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MILEY CYRUS sempre soubera que nunca seria
loucamente sexy e autoconfiante como sua prima Demi. Mas havia
ocasiões nas quais ela se permitia achar que sim. Talvez, já que
eram parentes, Miley tivesse um pouco do poder de Demi preso dentro
de si. Então, desde que era criança, ela costumava brincar de um
jogo: OQDF, mais conhecido como O que Demi faria? E então tentava
seguir a resposta.
Chamar Dean Willis para sair com ela um dia
durante o almoço definitivamente tinha sido um momento OQDF. Miley
ainda não conseguia acreditar que havia feito aquilo. Mas, se não
tivesse feito, não estaria agora sentada numa cafeteria, olhando
para o lindo rosto dele do outro lado da mesa. Encarando o rosto
dele, na verdade.
Encarando. Demi não iria encarar. Miley baixou a
cabeça, concentrando-se na sua xícara de chá verde. Não o café
expresso duplo do qual ela provavelmente precisava, e culpa do seu
gracejo “não bebo café”, mas tudo bem… principalmente por
causa da companhia.
– Está pronta para pegar mais uma xícara? – perguntou Dean.
– Está pronta para pegar mais uma xícara? – perguntou Dean.
Miley balançou a cabeça.
– Estou bem, obrigada.
Eles não estavam na confeitaria do tio dela, mas
em uma filial de uma enorme cadeia de cafés, não muito longe do
apartamento dela. Miley havia escolhido o local, que parecia seguro,
neutro e impessoal. Não o tipo de lugar que dissesse que ela pensava
estar em um encontro romântico. Não o tipo de lugar onde um
encontro romântico estaria absolutamente fora de questão.
Deus, ela era péssima naquilo. Demi o teria
encontrado no bar de algum hotel.
Vá devagar, ela lembrou a si. Chamar um homem
para sair era uma novidade para ela. Não era como se ela nunca
tivesse namorado, ou fosse completamente inexperiente. Mas, se Demi
estava no degrau mais alto no que dizia respeito a lidar com homens,
Miley ainda estava escalando a escada do porão.
Eles se sentaram em uma alcova perto da vitrine
dianteira. A cadeira de Miley estava afastada da mesa, para acomodar
o comprimento de suas pernas debaixo dela. Dean parecia apertado,
amontoado na cadeira e canto pequenos, mas não reclamou.
– Você deve estar cansado de me escutar falando
dos meus problemas com meu senhorio – disse ela, quando a conversa desandou. –
Aparentemente não calei a boca um minuto.
Ele balançou a cabeça.
Ele balançou a cabeça.
– É fácil conversar com você.
– Você não tem conversado muito… só
escutado.
– É fácil escutar você – respondeu ele, com
um sorrisinho.
Boa resposta. E era algo mútuo, pois também era
muito fácil gostar dele. Mas ela sentia não saber nada a respeito
dele.
– Então… Você gosta de trabalhar para o
Marty? Você vendeu mais carros no primeiro mês lá do que os outros
venderam nos últimos três meses.
Ele deu de ombros.
– Não é difícil quando você tem bons
produtos para vender. – Baixando o olhar, ele pegou sua xícara. –
Acho que você sabe disso, já que trabalhar para o Marty há mais
tempo do que eu.
Suspirando, Miley balançou a cabeça.
– Não muito mais tempo.
– Mesmo?
– Eu comecei uns dois meses antes de você,
então não sei de muita coisa também.
Ele franziu a testa.
– Mas você cuida do financeiro, então
certamente sabe como as coisas estão indo. Aposto que o lugar está
ganhando uma grana, não?
Grunhindo de aborrecimento, ela admitiu:
– Não faço ideia. Vejo apenas o suficiente
para manter as finanças equilibradas e não vou muito além disso.
Dean parou de mexer seu chá e ergueu os olhos
para os dela. Inclinando-se para mais perto da mesa, ele perguntou:
– Você não sabe de nada do que está
acontecendo na Marty Honesto Carros Usados?
– Eu sei que Marty é um pouco vigarista –
disse ela acidamente. – Honestidade é apenas um de seus…
enfeites.
Ela suspeitava que o chefe também enfeitasse
outras coisas, como as coisas que declarava ao imposto de renda. Mas
ela não tinha provas e não estava em vias de contar coisas assim a
ninguém.
Ele insistiu:
– Mas você deve fazer os depósitos, pagar as
faturas, ficar de olho nas contas a receber.
– Eu aceito o que ele me entrega e faço o que
posso. – Dando de ombros, ela acrescentou: – Sinceramente, não
sei de muita coisa sobre o negócio. É tudo o que posso fazer para
manter o livro das finanças equilibrado.
Ele sustentou o olhar dela, os olhos azuis mirando
o rosto dela de maneira inquisitiva, como se ele estivesse tentando
encontrar a resposta para alguma pergunta. Ela não conseguia
imaginar o que era. E não fazia ideia do porquê de ele estar tão
interessado nas transações financeiras do empregador deles.
Então ela pensou em uma coisa. Podia ser uma
questão de segurança empresarial. Dean era gentil e um bom
vendedor, mas ele não se vestia exatamente como alguém que tinha
muito dinheiro. Os casacos esportivos que ele usava para trabalhar
normalmente não se acomodavam bem em seus ombros largos e, algumas
vezes, as calças dele eram um pouco maltrapilhas.
Dean não havia contado muito coisa sobre o que
fazia antes de ir trabalhar no Marty Honesto. Pelo que ela sabia, ele
havia sido demitido do emprego anterior por má gestão. Isso
certamente seria o suficiente para fazer qualquer um levantar
perguntas, especialmente alguém que dependia de cada salário,
conforme ela suspeitava que ele fazia.
Sem desejar constrangê-lo, ela cuidadosamente
tentou deixá-lo à vontade:
– Olha, não sei detalhes, mas sei que o negócio
está indo bem. Vejo a quantidade de carros que entram no lote e a
quantidade que sai. Você não precisa se preocupar.
Ele franziu a testa, como se não estivesse
entendendo o que ela queria dizer. Um impulso fez Miley estender a
mão e segurar a dele. Ela quase recuou imediatamente, surpresa ao
sentir um formigamento quando a pele encontrou a dele. Mas, engolindo
em seco em busca de coragem, ela a deixou ali. Do mesmo jeito que
Demi faria.
Se aquilo era um encontro romântico, ele
interpretaria o toque dela como um sinal de que ela desejava mais. Se
não fosse um encontro, ele interpretaria como um gesto de
preocupação de uma amiga. Miley considerava um pouco de ambos.
– Seu emprego está seguro.
Ele estava encarando a mão deles, ambas ainda se
tocando.
– Meu emprego?
Ele soou… distraído. Como se estivesse tão
afetado pelo toque dela quanto ela, o que rendeu a Miley um pouco de
emoção.
– Marty seria um bobo se perdesse você. Você é
o melhor vendedor que ele tem.
Ele não disse nada no início, simplesmente
enredou os dedos aos dela lentamente, acariciando a parte macia da
palma da mão com a ponta do polegar. A pulsação dela acelerou e
ela se perguntou se ele era capaz de senti-la bem ali, latejando sob
a pele dela.
Miley deu um jeito de se concentrar em passar uma
mensagem positiva, ignorando o formigamento nos dedos e o saltitar do
coração.
– Tudo bem, eu sei como é se preocupar com seu
sustento, mas, por favor, não se preocupe com a empresa. Tenho
certeza de que você não vai perder seu emprego. Ele olhou para ela,
o queixo caindo.
– Perder meu…
– Pensei que esse fosse o motivo pelo qual você
estava curioso sobre a empresa.
Dean fechou a boca subitamente e resmungou:
– Tudo bem. – Ele puxou a mão que ela estava
tocando e jogou-a no próprio colo. – Bem, eles provavelmente
querem esta mesa liberada para outros clientes. Acho que deveríamos
ir embora.
Ai, Deus, Miley se sentiu uma boba. Havia
arruinado aquilo, e ele provavelmente pensava que ela estava sentindo
pena ou algo assim.
– Dean, eu realmente não quis dizer nada…
– Eu… não se preocupe. Eu só não tive
certeza do que você quis dizer no início. É bom saber que a
empresa está indo tão bem – disse ele, ainda soando distraído. –
Obrigado mais uma vez por me encontrar. Fico feliz que tivemos a
oportunidade de nos conhecermos melhor, já que estaremos trabalhando
juntos.
Miley mordeu o lábio trêmulo, reconhecendo um
fora quando ouvia um. Ou ele nunca havia pretendido encarar aquilo
como um encontro romântico para-se-conhecerem-melhor, ou tinha
pretendido assim e ela havia estragado tudo. Mas, qualquer que fosse
o caso, estava terminado agora. Ele não estava interessado em vê-la
outra vez.
OQDF… Demi não choraria. Então ela piscou. Com
força.
– Tchau, Miley – disse ele, quando a guiou até
o lado de fora.
Ela deu um jeito de soar perfeitamente normal
quando se despediu também. Mas, bem no fundo, se sentia tudo, menos
normal.
Na verdade, Miley se sentia um pouquinho arrasada.
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Bom, eu vou começar uma maratona da mini-fic primeiro enquanto eu tento a todo custo escrever alguns capítulos de "A Sexóloga", eu espero que vocês não estejam chateados comigo, por eu não ter postado ainda, mas eu já havia avisado que seria muito difícil eu postar da fic, por isso eu comecei a postar essa mini-fic... a maratona começa a partir desse, acho que vai ter uns 5, pode ser ainda hoje, mas se tiver alguém lendo...
Beijoos meus amores!! Eu amo vocês <3
OMG, maratona AMO, posta +! BJOS
ResponderExcluirOi Anony, eu espero que vc tenha gostado da maratona da mini-fic :)
ExcluirBeijoos <3
Omg Mari estou viciada na mini fic!!! Toda hora venho vê se tem cap novo!! Está perfeito!! Posta mais, por favor!!
ResponderExcluirBju!!
Awn fico muito feliz em saber que vc esta gostando da mini-fic, eu fiquei com medo de vocês acharem ela muito chata, mas ainda bem que você gostou não é??
ExcluirBeijoos <3
posta mais..
ResponderExcluirpostei bastante, eu espero que vc tenha gostado Anony :)
ExcluirMeu deus ... O que esse dean queria ???
ResponderExcluirPossta logoo
é o que todas estão querendo saber não é?? mas vcs vão descobrir ;)
ExcluirIii ai tem coisa '-'
ResponderExcluir"OQDF" KKKKKK AI DEUS GOSTEI DISSO '-'
Dean é muito misterioso...
Excluiresse OQDF é muito ótimo, já podemos usar isso ahsdbamhsdbkasd
MILEY TABAROA KKKKKKK "OQDF" GOSTEI DISSO UHASUHAS ESSA MINIFIC E MT VICIANTE VEI KK
ResponderExcluirPOSTA LOGO PLS
Miley nessa mini-fic é bem diferente das outras, nessa ela é mais quietinha hahaha
ExcluirOQDF é ótimo!!! fico feliz em saber que vc esta gostando da mini-fic, vc esta lendo a fic "A Sexóloga" tbm???