12.6.14

Suave - Capitulo 16

 
Capitulo 34 de "A Sexóloga" -> AQUI
 
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JOE IMPROVISAR com o nome dela a impressionara.

Demi não queria admitir, mas era óbvio. Quando Joe dissera todas aquelas coisas positivas a respeito dela, ganhara um lugar no coração dela. Era banal, e ela sabia que ele costumava dizer o mesmo para qualquer mulher que se aproximasse, mas fora simpático. Patético, porém simpático.

O jantar acabou. As louças foram lavadas pelos dois ao mesmo tempo, o que foi maravilhoso e também constrangedor, porque os dois se acotovelavam. Joe foi para a rede, no convés superior, e ela escovava os dentes, usando uma das escovas novas que ele mantinha em estoque. Claro. Ele era o perfeito anfitrião. Acostumado a receber mulheres que passavam a noite no iate dele.

Demi se olhou no espelho enquanto escovava os dentes, com a boca cheia de espuma.

Você está se apaixonando por ele.

Ela sacudiu a cabeça, cuspiu a pasta e enxaguou a boca. Não. Não estava se apaixonando por ele. Simplesmente gostava dele.

A-hã…Conte outra mentira.

Tudo bem. E daí, se estava se apaixonando por ele? Não daria em nada por vários motivos: o principal deles era o fato de que ele estava navegando até Key West para impedir o iminente casamento da ex-namorada.

Ela sentiu o coração despencar até o estômago.

Como desejaria poder sair daquele barco e voltar para St. Michael! Voltar à vida equilibrada e normal, ocupada com pacientes a quem deveria atender, longe das ondas enganosas, dos golfinhos encantadores e do sorriso supersexy de Joe Jonas.

Ela sentiu uma profunda tristeza. Nunca se sentira tão isolada. Estava sozinha com Joe. Não podia sequer telefonar e pedir conselhos para os amigos e familiares. Como iria sobreviver aos próximos dias? Desejando-o, ansiando por Joe, mas sem poder tê-lo, porque ele queria outra mulher.

O coração de Demi se apertava de angústia. O que havia de errado com ela? Por que se sentia tão magoada quando não tinha o direito de se sentir daquele jeito? Não tinha direito de sentir nada. Demi tocou os lábios.

Ele podia não querê-la, mas a beijara.

Só porque você estava à mão. Não ache que foi por outro motivo. Ela sabia muito bem, mas havia um enorme sinal de esperança luzindo lá no fundo. Tudo é possível, certo?

Não aquilo. A relação dela com Joe era impossível por motivos que iam além do fato de que ele desejava Taylor Swift. Ele era muito rico, e ela, da classe média. Ele gostava de se divertir, e ela, de trabalhar. Ele era bonito, e as mulheres caíam aos pés dele, enquanto ela, no máximo, tinha uma boa aparência. Ela não poderia competir com modelos, atrizes e socialites que imploravam pela atenção de Joe, nem que quisesse.

Demi só precisava aguentar mais alguns dias. Era tudo o que tinha de fazer.

É, como se fosse ser fácil. A não ser que ela quisesse ficar na cabine pelo resto da viagem, não tinha como se manter longe dele.

A melancolia se instalou no peito de Demi como se fosse uma alga venenosa. Ela ficaria ali, lamentando e sentindo pena de si mesma, ou iria tomar alguma providência?

Mas a pulsação dela acelerava só de pensar em fazer alguma coisa. Não pense. Apenas aja. Pensar só a fizera recuar por tanto tempo.

Descalça, ela pulou por sobre a cama, pegou a maçaneta e abriu a porta da cabine, atravessou o corredor do convés inferior e foi até a escada. Quando colocou a mão no corrimão gelado, parou imediatamente.

Os pés congelaram no primeiro degrau.

O que estava fazendo?

O que achava que iria acontecer quando chegasse lá em cima? Que os dois fariam amor intensa e apaixonadamente na rede? E, se fizessem? O que aconteceria depois? Ele velejaria na direção do pôr do sol com Taylor e a deixaria profundamente magoada, sentindo pena de si mesma por ter seguido um impulso que não a levaria a lugar algum.

Por que teria de levar a algum lugar? Ela não poderia apenas se divertir? O que havia de errado nisso? O que Joe dissera durante o jantar? Nem tudo precisa ser terminado. Algumas coisas estão destinadas a ser temporárias.

Não. Ela não seria a lâmina com a qual Joe costumava se cortar. Ele estava tentando provar que não era mais um playboy inconstante. Estava tentando se firmar. Ela não podia ser a tentação que iria derrubá-lo.

Devagar, ela se afastou da escada.

Vá para a cama. Deixe para amanhã. Amanhã você pensa no assunto.

Sim, Scarlett O’Hara, amanhã é outro dia.

Mas, por enquanto, a noite parecia se esticar e não ter fim, e a aurora parecia estar a centenas de anos-luz.

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Oii, eu de novo :) esqueci de postar a mini-fic mais cedo, mas está aí... continuem comentando na "A Sexóloga" e aqui na mini-fic, quem sabe, depois eu posto mais, ok?? Beijoos meus lindos, senti tanta falta de vocês <3

ps. eu estou vendo aqui, talvez eu baixe o whatsapp para mim, aí se eu baixar, eu crio um grupo aqui pro blog e depois peço o numero de vocês para eu adicionar, ok?? <3

5 comentários:

  1. Mari, essa mini fic ta tao, mas tao perfeita e eu to amando muito muito mesmo <3 por favor, posta logo, e sim, cria um grupo no Whats <3 beijos

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  2. Amando muito essa mini fic :)
    Gente eles são uma confusão de sentimentooos... Poosta mais :)
    Fabíola Barboza

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  3. perfeito *-*
    ansiosaa para saber o que vai acontecer....
    posta logooo
    beijos

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  4. ameei <3 posta mais please!
    amor, pode divulgar meu blog? http://jemi-anewstory.blogspot.com.br/ obg, beijinho

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