15.6.14

Suave - Capitulo 28 - MARATONA 5/5

 
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ERAM 15H45.

Com quinze minutos de antecedência, Joe entrou no estacionamento do Píer 16, onde o casamento de Taylor seria celebrado a bordo do Anêmona do Mar. A cabeça de Joe estava ocupada com doces lembranças de Demi.

Ele ficou sentado dentro do carro alugado e pegou o celular para ligar para ela. Soltou-o. Pegou-o outra vez e se lembrou de que sequer sabia o número do celular de Demi. Como podia estar louco por uma mulher e não saber o número do celular dela?

Hum, como você pode estar louco por ela se está aqui para dizer a Taylor que a ama?

Era isso, não era?

Ele desligou o celular e olhou o relógio digital: 15h47. Os convidados do casamento passavam por ele, a caminho do Anêmona do Mar. Uma música apropriada para casamentos soava no ar… Que surpresa: Os Carpenters. Parecia muito romântico e sentimental para Taylor.

Por que ele não saía do carro correndo e subia a prancha, exigindo que interrompessem o casamento? Declarando que falava agora em vez de se calar para sempre?

Ele tamborilou os dedos sobre o volante, sentiu um nó na garganta. Demi dissera que o estilo de vida no mar não era para ela, mas ele vira como ela se sentira ao olhar para os golfinhos: livre, cheia de vida, feliz. Ela dissera que um dia iria querer casar e ter filhos, e, pela primeira vez na vida, Joe percebeu que era isso que ele também queria.

Um carro puxando um pequeno trailer estacionou atrás dele. Um homem alto, de cerca de 30 anos, usando um aparelho na perna, saiu do banco do passageiro e se dirigiu ao navio. Joe reconheceu o meio-irmão mais velho de Taylor, Logan, mas não chamou o antigo veterano da guerra do Iraque. Logan parecia um homem que ia a caminho de uma missão, com o rosto contraído em uma expressão sombria.

Joe sabia que ele e Taylor tinham muito em comum: pais divorciados, meios-irmãos e irmãs e o amor pelo mar. Eles seriam perfeitos juntos. Mas, quando ele fechava os olhos, Taylor não era a loura que ele via. Pelo contrário, era Demi que, com os cabelos cor de mel, enevoava a visão dele.

Demi, que fizera o sangue de Joe correr com fúria.

Logan falou com um atendente que encaminhava as pessoas, na beira da prancha, e se dirigiu a um dos prédios do píer. Eram 15h50. Joe ficou sentado dentro do carro.

Taylor e Logan saíram juntos do edifício. Estavam tendo uma discussão acalorada. Taylor usava um elegante vestido branco e estava extremamente linda.

Joe sentiu… Diabos. Ele não sentiu nada: apenas ficou feliz por ela.

Nem desejo. Nem atração sexual. Nem ânsia. Nem desespero.

Em vez disso, pensou em Demi.

Ele não sabia dizer por que ela o atraía tanto. Claro, ela era bonita, mas ele já estivera com mulheres mais belas – Taylor era uma delas. Talvez fosse porque Demi não gostava dele, e ele não suportava saber que alguém o rejeitava. No início, ele fizera de tudo para impressioná-la, e, quanto mais ele tentara, menos impressionada ela ficara. Só quando deixara de tentar, ele começara a desarmá-la.

Joe se lembrou de como tinham se divertido. Velejando, localizando os golfinhos, jogando e bebendo, salvando o manati, explorando o farol.

Fazendo amor.

Uma batida na janela assustou Joe.

Ali estava Taylor, com um enorme sorriso no rosto. Ela abriu a porta.

– Jor!

Ele saiu do carro, e ela o envolveu em um abraço entusiástico.

– Estou tão feliz por você ter vindo. Você veio, e Logan veio com a namorada. Os dois homens de quem eu mais gosto no mundo, além de Harry, claro. – Taylor corou com intensidade.

Nunca, em todos os anos que a conhecera, Joe vira Taylor corar.

– Estávamos atrasando o casamento alguns minutos para que Logan e a namorada pudessem se juntar a nós. – Taylor abriu os braços como se quisesse abraçar o mundo inteiro. – Agora que você também está aqui, o dia do meu casamento está perfeito.

– Taylor, eu… – É isso aí. Essa é a parte em que você diz a ela que a ama e que não quer que ela se case com o tal Harry.

– Sim? – O sorriso dela era luminoso como o sol.

Joe engoliu em seco, um tanto atônito.

– Estou feliz por você.

Era verdade. Ele estava feliz por ela.

Taylor passou o braço pelo dele e o puxou na direção do Anêmona do Mar. Atordoado, ele se deixou levar. Ele não estava apaixonado por Taylor. Nunca estivera. Não no sentido romântico. Ele a admirava e respeitava, e os dois eram amigos, mas ele nunca sentira por Taylor o que sentia por Demi.

– O que foi? – perguntou Taylor. – O que há de errado?

Ele contou tudo a ela.

– Você veio até aqui para estragar meu casamento?

– Sim, mas eu não quero mais fazer isso. Pelo seu rosto, posso perceber que você está loucamente apaixonada por Harry.

– Estou – disse ela com uma convicção que o impressionou. – Agora, fale-me a respeito de Demi.

Ele deu um enorme sorriso.

– Ela é a mulher mais incrível que eu já conheci.

– Você está apaixonado por ela.

– Estou – admitiu ele.

– Então, qual é o problema?

Joe sacudiu a cabeça.

– Ela não me ama.

Taylor suspirou e balançou a cabeça.

– Homens. Vocês são impossíveis.

– Como assim?

– Você disse a ela que vinha até aqui para impedir o meu casamento, não disse?

Ele concordou sem nada dizer.

– Ela pensa que você está loucamente apaixonado por mim. Ela acha que você está fazendo um gesto muito romântico.

– Eu ia…

– Mas, ao longo do caminho, você se apaixonou por ela.

– Me apaixonei.

– Mas teve medo de que, se demonstrasse o que sentia por ela, isso queria dizer que eu estava certa sobre você, ao acusá-lo de ser um playboy emocionalmente instável.

– É… – Joe abaixou a cabeça e colocou a mão na nuca.

– Bem, pense sobre isso sob o ponto de vista dela. Se ela está apaixonada por você, com certeza não vai admitir isso enquanto acreditar que você está apaixonado por outra mulher ou é um playboy emocionalmente instável.

Taylor tinha razão.

– Você acha… – Ele hesitou, com o coração acelerando. Seria verdade? Demi poderia estar apaixonada por ele? Joe tinha medo de ter esperanças.

– Acho – disse Taylor.

– O que devo fazer?

– Diga a ela como se sente. – Ela o viu contrair o queixo. – Não deixe que o medo o impeça. Eu sei que, no passado, você tinha dificuldades para assumir compromisso…

– Não é questão de compromisso – disse ele. – Eu quero Demi mais do que qualquer outra coisa na vida. Estou tentando resolver se volto para o aeroporto antes que ela levante voo ou se fico para o casamento.

Taylor apontou para o carro.

– Vá.

– E se ela já tiver partido?

– Pegue o próximo avião e vá atrás dela.

Ele encarou a amiga. Taylor, verdadeiramente, era uma boa amiga.

– Você não se importa?

– Eu lhe dou uma pancada na cabeça se você não for. Eu precisei aprender da maneira mais difícil, Joe. Quando você encontra alguém que o ama incondicionalmente, com todos os seus defeitos e qualidades, nunca o deixe ir embora.

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JOE PEGOU o carro alugado e correu até o aeroporto, ultrapassando o limite de velocidade permitido e rezando para não ser parado e multado. Conseguiria convencer Demi a perdoá-lo? Ele fora tão burro. Tão cego para o que estava tão evidente.

Ele a abandonara no aeroporto para correr atrás de outra mulher. Idiota. Ele a tratara com crueldade. Depois da maneira como a tinha tratado, não merecia uma segunda chance, não era digno de sequer pedir perdão.

Mas precisava tentar. Não podia deixar que ela lhe escapasse por entre os dedos.

E se o avião já tivesse decolado? Provavelmente já decolara, apesar do atraso causado pelo tempo.

Bem, se o avião já tivesse decolado, ele pegaria outro e iria para St. Michael, atrás dela. Esperava que o avião ainda não tivesse partido. Não podia esperar para abraçá-la de novo, ainda que tivessem se passado apenas poucas horas. Beijá-la mais uma vez. Dizer que a amava.

Porque ele a amava com uma intensidade que lhe tirava o fôlego.

Seria bem-feito se ela não o perdoasse. Ele sentiu uma pontada no peito e apertou a mão no volante. Não. Não suportava pensar nisso. Ela iria perdoá-lo. Ele tinha de convencê-la. Ganhar o amor de Demi era a missão mais importante da vida dele.

A única missão que realmente importava porque, sem ela, ele era apenas metade do homem que poderia ser.

Com o pulso acelerado, ele entrou no estacionamento do aeroporto. Pulou do carro e correu até o hangar da companhia aérea.

– O voo fretado para St. Michael – Ele gritou para a recepcionista. – Ainda não saiu?

– Está se preparando para partir.

Ele correu para a porta que dava para a rampa de embarque, onde estava escrito: Uso Exclusivo – Funcionários.

– Senhor! Senhor! – A recepcionista levantou-se rapidamente. – O senhor não pode entrar aí. O avião vai começar a taxiar. Senhor! Se o senhor entrar na rampa, eu vou chamar a segurança.

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Penúltimo da mini-fic, se vocês comentarem, posto o ultimo ainda hoje... Beijooos <3

8 comentários:

  1. Posta, o outro hj msm, BJOS

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  2. Posta, por favooooooooor <3

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  3. Aí droga Joe como você é lerdo. Entra logo e já era querido... Amando, amando :)
    Quero mais, isso ficou perfeito ..
    Fabíola Barboza

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  4. Ai Mari eu só tenho que dizer o quanto eu amo essa mini fic o quanto ela é perfeita!!
    Estou sem palavras!! Obrigada por proporcionar um momento de praze pra nós leitoras!! Toda hora venho ao blog pra ver se.tem cap novo rsrs deixo de lado tudo rsrs estou fazendo minha monografia que está sendo muito complicado... fico irritada e com raiva por não conseguir escrever... e quando leio os caps fico mais relaxada..obrigada linda!! Bju!!

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  5. penultimo ???? como ??? ai meu deus
    que lindoooo ele foi atras dela ... pelo amor #scrrrr

    posta logooo

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  6. Ta perfeito
    Homens são mesmo uns idiotas
    Que romântico que ele foi atrás dela mais vamos ver se. A demi lhe aceite de volta
    Posta logo bjs

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  7. Postamais das duas fics plllz

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  8. Oooi mand e mari ,me perdoem por nao comentar ,eu salvo os cap pra çer off pq minha mae pega no meu pe com whatts e facebook ,entao nao posso usar d noite ,e tbm estou muito ocupada esses dias
    Festa de 15 anos .
    Enfim ,to amando a sexologa e suave ,pena q so falte um cap... Mas poste logo antes que eu morra hahahhaa
    Beijos Emy

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