28.5.14

Capitulo 13 - Mini-Fic - MARATONA 3/5

 
Capitulo 29 de "A Sexóloga" -> AQUI
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AMIGOS SERVIAM para ir ao cinema. Para compartilhar desastres sobre encontros românticos. Para enfrentar reuniões chatas. Para chorar depois de terminar namoros. Para fazer dieta. Para beber. Para festejar.

Amigos não serviam para fazer sexo. Ou para cobiçar. Ou para inspirar cobiça simplesmente pelo modo como pousavam algumas caixas pesadas e preenchiam a calça jeans gasta.

Joe Jonas não era amigo dela. Porque, ai, Deus, ela já havia quebrado todas as regras da “amizade” do manual e só havia concordado com as condições dele há algumas horas.

Quando conversaram na cozinha, ele fora amigável e caloroso. Aquele sorriso pueril que ele lançara para ela quando oferecera ajuda com as entregas o fizera parecer tão charmoso e cativante. O completo oposto do macho bonitão, pensativo e quente que ela observara através de olhos cobiçosos na boate no último fim de semana. Era como se ele fosse duas pessoas em um só corpo.

E ela desejava ambas desesperadamente.

Demi não conseguia acreditar que havia pensado ser capaz de lidar com a coisa de ser meramente amiga dele. Agora, isolada em uma van de entrega com ele pelas últimas duas horas, ela definitivamente estava com segundas intenções.

Ele estava sendo tão malditamente maravilhoso. Não apenas oferecendo ajuda, mas ele havia se recusado a permitir que ela erguesse uma única caixa. Eles foram a dezenas de lojas e restaurantes, entregando bolos, tortas e doces para oferecer aos comensais noturnos, e bolinhos e bolo de café a outros, para os clientes que tomariam café da manhã no dia seguinte. Ele cativara os clientes dela, e a ela. Ele até mesmo dirigira, já que Demi odiava lidar com o tráfego. Ela se sentou no banco do carona da van da confeitaria, lendo a lista de lojas, tentando não notar como ele era grande e como a van parecia pequenina com ele dentro.

Ela também tentou não notar como ele estava maravilhosamente cheiroso. Como a risada grave a invadia, mais cálida e sensual do que uma brisa de verão. Como os cabelos curtos se curvavam um pouquinho atrás da orelha. Como o queixo levemente projetado dele era sólido e como o corpo era denso sob a camiseta apertada. Como ele a aquecia a um metro de distância.

E como ela o desejava muito, muito.

Especialmente depois da bomba folhada de creme. Foi a maldita bomba de creme que pôs o último prego sobre o caixão dela… e a umidade na calcinha.

Eles tinham uma caixa extra. Demi estava tão exausta por trabalhar tantas horas, tanto na confeitaria de terça a sábado, e na boate no fim de semana, que errou a conta. Ela empacotou uma caixa extra com duas dúzias das iguarias decadentes recheadas de ricota e creme. Assim que terminaram as entregas, graças principalmente às costas fortes de Joe – ai, Deus, aquelas costas fortes –, ela notou a caixa extra e percebeu seu erro.

Então, quando retornaram à confeitaria e pegaram o pequeno lote particular na traseira, ela lhe ofereceu um doce. Ele aceitou imediatamente, sem nem mesmo sair da van antes de pegá-lo. E vê-lo comer com tamanha estima visceral e sensual transformou Demi em uma trapalhona trêmula.

– Deus, estes são fantásticos. Não é surpresa esgotarem todo dia no Lovato’s – disse ele, enquanto lambia o centro cremoso do doce em forma de tubo.

Demi se remexeu no assento. Lambendo. Não era bom observar um homem fazer isso se você queria fazer sexo com ele e não podia.

Ele mordiscou um pouco da massa folhada.

Mordiscar. Também era ruim. Ela acrescentou o ato à sua lista mental de coisas a não observar.

Então ele mordeu e fechou os olhos num deleite extasiado. Ai, Deus. Morder… qualquer coisa que colocasse aquele olhar de prazer intenso no rosto dele estava absolutamente fora de questão.

Felizmente, ele terminou de comer a coisa tão rapidamente, devorando em três dentadas, que ela não teve tempo de fazer algo tolo como, digamos, oferecer a ele a língua para ser lambida, o seio para ser mordiscado e a parte interna da coxa para ser mordida.

– Você vai me deixar comer outro, não vai? – perguntou ele. Sem esperar por uma resposta, ele levantou do banco e se abaixou para alcançar a traseira da van. Havia prateleiras de metal presas a cada lado, com uma ilha no meio. Abrindo a única caixa remanescente na prateleira, ele a estendeu em direção a Demi.

– Vamos lá, coma um.

Ela não havia comido uma bomba folhada de creme voluntariamente desde a décima série do Ensino Médio, um dia depois de rasgar a calça enquanto tentava fazer um agachamento na aula de educação física. Ela rasgara com um som flatulento retumbante e ela quase abandonara a escola na época.

– Tsc, tsc.

Ele sorriu, os olhos brilhando sob a escuridão iminente. O crepúsculo havia caído enquanto eles estavam fazendo as entregas, e agora já passava das 20h. A livraria ao lado também estava fechada, as vagas particulares de estacionamento estavam vazias, e o pequeno terreno estava totalmente silencioso e deserto. Muito privativo.

Ela deveria sair do veículo e entrar na confeiteira. Ficar lá fora, numa quase escuridão, a sós com Joe, não era uma ideia muito boa. É claro, ficar dentro da loja fechada, sob a luz, a sós com Joe, provavelmente não seria muito mais seguro.

– Só uma provadinha. Como você sabe o quanto é boa na hora de fazer o negócio se nunca dá nem uma provadinha?

Quase engasgando, ela repetiu:

– O quanto sou boa na hora de fazer o negócio?

– Você entendeu. Fazendo os doces.

Sim. Claro. Foi isso que ela achou que ele queria dizer.

Um sorrisinho continuou a brincar naqueles lábios incríveis dele enquanto ele a observava, como se soubesse no que ela estava pensando. E tivesse colocado tais pensamentos na cabeça dela de propósito.

Saia. Agora.

Mas ela não segurou a trava da porta. Em vez disso, como uma criança atraída pelo vendedor de sorvete, ela se enfiou na traseira da van com ele. Não havia espaço para ficar de pé, mas Joe já havia se sentado no piso acarpetado. Uma perna estava esticada diante do corpo; a outra, dobrada e levantada. Ele estava escolhendo seu trajeto cuidadosamente por entre as caixas abertas de doces, como se buscando pela correta para satisfazer seu desejo.

Demi se sentou diante dele, as pernas cruzadas, perguntando-se se a temperatura da van havia subido uns cinco graus ou se era a imaginação dela. Considerando que era uma noite arejada de verão e que as janelas da frente estavam abertas, ela de algum modo duvidava que o ar tivesse ficado mais quente… apenas ela havia esquentado. Na verdade, ficar tão perto assim de Joe a estava fazendo pegar fogo.

– Vai permitir que eu seduza você com um? – perguntou ele, ainda olhando para a caixa, não para Demi.

Eles pareciam bons. Tão bons.

– Eu realmente não deveria.

– Só uma provadinha – sussurrou ele. Sem aguardar a resposta dela, ele pegou um doce, então colocou a caixa de volta na prateleira. Ele deslizou para frente… perto, tão perto que ela sentiu o calor dele lhe dominar a cabeça, e o perfume cálido e masculino lhe preencher os pulmões. Então passou uma das pernas sobre as pernas cruzadas dela, até o joelho direito dela roçar o quadril sensual e coberto pelo jeans dele.

Ela não se mexeu. Nem um centímetro.

– Não quer uma lambidinha? – murmurou ele, levando o doce aos lábios dela.

Olhando para o doce nas mãos dele, para a massa fresca de cor viva, para o creme claro de ricota escorrendo pela extremidade, de repente ela percebeu o quanto a coisa parecia fálica. A boca encheu d’água de desejo… ela queria lamber, provar, devorar.

Não o doce. Ele.

Quase gemendo, ela levou a boca ao doce, passando a língua pela massa folheada, roçando no dedo dele quando o fez. Ele se remexeu um pouco em reposta, como se não mais estivesse confortável com o jeito como havia se sentado. Pelo jeito como ambos haviam se sentado, ela rapidamente percebeu o porquê.

Ele estava duro como uma rocha, a ereção densa e longa de encontro à perna dela. Ela quase encolheu as duas pernas, a pressão em seu sexo exigindo alívio.

Demi mal conseguia pensar ou respirar. Incapaz de resistir, ela mexeu a perna um pouco, roçando de encontro a ele, e recebeu um gemido baixinho em resposta.

– Prove, Demi.

Ela provou. Imaginando que era ele que ela estava experimentando, mordiscou o recheio, roçando os lábios nele.

Não precisou convidar Joe para compartilhar um pedaço. Ele já estava lá, beijando-lhe o canto da boca, a língua passando rapidamente para limpar um pouco da doçura dos lábios dela.

– Gostoso – sussurrou ele.

Ah, muito gostoso.

Ela lambeu outra vez, mergulhando a língua dentro da concha de massa para sentir mais o sabor. Joe também foi mais além. Ele cobriu os lábios dela com os dele, roubando um pouco do creme da boca de Demi, as línguas se enredando por um instante longo e delicioso.

– Pegue o seu – sussurrou ela, com uma risada delicada quando ele se afastou para lhe oferecer mais uma lambida.

– Eu prefiro o seu – murmurou ele, levando a boca ao rosto dela, e então mais abaixo. Ele mordiscou o maxilar dela, raspando os lábios ao longo dele até encostar o nariz no ponto sensível logo abaixo da orelha dela. – Na verdade, eu prefiro você.

As palavras dele a invadiram, ecoando na cabeça de Demi. Com o hálito quente dele ao seu pescoço, a boca dele em sua pele, o corpo rijo irradiando calor a apenas centímetros de distância do dela, Demi não conseguia se lembrar de um único motivo pelo qual não deveria possuí-lo.

– Eu percebi. – Ela recuou o suficiente para descruzar as pernas. Sem pensar ou ponderar, ela as jogou sobre as coxas dele, chegando mais perto, tão perto que aquele cume denso no jeans dele pressionou a costura úmida do dela.

Ele arqueou para frente reflexivamente, roçando contra ela, e Demi gemeu. A umidade a inundou e o sexo inflou quase dolorosamente de encontro às roupas. Os clitóris pareceu dobrar de tamanho e ela pulou em cima dele, necessitando tanto chegar ao êxtase que quase podia sentir o gosto de tal sensação.

– Mais? – perguntou ele.

Ela arqueou com mais intensidade. Definitivamente queria mais.

Ele ergueu a bomba folheada de creme. Ela balançou a cabeça, então a jogou para trás. Queria ser a sobremesa agora. Sendo certo ou errado, estúpido ou não, ela desejava Joe Jonas demais para resistir a ele outra vez.

Quando eles saíssem da van, o mundo real retornaria. Ele ainda seria o ótimo cara da vizinhança que ela não podia namorar publicamente. Mas, por enquanto, ah, por enquanto, ela o desejava desesperadamente, com um desejo que crescera dentro dela por mais de uma década.

– Possua-me, Joe – sussurrou ela, dizendo “sim” à pergunta que ele não havia feito de fato.

Ele emitiu um som baixinho que podia ter sido involuntário: desejo ou até mesmo em triunfo. Sinceramente, Demi não se importava. Especialmente quando ele mordiscou o lóbulo dela, e então foi descendo pelo pescoço.

– Hum, você tem gostinho de açúcar e amêndoas. – Ele foi beijando até chegar à clavícula, mordendo levemente a nuca, e ela estremeceu.

Sem nunca tirar a boca do corpo dela, Joe esticou a mão e tirou o elástico que prendia o rabo de cavalo dela. Os cabelos densos caíram nas mãos dele e ele enredou os fios entre os dedos. Abarcando-lhe a cabeça e lhe dando apoio, ele empurrou as costas dela um pouco para, assim, ter melhor acesso ao pescoço.

Quando ela sentiu a umidade fria tocar a cavidade de sua garganta, arfou. Foi gostoso sentir o recheio de ricota na pele aquecida. Quando Joe o lambeu, foi maravilhoso.

Jogando-se para trás para se apoiar nos cotovelos, ela ficou observando através de suas pálpebras pesadas quando Joe começou a abrir os botões da blusa sem mangas dela. Depois que todos os botões foram abertos e mais um pedaço de pele foi revelado, ele esfregou o recheio em cima dela. Logo havia uma trilha de pontos do pescoço até o peito, no meio do decote e até a barriga.

Ele não os estava provando. Ainda não. Ela se contorceu e arqueou mais o corpo, desesperada para tê-lo, mas ele ignorou o apelo silencioso.

Quando ele soltou a blusa de dentro da calça dela, ela se abriu totalmente. Contorcendo-se, ela deixou que caísse pelos ombros, e então o observou devorá-la com os olhos. A respiração dele ficou audivelmente agitada quando ele viu o modo como os seios dela transbordavam no sutiã sumário. Arqueada para trás como estava, ela mal conseguia manter a peça no lugar, e um mamilo estava de fato espiando livremente acima da renda.

– Lindos – murmurou ele, num tom rouco. Ele ergueu o doce e passou um pouco do recheio sobre o mamilo.

Desta vez, ele não continuou. Parou para dar uma provadinha.

– Ai, Deus – gemeu ela, quando Joe se abaixou e cobriu seu mamilo com a boca, lambendo e sugando o recheio. Ele envolveu cada pedacinho, puxando o sutiã completamente para baixo, para ter acesso completo ao seio.

– Você é maravilhosa – disse ele, quando levantou uma das mãos para abarcá-la. Os dedos eram escuros e fortes de encontro à pele clara, e ela literalmente trasbordava na mão dele. – Você esconde muita coisa atrás daquele avental que usa normalmente.

Ela escondia muito mais atrás da máscara que usava de vez em quando. O pensamento lampejou na cabeça dela, mas ela o deixou de lado. Não era hora de pensar em seu alter ego… ou no que Joe poderia fazer se um dia descobrisse que elas eram a mesma pessoa.

Agora era hora de saborear. De se entregar.

Buscando o fecho do sutiã, ele o abriu a tirou a peça, segurando o outro seio quando foi libertado do tecido. Varrendo uma enorme quantidade de recheio com o dedo, com gotinhas de chocolate e tudo, ele lambuzou a ponta rija, então a devorou por completo, exatamente como havia feito do outro lado.

Ela apertou as pernas em volta dele, o calor irradiando dos mamilos úmidos até abaixo, indo diretamente para o meio das pernas. Ela aprumou o corpo, louca para ser libertada da calça jeans.

– Eu preciso…

– Eu sei – sussurrou ele. Ele levou a boca à de Demi para um beijo intenso que a fez se calar e lhe eletrocutou o cérebro. Ele tinha um sabor doce, quente e decadente.

Demi repuxava a camisa de Joe enquanto eles se beijavam, afastando-a para pudesse tirá-la dele. Então ela ficou perplexa, encarando com descrença a perfeição que era o corpo dele.

De roupa, ele era um homem incrivelmente em forma.

Sem roupa, ele era quase indescritível.

Tinha o corpo rijo, sem um grama de excesso, com um peito imenso e ombros abundantemente musculosos. Os braços enormes ondulavam quando ele se mexia, destacando uma tatuagem significativa: um logotipo dos fuzileiros navais. A quantidade perfeita de pelos encaracolados e escuros destacava o tamanho dele antes de rarear cintura e quadris abaixo, região na qual ele era incrivelmente esbelto.

– Ainda não terminei minha sobremesa – murmurou ele, quando ela segurou o cós de sua calça.

Ele jogou longe o pedacinho de bomba de creme e pegou mais uma na caixa. Tomando a mão de Demi, colocou os braços dela acima da cabeça até ela ter de se deitar no chão liso. Então foi acariciando o corpo dela até embaixo, beijando, mordiscando, lambendo todos aqueles pontos onde ele havia colocado creme do doce instantes antes.

– O sabor é mais doce agora – disse ele, quando mergulhou a língua no umbigo dela e a rodopiou ali. – Só precisava de mais um ingrediente para ficar absolutamente viciante.

Ela. O ingrediente do qual precisava era ela.

E ela precisava dele.

Das mãos dele. Da boca dele. Ai, céus, a boca dele. O corpo fantástico. E aquela ereção imensa e dura que ela era capaz de sentir de encontro à sua perna enquanto ele deslizava descendo pelo corpo dela.

Ele nem mesmo tirou a boca do corpo de Demi quando desabotoou a própria calça e a tirou quadris abaixo. Demi se levantou para ajudá-lo… e, sem querer, se ofereceu para ele de forma muito mais íntima.

Ele ficou bem em cima dela imediatamente.

– Joe! – arfou ela, e ofegou quando ele cobriu a fronte da calcinha minúscula com a boca, respirando contra o tecido, enviando espirais de prazer tépido bem ali onde ela mais precisava. – Por favor.

– Aposto que isto aqui vai ter um sabor ainda mais doce – sussurrou ele, quando afastou o cetim.

Demi mal conseguiu respirar quando ele baixou e retirou as roupas dela, até ela estar deitada nua debaixo dele. E ela ficou completamente fora de si quando ele pegou um novo doce e passou uma extremidade cremosa nos caracóis do sexo dela.

– Ah – gemeu ela.

Ele empurrou a parte interna das coxas dela e Demi abriu as pernas, dando a ele o acesso que ele exigira silenciosamente. Quando ele deu uma primeira lambida suave no recheio, espesso e abundante nos cachos dela, ela se ergueu do chão.

– Ah, definitivamente mais doce – disse Joe. Ele desceu mais, passando a língua em cada centímetro dela, comendo cada gota de creme melado como se fosse a melhor coisa que ele já tivesse experimentado.

Demi estava descontrolada, tremendo, arfando, dando pinotes. Desesperada por mais, ela não sabia se era melhor implorar ou permanecer quieta por temer que ele se distraísse de sua função.

Ele não se distraiu. E, antes que ela pudesse ter noção do que ele estava prestes a fazer, sentiu a massa folheada roçando em seu clitóris. Ela gemeu outra vez, sentindo o clímax crescer dentro de si. Quando ele a lambeu outra vez, estimulando o clitóris com a língua e os lábios, contornando e então sugando, ela finalmente ganhou o que estava esperando. O prazer irrompeu dentro dela, contraindo os quadris, enviando uma pulsação de calor pelo corpo.

Joe nem mesmo fez uma pausa, além de murmurar um “sim” suave, em reconhecimento ao orgasmo dela. Ele simplesmente continuou, deslizando o doce além… seguindo-o com a língua. Até finalmente começar a atuar no ponto delicado entre os lábios encharcados.

– Você não vai… não pode… – arfou ela.

Mas ele podia, e fez. Deslizou a ponta do doce na fenda úmida, fazendo uma dissonância de sensações correr dentro de Demi. A aspereza da massa delicada, a suavidade do recheio: ela nunca havia sentido algo assim. Era pecaminoso… erótico. Um pouco chocante. E ela estava adorando.

– Joe…

– Ainda não terminei a sobremesa. Embora esteja quase satisfeito – murmurou ele. Demi só desejava que ela estivesse.

Ela não ficou muito impaciente, no entanto, porque estava ansiosa demais para ver o que aquele suposto “rapaz bonzinho da vizinhança” iria ousar fazer em seguida.

Ele queria continuar jogando, obviamente. Então mergulhou o doce mais fundo, lentamente, até onde conseguia, e então o removeu lentamente. Fez outra vez, deixando Demi se perguntar quanto tempo iria levar até a massa se quebrar e o creme espesso preenchê-la.

Finalmente, quando ela pensou que fosse morrer em meio à lascívia selvagem do ato, ele começou a usar os dentes em vez de os dedos. Mordiscou pequenos pedaços quando o doce saiu de dentro dela, sussurrando palavras doces sobre o quanto o sabor era bom… sobre o quanto o ela era saborosa. Sobre o quanto era suculenta e gostosa.

As palavras dele eram quase tão excitantes quanto seu toque.

– Preciso me certificar de que lambi cada gota – sussurrou ele, assim que o último bocado de massa acabou. E ele o fez, investindo a língua e acariciando, dentro e fora, até ela perder a cabeça e chegar ao ápice outra vez.

Demi lançou a cabeça para trás, fechando os olhos, rendendo-se aos tremores de seu corpo, que pareciam durar para sempre. Quando ela finalmente se acalmou e abriu os olhos de novo, foi para encontrar Joe em cima dela.

Ela levantou as pernas, percebendo que as pernas dele estavam nuas. Os quadris esbeltos roçavam na parte interna das coxas dela, e a ereção espessa pesava sobre a pélvis de Demi. Gemendo, ela olhou para baixo.

– Deixe-me ver você.

– Sinta – sussurrou ele, enterrando o rosto no pescoço dela. Ele deslizou para cima e para baixo, a ereção entreabrindo os lábios lustrosos do sexo dela, atingindo o clitóris no ângulo perfeito.

– Ver e sentir – insistiu ela, deslizando o braço para entre os corpos deles para tocá-lo.

Ela tomou a ereção na mão, chocada com o tamanho e tepidez. Ele já havia colocado um preservativo, mas ela conseguia sentir a pulsação latejando através do látex.

– Você é maior do que aquele doce – disse ela, mordendo o lábio quando se deu conta do quanto Joe Jonas estava escondendo por sob suas roupas.

Ele gemeu e se aproximou mais, deslizando dentro dela um pouquinho por vez.

– Você é mais doce do que aquele doce. – Ele investiu um pouco mais, adentrando com uma moderação incrível. – E você definitivamente está cremosa o suficiente para dar conta de mim.

Ela não duvidava. Ele a havia excitado até levá-la às nuvens, e agora Demi o queria mergulhando totalmente dentro dela. Agarrando os quadris dele, ela enterrou as unhas no traseiro dele e se arqueou para ele.

– Possua-me, Joe. Preencha-me.

Ele pareceu se esquecer da moderação porque fez exatamente o que ela pediu, investindo forte e profundamente até Demi gritar por causa da sensação maravilhosa.

Ele a expandiu, incorporou-se a ela, então saiu e investiu outra vez.

– Ai, meu Deus – gemeu ela. – Isto é fantástico.

Mais do que fantástico. Era a perfeição absoluta. Fez valer cada um dos anos em que ela esperou.

Impulsionando de encontro a ele, Demi recebeu o que ele oferecia e exigiu ainda mais. Quando ficou frenética demais, ele desacelerou o ritmo, demonstrando tanto controle que ela quis soluçar de frustração. Mas ele não iria ceder, provocando-a com investidas lentas e profundas, e algumas até a metade. Ele a beijava com tanta frequência e tão profundamente que ela não tinha certeza se lembrava-se de como respirar quando ele não estava compartilhando o ar de seus pulmões.

Finalmente, no entanto, ela ouviu os pequenos gemidos que ele não conseguiu conter. Os quadris dele investiram com mais força, mais freneticamente, e ela se contorceu ao máximo a cada movimento.

– Não consigo… ah, Demi…

– Goze – pediu ela, sentindo mais um orgasmo crescendo dentro de si devido à fricção dos corpos colados. – Vou chegar lá com você.

Aquilo pareceu satisfazê-lo, o fato de ter a permissão dela, e ele finalmente ficou fora de si e deu a ela as investidas profundas e latejantes das quais ambos necessitavam. De novo. E de novo. Até que ele jogou a cabeça para trás e gritou assim que atingiu o clímax.

Ela chegou lá um segundo depois e envolveu as pernas em torno dele apertadamente.

Como se ciente de que o piso estava duro de encontro às costas dela, Joe tomou Demi nos braços e se deitou, puxando-a para ficar em cima dele. Ambos estavam ofegantes, arfando em busca de ar, e ele lhe beijou a têmpora, tirando os cabelos dela do rosto suado.

– Demi? Preciso lhe dizer uma coisa. – As palavras dele vieram aceleradas. Entrecortadas.

– Sim?

Fechando os olhos, ele jogou a cabeça sobre o piso.

– Vou chamá-la de doçura até o dia que eu morrer.
 
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Só tenho algo a dizer sobre esse HOT: FODÁSTICO!!! eu achei esse hot muito perfeito a\jhbj\kahsdad e vocês?? valeu a pena a espera???

tem poucas pessoas online ou vocês estão lendo e não estão comentando??? :/

btw Obrigada pelos comentários, e lembrem-se que quanto mais vocês comentam, mais rápido eu posto :)

I LOVE YOU <3

12 comentários:

  1. Respostas
    1. esta postado vários já!! eu espero que vc tenha gostado ;)

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  2. Ai.Meu.Deus o que foi isso????
    Eu to jogada no chão,me segura Rosana Sweet Hot é isso mesmo produçãoo? Jaoshaijska Eu juravaque seria com a Rosa e seria "picante,selvaagem" (só pra constar eu sou santa okay?) Oahsksh mas esse Sweet ficou perfeito *O* ai Deus morrida aq OMG kk bjos <3

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    1. esse HOT foi a perfeição, heim???
      se com Demi já foi essa safadeza imagine se fosse com Rosa o alter ego de Demi super tarada???? iam quebrar a van hasgdjahgsdbjasd
      eu tbm sou santa baby asgdhgasd
      Beijoos <3

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  3. Aí meu Deus, meu coração parou agora! O que foi isso? Esse hot foi sem dúvida o melhor! Cara esse capítulo foi demaiiiis.
    Preciso de mais capítulos :))
    Fabíola Barboza

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    1. não morre não Fabi!! jagdshadghasdg
      esse HOT esta muito perfeito, quem dera eu soubesse fazer um assim, mas vamos dar os créditos para a autora, ok??
      ainda tem mais hot chegando :)

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  4. PUTA Q PARIU MARI NAO PERA
    Q HOOT FOI ESSE??ESSE FOI O HOT NAO UM HOT PQ MDS
    Mds vlw mt a pena esperar
    Jesuis amado sem palavras
    Esse hot lacrou a fic pllmds para
    Eu to morta,largada;estirada no chao nesse exato momento :O *-*
    O q eu posso dizer?? Me diz?? Eu nao sei o q dizer disso apenas:QUERO MAIS
    Esse fim:" Vou chama-la de docura ate o dia q eu morrer" Sem palavras
    Quero um Joe desse mds Jesuus perfeicao, foi mt quentee
    Vai ter hot com a "Rosa ner? Tem q ter pra lacrar mais ainda
    To amando ♥♥♥♥
    Posta Logo
    Xoxo ♥

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    1. ESSE HOT FOI TUDO NÉ?? KAHSDAHDKJAD
      eu sabia que ia valer muito a pena esperar, eu falei a vcs, e os próximos tbm vão valer muito a pena esperar jashdkjshdkdas
      vai ter mais HOT, aguarde...
      e ele vai chamar ela de doçura mesmo ela se irritando kkkkkkkkk
      todas nós queremos um Joe desse em nossas vidas dhghadsj
      era pra ter Hot com a Rosa, mas além dele ser um filho da puta pq ele diz/demonstra que gosta de Demi e ia transar com a Rosa,?? Demi ia bater nele jahsdbkjashdbasd
      Beijooos <3

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  5. Ameeeeei ... Cara .. Q hot foi esse ??? .. Omg

    poosta maiss

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    1. fico muito feliz em saber que vc amou!!
      Esse hot foi fodástico!!

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  6. Oie Mari!! Que hot foi esse!!??!
    MARAVILHOSO!!! Incrível mesmo!!
    Obrigada por postar esses caps perfeitos!! Bju!!

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    1. Oie minha linda *--*
      esse hot foi perfeito, né?? eu sabia que vc ia amar!!!
      obrigada a vc por sempre acompanhar o blog e sempre comentar, Beijoos <3

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