela, ele lhe deu um beijo de lábios entreabertos na nuca, lambendo levemente a pele, provando a quantidade ínfima de sal devido à dança enérgica. – Ah, Rosa, você sabe o que quero fazer com você?

Ela apenas gemeu, sem dizer nada.

– Eu gostaria de esfregar algo delicioso e melado em cima de você, então lamber de todas as fendas doces do seu corpo.

Pronto. Demi/Rosa afastou seu desejo parcial, seu olhar parcialmente preocupado, e reagiu com fúria devastadora. Ela ergueu um dos punhos e foi em direção ao rosto dele. Se Joe não estivesse preparado, poderia ser acertado bem no queixo. Por ser quem era, ele desviou do golpe agarrando a mão dela no ar.

Ele não soltou, segurando-a apertado enquanto ela lutava para se soltar.

– Que droga, Joe Jonas – cuspiu ela, se esquecendo completamente de seu sussurro sensual.

– Qual é o problema, querida? – rebateu ele. – Tem medo de receber um pouco de sexo oral? – Deslizando um braço pelos ombros dela, ainda lhe agarrando o punho, ele acrescentou: – Ou só gosta de oferecer em vez de receber?

– Coloque qualquer coisa na minha boca e eu arranco com os dentes.

– Ohhh, durona. Eu gosto disso. – Trilhando a abertura no tecido aveludado com o dedo, ele acrescentou: – Eu não conseguiria encaixar nada na sua boca com esta coisa no seu rosto. Principalmente meu pênis, como você sabe muito bem. – Ele pressionou o corpo com força de encontro a ela, empurrando-a na parede, prensando-a. Porque, ao mesmo tempo em que as atitudes dela e suas enganações contínuas o deixavam louco de raiva, sua proximidade o deixava louco de desejo.

Ele estava superexcitado por causa dela, irado de desejo.

Ela choramingou e parou de se contorcer por um segundo, os quadris dando pinotes contra os dele em resposta… Uma vez, então de novo. Ela levantou uma das pernas ligeiramente, inclinando a pélvis para que a protuberância dele a atingisse bem no ponto onde ela mais precisava.

– Ai, Deus – murmurou ela. – Entendi, você tem muito a oferecer.

Ela disse aquilo em tom sussurrado, acalmando-se, e Joe quase gemeu diante da determinação dela.

Ela ainda não havia se permitido acreditar que aquilo já havia ido longe demais, que era o fim de seu disfarce. Demi havia perdido a cabeça diante da ideia de que ele faria com outra mulher as mesmas brincadeiras pecaminosas e sensuais que havia feito com ela na outra noite na van. E reagira com fúria, mesmo que momentaneamente, sincera.

Agora, ao perceber isso, ela estava quase desesperada para se convencer de que era capaz de recuperar a situação. Estava esperando que ele não estivesse falando com Demi, que sabia em primeira mão o que ele tinha a oferecer, já que o havia recebido em seu corpo na outra noite. E que, em vez disso, ele estivesse falando com Rosa, que naquele exato instante estava sentindo o tamanho do membro dele pressionado contra ela.

Abaixando-se para o lado, ele agarrou a perna dobrada dela, segurando a coxa para puxá-la a fim de encaixá-la melhor. Ela gemeu quando os corpos se uniram mais intimamente. Ele conseguia sentir o calor dela, a umidade através da calça fina dela e da própria roupa. Ela estava úmida e excitada, corada e pronta.

E, ainda assim, era teimosa demais para tirar a máscara e recebê-lo em condições francas, diretas.

– Então você está pronta para fazer esse tipo de jogo? – murmurou ele quando roçou nela, inalando seus pequenos gemidos de prazer.

– Não gosto de ser maltratada – murmurou ela, através de respirações roucas. A pulsação frenética no pescoço dela e o tom desesperado na voz acusaram a mentira da declaração. Ela gostava. E muito.

Ele mordiscou o lábio inferior dela levemente.

– Sim, você gosta.

Ela começou a balançar a cabeça, mas ele a beijou, investindo a língua contra a dela, amando a sensação sedosa da boca quase tanto quanto odiava o roçar da máscara contra seu rosto. Aquela máscara fora o que finalmente o chamara à razão. Ele não queria uma mulher mascarada, ele queria uma mulher de verdade. Uma que confiasse nele e ostentasse honestidade. E coragem.

Ele já estava farto. Estava farto de mentiras, farto da enganação. Até mesmo farto de atormentá-la.

Então baixou a perna dela.

– Acho que terminamos.

Ela cedeu contra a parede. Mesmo com a máscara, Joe conseguia ver o jeito como os olhos dela se arregalaram em choque. E mágoa.

– O quê?

Não era fácil recuar, manter as mãos longe dela. Ignorar o calor na salinha e o cheiro dominante de desejo sexual preenchendo a cabeça dele. Mas ele o fez.

– Mudei de ideia.

Dando as costas para ela, ele deu um passo em direção à porta. Então a ouviu sussurrar:

– Seu filho da mãe, você sabe.

Ele pôs a mão na maçaneta. Olhando por cima do ombro para encontrar o olhar dela, ele falou baixinho:

– Sim, Demi, eu sei.
 
E saiu.
 
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AEEHHH Joe finalmente descobriu sobre Rosa/Demi!!!! o que vocês acham que vai acontecer depois??? acho que daqui a alguns 2,3 ou 4 tem mais um HOT :)

Continuem comentando, eu estou amando postar essa fic pra vocês, pq eu não estou tendo muito tempo e criatividade para postar "A Sexóloga", então, como eu havia dito, para vocês não ficarem sem posts, eu decidi postar essa adaptação, e eu espero que vocês estejam realmente gostando e por favor, não esqueçam "A Sexóloga", ok?? ela vai ter 2° Temporada, eu só estou sem tempo para escrever, mas eu não esqueci dela...

Aproveitem a mini-fic, falta ainda uns 15 capítulos para terminar ;)

Beijoos, Amo vocês <3

12 comentários:

  1. GENTEEEE ELE DESCOBRIU CARA. SE EU FOSSE A DEMI EU BATIA NELE POR FAZER ISSO CARA. MANCADA!
    TIPO O JOE FOI MUITO CACHORRO AGR COM ELA COITADA, QUERO VER O QUE ELA VAI FAZER AGR QUE ELE DESCOBRIU.
    AMANDO ETERNAMENTE ESSA MINI FIC
    QUERO MAIS :)
    Fabíola Barboza

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    1. quem merecia uns tapas era Demi por não contar logo a ele, como ela não pensou que havia 100% de chances dele a reconhecer depois de eles terem feito amor??? claro que ele ia reconhecer... jahdkjsahdskajdj
      fico muito feliz em saber que vc esta amando a mini-fic, eu fiquei realmente muito triste em não poder estar postando a fic "A Sexóloga", mas fico muito feliz em saber que vc esta gostando da mini-fic :)

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  2. oooi, to amando essa mini fic e ansiosa para a "A sexóloga" (essa fic é perfeita) ohcias
    tu poderia divulgar meu blog? eu to começando meio que agora e tal haha http://jemifanfiics.blogspot.com.br/ obgg

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    1. Awn muito obrigada Helena!!
      fico muito feliz em saber que vc esta gostando da mini-fic e da fic :)
      eu irei divulgar sim, desculpa a demora, viu?? já visitei ;)

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  3. aaaaaaaaaaaaaaaa
    joe sabe que a demi e a rosa u.u
    finalmenteeeeeeeeeeeee
    posta loogoooooooooooooooo
    sua divaaaaaaaaaa
    beijosssssssss

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    1. finalmente ele deixou de ser lerdo e descobriu né?? audgjaksgdshghad
      beijoos minha linda <3

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  4. vish .. se ferrou hein demi y.y

    poosta logoo

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    1. Demi se ferrou, mas tbm ela não quis confiar em contar ao Joe, né?? :)

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  5. Demi descoberta, esperei muito por isso sdbuifshbdichsdidfc
    Posta logo que eu quero ver o que a Demi fará sobre isso sidhsidhs
    Beijos, ~Dany~

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    1. finalmente Joe descobriu a verdade cshdkjahsd
      Joe ficou muito puto, mas ainda bem que eles se resolveram, né??
      Beijoos <3

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  6. IHUUUUU AI MDS JOE POQ FEZ ISSO SÓ PROVOCOU A DEMI AARGH se eu fosse ala agarrava ele e o fazia ceder -' ta parei enfim ta pfto *-*

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    1. Joe ficou mais puto que ela, pode ter certeza ajsdhkajsdhaksd
      fico feliz em saber que vc esta gostando da mini-fic :)

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