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– ENTÃO… COMO vai você, irmãozinho? – Joe
ouviu uma voz feminina perguntar assim que ele se sentou em uma baia
no Jonas’s, no dia seguinte. Era início da tarde de domingo e a
multidão que ia à igreja ainda não havia aparecido para o
tradicional almoço de domingo, então ele aproveitou a calmaria par
almoçar. Olhando para cima, viu a cunhada, Danielle, irmã mais
velha de Demi.
Elas não se pareciam muito. Danielle era bonita,
especialmente para uma mãe de três filhos de 30 e poucos anos, mas
ela não tinha o visual extravagante de Demi. Seu rosto era doce, não
dramático; a boca, delicada, não sensual. Não tinha o corpo
incrível de Demi. Nem havia herdado o desejo da irmã de fugir dali.
Danielle personificava o mundo no qual havia
crescido. Trabalhava no negócio dos pais, havia estudado ali na
região. E se casado com um rapaz italiano que morava no mesmo
quarteirão. Tinha ido trabalhar nos negócios da família dele. E
logo começara a produzir um monte de bebezinhos italianos que eram a
cara do pai.
Embora ambos fossem cabeças-duras e voláteis, e
tivessem ficado conhecidos por berrar na rua quando se exaltavam,
Kevin e Danielle eram absolutamente loucos um pelo outro. Eles tinham
o tipo de casamento que qualquer um gostaria de ter. O tipo que ele
teria sorte em ter… assim que descobrisse se realmente desejava
aquilo.
Sem saber que o que ele queria estava se provando
um verdadeiro incômodo, transformado em algo ainda mais incômodo pela distração
muito sexy chamada Rosa Escarlate. Ele fora capaz de evitá-la
durante o restante da noite anterior, enquanto trabalhava na boate,
mas todas as vezes que os olhos deles se encontravam, ela o fazia se
lembrar de que sabia que ele estava atraído por ela.
– Joe? – incitou Danielle. – Está tudo bem?
– Estou bem. Onde estão os garotos? –
perguntou ele, olhando por cima do ombro dela em busca de seus
sobrinhos mais velhos, ou o carrinho com o mais novo.
– Eu passei pelos fundos… Kevin Jr. e Mikey
estão na cozinha com o pai. – Ela levantou a voz, sem nunca tirar
os olhos da porta vaivém que dava para a cozinha. – E é bom não
estar dando doces do jarro do avô se quiser viver mais um dia.
Da cozinha, veio o som da risada grave de Kevin.
Joe apostaria dinheiro que os garotos já estavam ligadões por causa
do pote secreto de balas de goma do avô.
– E o bebê?
Danielle franziu a testa, olhando em direção à
porta do restaurante.
– Deve chegar a qualquer momento. É complicado
trazer os meninos sem Kevin aqui para me ajudar. De jeito nenhum que
eu poderia lidar com os três. Então ele ficou com a tia Demi. –
Sorrindo aliviada, Danielle fez um sinal com a cabeça: – Aí estão
eles.
Algo naquela cena de Demi empurrando um carrinho
de bebê restaurante adentro fez o estômago de Joe se contorcer. Não
porque ela parecia uma mãe nata… mas porque ela parecia triste.
Nitidamente desconfortável.
Ele teve que rir. A mulher era tão diferente de
todo mundo ali! Talvez fosse por isso que ele não conseguia tirá-la
de sua cabeça.
– Ei, Dem, como vai indo com meu principezinho?
– Ele vomitou no meu cabelo. Duas vezes.
Danielle se precipitou e pegou o garoto de 3 meses
no carrinho, aninhando-o bem pertinho de si.
– Awwww, o que você fez com ele?
– Eu disse a ele que, se vomitasse em mim outra
vez, eu o levaria ao zoológico e o jogaria na jaula dos ursos –
murmurou Demi. – O que você acha que fiz com ele?
Danielle deu tapinhas nas costas do bebê.
– Tudo bem, a tia Demi só esta mal-humorada
porque não tem um rapazinho legal a quem aninhar… muito menos
quatro, como a mamãe tem.
Joe quase engasgou com a água que bebia com
aquela provocação. Se Danielle estivesse encarando a irmã, teria
visto o raio mortal que havia saído dos olhos de Demi. Aparentemente
ela o ouvira… porque de repente aquele raio mortal se virou em
direção a ele.
Joe estendeu as mãos, as palmas expostas, em um
gesto universal de paz:
– Não me jogue em uma jaula de ursos.
O olhar furioso dela desapareceu e ela deu um
meio-sorriso.
– Não me provoque.
– Cuidado, Joe – avisou Danielle, ainda
concentrada no bebê –, nossa Demi não é a doçura da qual você
se lembra. Você não vai querer se meter com ela.
Ah, sim, ele queria se meter com ela. Meter as
mãos nos cabelos dela e a língua na boca deDemi, e os braços em
volta do corpo, e as pernas entre as coxas dela. Principalmente,
queria se enveredar na vida dela… e que a vida dela se enveredasse
à dele. Pelo menos o suficiente para ela lhe dar uma chance de
recuperar parte daquele interesse que ela outrora sentira por ele.
Antes que Demi pudesse dizer qualquer coisa, a
porta se abriu e mais membros da família entraram. Os pais dele e o
irmão Frankie, com a esposa e o bebê a tiracolo, seguiam na frente.
Havia amigos da vizinhança logo atrás. Em seguida, muitos primos,
tias e tios, os quais vinham ao restaurante todos os domingos para
uma grandiosa refeição familiar.
O corpo inteiro de Demi ficou tenso, o que Joe
pôde perceber a um metro e meio de distância. Ela não queria fazer
parte daquilo, não se sentia parte daquilo. E Joe, mais do que
qualquer um no ambiente, compreendia. Então, sem dizer uma palavra,
ele se levantou, pegou a mão dela e a puxou para sua mesa. Ela
resistiu.
– O que…
– Venha, vai ficar tudo bem – sussurrou ele
quando a puxou para se sentar ao seu lado. – Vou lhe dizer quem
reconheço, você me diz quem você reconhece e vamos enfrentar isso
juntos.
Ela o encarou, os olhos arregalados, a boca
tremendo. Assemelhando-se a um cervo preso numa armadilha, ela
parecia prestes a fugir. Parecia incapaz de lidar com alto tão
inócuo, porém doloroso, como uma reunião de vizinhança.
– Tudo bem – repetiu ele. – Você consegue.
Foram necessários mais alguns segundos, mas
aquele olhar repleto de pânico começou a desaparecer dos olhos dela
lentamente. Assim que os amigos da família e vizinhos a
cumprimentaram, Joe a sentiu começando a relaxar ao lado dele. Ela
até mesmo papeou um pouco, sorrindo para pessoas que não havia
visto em anos.
Tudo seguiu bem. Bem até o minuto em que alguma
senhora do quarteirão bateu palmas, e então beliscou a bochecha de
Demi:
– Ah, vocês formam um casal lindo! – exclamou
ela. – Finalmente você arranjou um namorado, Demetria Lovato.
Todos aqueles anos, e você finalmente conseguiu fisgá-lo!
Todo mundo ficou em silêncio, virando-se
imediatamente em direção a ela. Principalmente Danielle. E os pais de
Joe.
– Droga – murmurou Joe. O rosto dela ficou
vermelho como os vinhos chianti que o Papà tanto adorava.
Joe colocou uma das mãos sobre a perna dela,
embaixo da mesa. Porém, Demi a afastou. E com uma breve despedida
para a irmã e para a família, e uma olhadela para Joe, ela saiu do
restaurante a passos largos, sem olhar para trás. Nem mesmo uma vez.
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Esse teve que ser um pouco pequenininho, mas eu irei postar mais, ok?? Beijos e não se esqueçam de comentar, quanto mais vocês comentarem, mais eu postarei :)
EU AMO VOCÊS <3
Posta +! Quantos capitulos são essa mini fic?
ResponderExcluirjá postei!! tem mais de 20, na verdade não é uma mini-fic, esta mais para uma fic, mas como eu comecei a postar ela para poder vcs não ficarem sem post, eu decidi colocar como uma mini-fic ;)
ExcluirNo cap 08 o Joe resistiu aargh q odio
ResponderExcluir'-' kk' E essa vaca falando q a Demi conseguiu "fisga-lo" aaaaih qu raiva -' coitada da Demi se fosse eu teria cingado e sambado na sociedde jsosh ta parei,ta pfto *.* bjos s2
Xingado/chingado *
ExcluirJoe foi um idiota a resistir a Rosa, mas ele estava pensando em Demi, ele esta disposto a conquistar ela :)
Excluirfamília é assim mesmo, fala as coisas que não deve, nas horas erradas hahahaha
Beijoos <3
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ResponderExcluirEU VOU MORRER AQUI!
POSTA LOGO
esta postado!! não morre não please ajdjsahdbkjasdh
Excluir:)
Gente que capítulo foi esse? O Joe só queria ajudar e no final uma vizinha tem que fuder tudo mesmo!! Coitada dela cara! Joe vai atrás dela querido!!
ResponderExcluirAmei u.u
Fabíola Barboza
Joe todo fofo querendo conquistar Demi ai vem um povinho chato estragar adhjgsdajasgdajsdg pode ficar tranquila que Joe vai atrás dela :)
Excluirfico feliz em saber que vc esta amando a mini-fic :)