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– COMO ESTÁ se sentindo, Rosa? Melhor? –
Segurando a porta dos fundos da Leather and Lace aberta para ela no início da noite de
sábado, Harry a observava atentamente, como se preocupado se ela não
estava bem para dançar esta noite.
Demi teve de parar por um instante para se
perguntar qual o motivo daquilo. Então ela se lembrou. Droga. Havia
telefonado no domingo anterior alegando estar doente. Provavelmente
deixara Harry em apuros.
– Estou bem, Harry – disse ela enquanto
passava por ele, entrando no prédio, esperando que ele fechasse e
trancasse porta atrás dela. A segurança havia melhorado ali desde
que Joe fora contratado. – Desculpe pelo último domingo.
Harry acenou despreocupadamente.
– Ei, não se preocupe, algo ruim deve ter
acometido vocês três para deixar todas derrubadas.
– Nós três?
Harry assentiu.
– Leah passou mal na noite de sábado.
– Eu me lembro.
– Ela voltou no domingo à noite, ficou aqui
durante duas horas, passou mal de novo e precisou ir embora. Jackie
também.
Jackie era a companheira de camarim de Leah. O que
quer que estivesse pairando por ali, obviamente havia atingido as
duas.
Demi estava prestes a abrir a boca para confessar
que realmente não tinha ficado doente… tinha sido simplesmente
covardia. Mas, antes que pudesse fazê-lo, a porta dos fundos foi
destrancada do lado de fora e aberta outra vez. Ela soube antes mesmo
de vê-lo que Joe havia chegado.
Ela reconheceu seu calor másculo e cálido. E
seus mamilos enrijeceram. Ah, sim, definitivamente era Joe.
O olhar dele imediatamente caiu sobre ela, quente
e apreciativo. Ela havia precisado sair cedo da cama naquela manhã
para ir trabalhar na confeitaria. Mas, pouco antes de sair, ele
sussurrara o quanto estava ansioso para vê-la naquela noite no
camarim… o qual agora, ele se certificara disso no fim de semana
anterior, tinha uma tranca.
Ela passou o dia tendo calafrios, pensando naquela
primeira noite em que ele estivera lá, quando a vira nua no reflexo
do espelho. Hum.
– Joe – disse Harry, com um meneio de cabeça.
Ele ficou revezando olhar entre ambos. – Nada de máscara, Rosa?
Sorrindo, ela balançou a cabeça.
– Concluí que confio nele.
Joe retribuiu o sorriso, ambos compartilhando uma
intimidade silenciosa que excluía Harry, embora ele estivesse bem ao
lado. Finalmente, no entanto, Joe interrompeu o olhar e se dirigiu ao
chefe:
– Está tudo bem até agora?
Harry assentiu.
– Foi uma semana meio parada. Ontem foi a noite
de sexta mais devagar que já tivemos há um bom tempo. – Olhando
para Demi, ele acrescentou: – Mas aposto que a multidão vai uivar
ao ver você.
– Você está com baixa de pessoal outra vez? –
perguntou ela, perguntando-se se Harry iria precisar que ela fizesse
uma apresentação de dança extra.
Ele balançou a cabeça.
– Tudo mundo está aqui, firme e forte.
– O que você quer dizer? – perguntou Joe,
franzindo a testa.
Harry começou a explorar sobre as dançarinas
doentes, o que fez Demi sentir culpa outra vez. Principalmente quando
ele lamuriou sobre o quanto tinha sido complicado dizer a Delilah,
sua esposa “aposentada”, que ela não estava em boa forma para
substituí-las. Ui. Ela não iria querer ver a expressão da ruiva
durante aquela conversa.
Outra coisa que ela não queria fazer era ter de
olhar Joe nos olhos e admitir que havia telefonado alegando estar
doente em vez de encará-lo no fim de semana anterior. Ela imaginou
que ele soubesse disso, mas particularmente não sentia necessidade
de confirmar o fato.
Pedindo licença, Demi seguiu para seu camarim. A
porta não estava trancada, mas ela notou a tranca imediatamente, a
qual não estava lá no fim de semana anterior.
– Sujeitinho sorrateiro – sussurrou ela com um
sorriso, quando jogou a bolsa e as chaves sobre a bancada. Ela
conseguia pensar em diversas maneiras maliciosas com as quais Joe
poderia ajudá-la a matar o tempo entre as apresentações.
É claro, sendo o cara durão que ele era quando
estava em serviço, ela suspeitava que ele fosse resistir. Tudo bem.
Demi se achava muito boa na tarefa de vencer a resistência dele.
Tendo passado o dia inteiro no trabalho, ela
queria relaxar antes de subir ao palco. Chutando os sapatos, ela
puxou a cadeira de debaixo da bancada de maquiagem e se sentou.
Ouviu um estalo imediatamente, mas não registrou
o que era até a cadeira quebrar debaixo de si, fazendo-a cair
violentamente.
– Filho da mãe – rebateu ela, enquanto estava
deitada no chão. A parte de trás da cabeça havia esbarrado na
parede de concreto do outro lado quando ela caíra. Ela esfregou o
local, chocada ao ver algumas manchas de sangue fresco na ponta de
seus dedos.
– Demi? Você está bem? O que foi esse barulho?
– perguntou Joe, assim que irrompeu no cômodo.
Ele abriu a porta com tanta força que quase a
atingiu. Um centímetro mais, e ela teria levado um pedaço da porta
de carvalho no meio da cara.
– Ai, meu Deus. – Ele agachou ao lado dela
imediatamente. – Você está machucada.
– Está tudo bem – insistiu ela, sentando-se
lentamente.
Ele pôs a mão sob o braço dela para ajudá-la.
– O que aconteceu?
– Minha cadeira quebrou – confessou ela, quase
constrangida. Nunca havia superado completamente o pavor da garota
gordinha de quebrar uma cadeira em público.
– Isso é sangue nos seus dedos? – perguntou
ele, a voz tão tensa que quase estalava.
Ela levou os dedos à cabeça outra vez.
– Sim, esbarrei minha cabeça na parede quando
caí.
– Você precisa ir ao hospital. – Ele se
levantou e a ergueu também. – Vamos lá, vou levar você agora.
– Não, Joe, não preciso. Eu não bati minha
cabeça, juro. Só esbarrei quando estava caindo.
Ele franziu a testa, obviamente sem acreditar
nela.
– Veja você mesmo. Eu juro, não é nada, só
um arranhão. – Ela se virou, inclinando a cabeça para que ele
pudesse ver o ponto de onde o sangue saía.
Joe tirou o cabelo dela do caminho gentilmente.
Demi o observou através do espelho, vendo a expressão desvairada no
belo rosto. E o jeito como ele cerrava o queixo enquanto a examinava
carinhosamente.
Ele estava preocupado com ela. Verdadeiramente
temeroso por ela.
– Viu? – perguntou Demi suavemente.
– Parece mesmo um arranhão – admitiu ele.
– Que bom.
– Mas isso não significa que você não está
machucada em outros lugares. Deus, Demi, o que diabos aconteceu?
Ela gesticulou em direção aos restos da cadeira,
em pedaços aos seus pés.
– Desabou assim que sentei. – Olhando para
ele, ela acrescentou: – Nada de piadas sobre traseiros grandes.
Ele revirou os olhos.
– Até parece. – Afastando-se, ele passou as
mãos pelos braços dela. – Tem certeza de que não se machucou em
mais nenhum lugar?
Ela estava machucada em todos os lugares. O
quadril a estava matando no ponto onde havia batido no chão. Mas
felizmente ela não havia pousado sobre o joelho avariado.
– Estou bem.
Joe balançou a cabeça, murmurando alguma coisa,
então se abaixou para examinar os pedaços da cadeira. Era uma
cadeira de rodinhas resistente, que deslizava facilmente quando Demi precisava alcançar alguma coisa na bancada.
Porém, havia desabado em vários pedaços.
– Isso não faz nenhum sentido. – O tom dele
foi seco, profissional. – Como poderia simplesmente desabar assim?
– Não faço ideia. Talvez estivesse apenas
defeituosa.
Joe nem mesmo olhou para cima. Ele estava fuçando
a pilha, pegando alguns parafusos e analisando-os atentamente.
– Rosa? Joe? Está tudo bem? Alguém ouviu um
estrondo.
Olhando para a porta, ele viu Harry Black e, logo
atrás dele, um dos seguranças. Ambos olharam para ela com olhos
arregalados, então para Joe e depois para a cadeira quebrada.
– Você está bem, querida? – perguntou Harry.
– Posso ajudá-la? – perguntou Bernie, seu
autointitulado cão de guarda.
– Estou bem. Foi só um pequeno acidente.
– Ela poderia ter se machucado seriamente –
vociferou Joe.
– Mas não me machuquei – murmurou ela,
tentando acalmar os três.
Joe estava como um leão protetor, Harry como um
ursinho paternal. E Bernie como um imenso urso pardo que havia sido
cutucado por uma vara. Todos pareciam igualmente chateados.
– Tudo bem, eu juro. Foi só um acidente. Agora,
se não se importam, Harry, você poderia conseguir outra cadeira? Eu
preciso me arrumar para continuar com o espetáculo. – O homem mais
velho assentiu e saiu, levando Bernie consigo.
Olhando para Joe, ela acrescentou:
– Você precisa trabalhar também, se certificar
de que tudo está seguro e protegido para eu me apresentar.
Ele se levantou lentamente, os olhos fixados aos
dela.
– Você está realmente preocupada com alguma
coisa ou está tentando se livrar de mim?
Demi lhe ofereceu um sorriso pretensioso, pôs a
mão sobre o peito dele e o empurrou em direção à porta.
– Estou tentando me livrar de você. Tenho de
estar no palco em uma hora, e com você aqui exalando todo esse
material másculo e sensual vou ficar tentada a testar aquela tranca
e seduzir você.
Os olhos dele brilharam. Porém, o franzir de
testa permaneceu.
– Você não vai me seduzir a ponto de me fazer
esquecer que você poderia ter se ferido.
– E você não vai me intimidar para eu me
esquecer de que tenho um trabalho a fazer.
Ele segurou o rosto dela, e Demi não pôde evitar
se aninhar na mão dele, amando a aspereza da pele contra a dela.
– Eu nunca intimidaria você a fazer qualquer
coisa, Demi.
Eles ainda não haviam conversado sobre o emprego
dela. Eram amantes secretos oficialmente há duas noites selvagens e
repletas de paixão, e ela ainda não havia tido a oportunidade de ao
menos perguntar a Joe se ele iria ter algum tipo de problema machista com a dança dela. Agora ele havia aberto a porta
para a pergunta.
– Você vai ficar bem lá em cima, assistindo ao
meu show?
Ele roçou o polegar no maxilar dela.
– Eu adoro assistir ao seu show.
Mordiscando o dedo dele, ela murmurou:
– Eu quis dizer, você vai ficar bem assistindo
a todo mundo me observando?
Ele cerrou o maxilar e os olhos escuros brilharam.
Mas ele não recuou. Em vez disso, aproximou-se mais, inclinando a
cabeça dela para trás tão docemente, tão carinhosamente, que ela
soube que ele ainda estava preocupado com a possibilidade de ela
estar machucada.
– Demi, não posso prometer nada porque não
passei por isso ainda. Mas deixe-me dizer uma coisa… Eu conheço e
desejo a Demi real… e seus dois lados. A Rosa e a mulher que você
se torna quando sai desse lugar todas as noites de domingo. Estou
nessa com vocês duas.
Sem dizer mais nada, ele se abaixou e cobriu a
boca de Demi com a dele, beijando-a com doçura e ternura. Então,
com mais uma carícia no rosto dela, ele se virou e saiu.
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Meus lindos!! vocês querem maratona??? eu irei começar a maratona da mini-fic no próximo capitulo, ok??? ainda estou escrevendo o capitulo de "A Sexóloga"... espero conseguir terminar logo :)
beijooos <3
Meus lindos!! vocês querem maratona??? eu irei começar a maratona da mini-fic no próximo capitulo, ok??? ainda estou escrevendo o capitulo de "A Sexóloga"... espero conseguir terminar logo :)
beijooos <3
Me sentinto a top por seer a primeira a comentar ,Mari eu so tinha salvo ate a 20 em que a Miley e o cara estao na loja ,vc ja pode imaginar como eu estava puta e esterica ne ? Hahahahha ainda bem que vc postou mais ,estou amando e quanto a sexologa ,por mais que vc demore a postar ,vc nos surpreende com um cap cada vez melhor ,bjs Emy
ResponderExcluirEu amei o capítulo cara!! Tipo você surpreende a cada capítulo. Quanto a sexóloga podemos esperar, você esta compensando com essa fic MARA
ResponderExcluirQuero mais :))
Fabíola Barboza
Eu amei o capítulo cara!! Tipo você surpreende a cada capítulo. Quanto a sexóloga podemos esperar, você esta compensando com essa fic MARA
ResponderExcluirQuero mais :))
Fabíola Barboza
COMO ASSIM A CADEIRA QUEBROU?
ResponderExcluirEu acho que tem algum fdp querendo machucar a Demi só pra ela não dançar ou sla '-' enfim ta pfto bjos
coitada da demi....
ResponderExcluirainda bem que o joe foi ajudar.
poosta logooo
beijos